sexta-feira, 29 de junho de 2012

Papa aprova beatificação de Nhá Chica


O papa Bento XVI aprovou nesta quinta-feira, 28, a publicação do decreto que abre caminho à beatificação da leiga brasileira Francisca de Paula de Jesus (1810-1895), conhecida como “Nhá Chica”.
O documento reconhece um milagre atribuído à intercessão da futura beata nascida no Estado de Minas Gerais e neta de escravas, que não sabia ler nem escrever. Trata-se da cura de um problema grave no coração da professora aposentada Ana Lúcia Meirelles, que coincidentemente completa 67 anos nesta quinta-feira.
Este reconhecimento encerra o processo que leva à beatificação de um fiel católico, penúltima etapa para a declaração da santidade. A partir de agora, a cerimônia de beatificação será agendada pelo bispo da diocese de Campanha (MG), dom Diamantino.
Na edição de dezembro de 2011, a revista FAMÍLIA CRISTÃ, publicou uma reportagem sobre o testemunho de fé da venerável Nhá Chica. Confira:
Nhá Chica
No povoado de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno, distrito de São João del-Rei (MG), a 182 quilômetros da capital, Belo Horizonte (MG), em 1808 nasceu Francisca de Paula de Jesus. Ela é conhecida popularmente como Nhá Chica. Pouco tempo depois, sua família se mudou para a cidade de Baependi, no sul de Minas, onde viveu até 14 de junho de 1895, data de seu falecimento, porém só foi sepultada dia 18 de junho no interior da capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição, construída por ela.
Filha e neta de escravos, Francisca de Paula de Jesus ficou órfã aos dez anos. Mulher humilde, fervorosa devota de Nossa Senhora da Conceição, passou a vida inteira dedicando-se à prática da caridade. Ainda em vida foi chamada de A Mãe dos Pobres. Era respeitada por todos os que a procuravam, desde os
mais humildes aos homens do Império. Durante 30 anos, reuniu doações para construir a capela de Nossa Senhora da Conceição, onde hoje funciona o Santuário da Conceição em Baependi.

Beatificação e canonização
Nhá Chica, ainda em vida, passou a ser aclamada pelo povo como a Santa de Baependi. Desde 1991 é reconhecida como Serva de Deus, título que recebeu oficialmente da Congregação para as Causas dos Santos do Vaticano.
Em 18 de junho de 1998 foi feito o reconhecimento dos seus restos mortais, na presença de autoridades eclesiásticas, de membros do Tribunal Eclesiástico pela Causa de Beatificação de Nhá Chica, da Comissão Histórica e de médicos legistas. Ainda em 1998, esse Tribunal Eclesiástico apresentou à Diocese de Campanha (MG) um  provável milagre que foi enviado para ser analisado pelo Vaticano.

O milagre
Em 2007 uma graça foi atribuída a Nhá Chica. Ana Lúcia Meirelles Leite curou-se de um problema congênito muito grave no coração, sem precisar passar por cirurgia, apenas pelas orações à Nhá Chica. O fato se deu em 1995. A graça foi aceita pelo Vaticano, que analisa o pedido de beatificação. No dia 8 de junho de 2010, a Congregação para as Causas dos Santos deu parecer favorável às virtudes da Serva de Deus Nhá Chica.
No dia 14 de janeiro de 2011, o papa Bento XVI aprovou o decreto dessa Congregação sobre as virtudes heroicas da Serva de Deus. Nhá Chica pôde receber o título de Venerável e está mais próxima da beatificação. Em 13 de outubro de 2011 a Comissão Médica da Congregação para as Causas dos Santos, depois de analisar o possível milagre da cura da professora Ana Lúcia, declarou que a cura não tem explicação científica. Conheça mais acessando: www.nhachica.org.br

29 de junho - São Pedro e São Paulo

A solenidade de São Pedro e São Paulo (29 de junho), quando cai em dia de semana, é comemorada no Brasil, no domingo seguinte, como foi determinado na VII Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Portanto, na Liturgia, a celebração deste ano, será no dia 1o. de julho. 

A solenidade de são Pedro e de são Paulo é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Já no século IV havia a tradição de, neste dia, celebrar três missas: a primeira na basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na basílica de São Paulo Fora dos Muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde as relíquias dos apóstolos ficaram escondidas para fugir da profanação nos tempos difíceis. 

E mais: depois da Virgem Santíssima e de são João Batista, Pedro e Paulo são os santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico. Além do tradicional 29 de junho, há: 25 de janeiro, quando celebramos a conversão de São Paulo; 22 de fevereiro, quando temos a festa da cátedra de São Pedro; e 18 de novembro, reservado à dedicação das basílicas de São Pedro e São Paulo. 

Antigamente, julgava-se que o martírio dos dois apóstolos tinha ocorrido no mesmo dia e ano e que seria a data que hoje comemoramos. Porém o martírio de ambos deve ter ocorrido em ocasiões diferentes, com são Pedro, crucificado de cabeça para baixo, na colina Vaticana e são Paulo, decapitado, nas chamadas Três Fontes. Mas não há certeza quanto ao dia, nem quanto ao ano desses martírios. 

A morte de Pedro poderia ter ocorrido em 64, ano em que milhares de cristãos foram sacrificados após o incêndio de Roma, enquanto a de Paulo, no ano 67. Mas com certeza o martírio deles aconteceu em Roma, durante a perseguição de Nero. 

Há outras raízes ainda envolvendo a data. A festa seria a cristianização de um culto pagão a Remo e Rômulo, os mitológicos fundadores pagãos de Roma. São Pedro e são Paulo não fundaram a cidade, mas são considerados os "Pais de Roma". Embora não tenham sido os primeiros a pregar na capital do império, com seu sangue "fundaram" a Roma cristã. Os dois são considerados os pilares que sustentam a Igreja tanto por sua fé e pregação como pelo ardor e zelo missionários, sendo glorificados com a coroa do martírio, no final, como testemunhas do Mestre. 

São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro papa da Igreja. A ele Jesus disse: "Tu és Pedro e sobre esta pedra fundarei a minha Igreja". São Pedro é o pastor do rebanho santo, é na sua pessoa e nos seus sucessores que temos o sinal visível da unidade e da comunhão na fé e na caridade. 

São Paulo, que foi arrebatado para o colégio apostólico de Jesus Cristo na estrada de Damasco, como o instrumento eleito para levar o seu nome diante dos povos, é o maior missionário de todos os tempos, o advogado dos pagãos, o "Apóstolo dos Gentios". 

São Pedro e são Paulo, juntos, fizeram ressoar a mensagem do Evangelho no mundo inteiro e o farão para todo o sempre, porque assim quer o Mestre.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Dia Internacional da Luta contra o Uso e o Tráfico de Drogas e Dia Nacional de Combate às Drogas

A ONU designou o dia 26 de junho como o Dia Internacional da Luta contra o Uso e o Tráfico de Drogas. O Brasil adotou-o com o Dia Nacional de Combate às Drogas, cujas comemorações nas escolas e entidades se estendem por mais de uma semana, tal a importância que o tema suscita em toda a sociedade. 

Atualmente, obter informação sobre drogas é muito fácil, pois o acesso aos meios de comunicação (televisão, revistas, internet etc.) é viável para todos, independentemente do nível econômico da pessoa. Se, por um lado, essa facilidade de informação pode ser esclarecedora quando as drogas são abordadas com seriedade, por outro lado, pode ser uma porta aberta para o consumo delas, uma vez que há muitas propagandas a favor do vício, direta ou indiretamente, sobretudo nas novelas. Muitas vezes, os próprios pais incentivam seus filhos ao consumo de drogas, por meio de exemplos pessoais ou mesmo por brincadeira. 

Pais e educadores precisam estar bem informados sobre os perigos e as conseqüências das drogas e conservar com os filhos de maneira franca, pois o diálogo é o melhor caminho. 

A dependência química é uma doença crônica e reincidente, caracterizada pelo consumo compulsivo de drogas. Por isso, é indispensável a ajuda de um profissional competente. Por mais que as drogas sejam atraentes e prazerosas no início, a realidade do vício é bem diferente. O viciado passa por uma experiência terrível de angústia, insegurança e medo. A família sofre tanto quanto ele. Muitas delas são destruídas durante esse processo. O vício pode ser tratado, mas o sucesso desse tratamento depende de uma variedade de fatores. 

O tráfico de drogas movimenta muito dinheiro, razão pela qual não se pode negar que a empresa do narcotráfico seja altamente poderosa e perigosa. A campanha dos traficantes é mais eficaz do que todas aquelas efetuadas contra as drogas. Por isso, não se deve ter a ilusão de que as drogas serão combatidas facilmente. É preciso implantar outras medidas repressivas e, sobretudo, preventivas. É na família, portanto, que deve começar a luta contra o narcotráfico, com continuidade nas salas de aula, para que os jovens sejam reeducados e reintegrados ao convívio social, livres do vício e da violência.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

PEGADAS NA AREIA


 Um dia eu tive um sonho...
 Sonhei que estava andando na praia com o Senhor...
E no céu passavam cenas de minha vida. Para cada cena que passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia:
Um era meu e o outro do Senhor.
Quando a última cena da minha vida passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia, e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia.
Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiantes da minha vida.
Isso entristeceu-me deveras e perguntei então ao meu Senhor:
- Senhor, tu não me disseste que, tendo eu resolvido te seguir, tu andarias sempre comigo, em todo o caminho?
Contudo, notei que durante as maiores tribulações do meu viver, nos momentos das maiores dificuldades, havia apenas um par de pegadas na areia.
Não compreendo por que nas horas em que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixaste sozinho.
O Senhor me respondeu:
- Meu querido filho. Jamais te deixaria nas horas de prova e de sofrimento. Quando viste na areia, apenas um par de pegadas, eram as minhas.
Foi exatamente aí, que te carreguei nos braços.




Comentário do Blog:





O Senhor nunca nos permite carregar uma carga maior do que podemos aguentar. Quando achamos que está insuportável a nossa cruz, é porque não estamos permitindo que Ele nos ajude a carregá-la. É quando nos afastamos da sua face e achamos que somos auto-suficientes.


Permita que o Senhor Jesus ajude a aliviar o seu fardo, pois Ele não quer o nosso sofrimento, mas sim, a nossa felicidade.


Ele mesmo nos disse em : Mt 11, 28-30 "Venham para mim todos vocês que estão cansados de carregar o peso do seu fardo, e eu lhes darei descanso. Carreguem a minha carga e aprendam de mim, porque eu sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para suas vidas. Porque a minha carga é suave e o meu fardo é leve."

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Compêndio apresenta Maria, toda de Deus e tão humana


Obra se prolonga em blog e enriquece a experiência e a intimidade com a Mãe de Deus.

Concebido como um texto-base para o estudo de mariologia em cursos de iniciação teológica para leigos e para cursos de seminários e acadêmicos de teologia, a obra Maria - Toda de Deus e tão humana, escrita pelo doutor em Teologia Afonso Murad, chega para atender também aos líderes cristãos de diversas pastorais, movimentos e comunidades, bem como àqueles que buscam conhecimentos consistentes e atualizados sobre Maria, a mãe de Jesus. Trata-se de uma edição atualizada e ampliada do livro homônimo (que recebeu quatro edições no Brasil), publicada por Paulinas em parceria com a Editora Santuário, que abre a coleção Peregrina na fé.  
Murad tenta responder às perguntas que captou de alunos, colegas teólogos, agentes de pastoral e líderes de comunidades, adicionando muitos elementos originais ao texto anterior. O autor consegue dosar a riqueza de sentido das narrativas e das comparações com a precisão dos conceitos; resgata os dados fundamentais da Bíblia e da Tradição Eclesial, articulando-os com as correntes teológicas atuais; e apresenta uma mariologia em estreita ligação com outras disciplinas teológicas, como a teologia bíblica, a cristologia, a trindade, a antropologia teológica, a liturgia e a escatologia.
 
Outra novidade desta reedição é a interface das linguagens. Além de enriquecer o livro com breves textos complementares de vários autores ao final de cada capítulo, Murad, atento às novas linguagens e a interatividade com o leitor, deixa que sua obra se prolongue no blog <www.maenossa.blogspot.com>. Lá, o leitor encontra mais textos, além de músicas e clipes, e pode deixar suas opiniões e perguntas.
 
Título: Maria - Toda de Deus e tão humana - Compêndio de Mariologia
Autor: Afonso Murad
Coleção: Peregrina na fé 
Formato: 15,5 x 23,0
264 págs.
Código: 521345
Preço: R$ 22,50

terça-feira, 19 de junho de 2012

Albertina Berkenbrock: jovem mártir pela pureza


Beata Albertina BerkenbrockNeste dia 15 de junho, a Igreja celebra a memória da Bem-aventurada Albertina Berkenbrock, jovem morta de forma trágica na comunidade rural de São Luiz, no interior de Santa Catarina, em 1931, aos 12 anos.
Albertina nasceu em 11 de abril de 1919, em São Luís, numa família de origem alemã, simples e profundamente cristã. No dia 15 de Junho de 1931, Albertina estava apascentando os animais de propriedade da família quando o pai lhe disse para ir procurar um bovino que se tinha distanciado. Num campo vizinho encontrou Idanlício Cipriano Martins – conhecido com o nome de Manuel Martins da Silva, era chamado pelo apelido de Maneco – e perguntou-lhe se tinha visto o animal passar por ali. Ele respondeu que sim, acrescentando que o tinha visto ir para o bosque próximo dali e ofereceu-se para a acompanhar e ajudar na busca. Mas, ao chegarem perto do bosque, Maneco tentou violentá-la e ela resistiu. Então, Maneco pegou um canivete e a degolou. A jovem morreu imediatamente.
No funeral de Albertina participou um elevado número de pessoas e todos diziam já que era uma "pequena mártir", pois dado o seu temperamento, a sua piedade e delicadeza, eram convictos de que tinha preferido a morte ao pecado. Em 20 de outubro de 2007, cerca de 10 mil pessoas acompanharam a cerimônia de beatificação de Albertina Berkenbrock, na praça da catedral de Tubarão (SC).

Testemunho de familiares

Beatificação de Albertina em Tubarão (SC)Veridiana da Rosa Leite e Arielle Cristina Fragnani da Silva são primas em terceiro e quarto grau respectivamente de Albertina. Embora não tenham conhecido pessoalmente a beata, relatam testemunhos transmitidos pela família sobre a mártir.
Para Arielle, o aspecto mais marcante da Beata Albertina antes do martírio foi sua religiosidade. “Ela se destacou como aluna do curso de catecismo preparatório para a primeira comunhão. O professor Hugo Berndt, que ministrou o catecismo, disse que seus olhos brilhavam enquanto ele falava, deixando transparecer seu interesse e sua compreensão”. A prima também contou que Albertina participava da missa com a família aos domingos, “distinguindo-se pelo recolhimento e devoção com que se portava”. “Ela não tinha as futilidades das outras meninas e tomava muito a sério as orações. Apesar de ter recebido uma formação religiosa comum, os efeitos nela foram profundos”, disse.

“Minha avó, Marta Henrique Berkenbrock da Rosa, ajudou a limpar o corpo, e costumava dizer que ela estava ensopada de sangue. De fato, suas roupas, o chão e até os galhos das árvores testemunharam a sua resistência”, relatou Veridiana.
Ariele enfatizou o que tornou a Beata Albertina conhecida e amada foi uma ação especial da graça. “A sua coragem em dizer não e entregar a vida por amor à virgindade é o principal motivo da difusão do seu culto. O seu exemplo fala por si mesmo e atinge o fundo dos corações”.

Muitas graças foram obtidas pela intercessão da garota. Na capela erguida no local do martírio há incontáveis ex-votos, que testemunham numerosas graças recebidas por sua mediação. Apesar de não faltarem esses testemunhos, seu processo de beatificação não exigiu qualquer milagre por se tratar de uma mártir. Porém, os milagres, serão indispensáveis para a canonização, cujo processo está em andamento.

Intecessora da JMJ 2013

No último dia 27 de maio, a Beata Albertina foi anunciada entre os nomes dos santos e beatos que serão intercessores da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), marcada para os dias 23 a 28 de julho de 2013, no Rio de Janeir. A jovem mártir brasileira será invocada entre os jovens como “virtuosa nos valores evangélicos”.

NÃO É ENGRAÇADO...?

 Não é engraçado como R$10,00 parece tanto quando o levamos à igreja e tão pouco quando vamos ao shopping?
Não é engraçado como uma hora é tão longa quando servimos a Deus, mas tão curta quando assistimos a um jogo de futebol ou nos divertimos?
Não é engraçado como duas horas na igreja parecem mais longas do que quando assistimos a um filme?
Não é engraçado como não achamos as palavras quando oramos, mas elas estão sempre na ponta da língua para conversarmos com um amigo?
Não é engraçado como ficamos excitados quando um jogo vai para a prorrogação, mas reclamamos quando o sermão da Missa dura mais que o normal?
Não é engraçado que achamos cansativo ler um capítulo da Bíblia, mas achamos tão fácil ler 100 páginas do último romance de sucesso?
Não é engraçado como queremos sempre as cadeiras da frente no teatro ou num show, mas sempre sentamos no fundo da igreja?
Não é engraçado como precisamos de 2 ou 3 semanas de antecedência para agendar um compromisso na igreja, mas para outros programas, estamos sempre disponíveis?
Não é engraçado como temos dificuldade de aprender a evangelizar mas, como temos facilidade para aprender e contar a última fofoca?
Não é engraçado como acreditamos em tudo que sai nos jornais mas, questionamos várias coisas da Bíblia?
Não é engraçado como sentimos vergonha de conversar sobre religião ou mesmo de dizer que somos católicos numa roda de amigos mas, nos sentimos à vontade para julgarmos a vida alheia?
Não é engraçado como mandamos milhares de piadas pelo e-mail, que se espalham como um incêndio mas, quando são mensagens sobre o Senhor, as mandamos para poucos amigos mais íntimos?Não é engraçado como todo mundo quer ir para o céu, desde que não tenha que acreditar, dizer ou fazer nada?


Comentário do Blog:
É queridos amigos e amigas, será que nos enquadramos em algum dos ítens acima? Se sim, será que não devemos nos preocupar mais com as coisas de Deus, e dar a Deus o valor e o lugar que Ele merece em nossas vidas?

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Paulinas celebram 97 anos



 Dia 15 de junho de 1915 teve início, em Alba, Itália, o Laboratório feminino, ou seja, oficina de costura para moças, que, segundo um relatório entregue ao bispo, tinha "por finalidade ensinar trabalhos femininos às jovens, instruir e formar boas catequistas". Este era o nucleo das futuras Filhas de São Paulo (Paulinas).

No dia 27 deste mesmo mês, Teresa Merlo, de Castagnito, passou a fazer parte do grupo. Ela diz: "Quando vi o senhor Teólogo (padre Tiago Alberione) pela primeira vez, e ele me falou sobre a nova Instituição de Filhas que viveriam como Irmãs, fui tomada de súbito entusiasmo". Tecla (nome dado a Teresa) foi a primeira Filha de São Paulo.

As jovens que faziam parte do grupo do Laboratório feminino eram todas associadas à Liga Catequética da Paróquia São Damião. Lá frequentavam a Missa de manhã e faziam a Visita ao Santíssimo Sacramento, lá faziam as confissões e ouiam as conferências do pároco, Cônego Chiesa.

No início, a missão consistia em compor e produzir, na gráfica, textos que depois eram disponibilizados numa pequena livraria.

Em 1918, receberam o primeiro apelo missionário do próprio fundador, o bem-aventurado Alberione: "Deus lhes oferece uma excelente ocasião para fazer o bem. Trata-se de assumir um jornal diocesano, dirigi-lo, compô-lo e imprimi-lo, e tudo isto em Susa". "Como fazê-lo?", perguntaram. Só uma delas, Emília, sabia compor. Alberione respondeu: "Vocês vão à Escola Tipográfica e aprendam, e Deus, Nossa Senhora e São Paulo as ajudarão".
Assim, partiram para Susa, no dia 22 de dezembro de 1918. Eram cinco, sendo três adolescentes.

O jornal "La Valsusa", publicação suspensa há três anos, deveria reiniciar sua publicação no dia 1o. de janeiro de 1919. Reiniciou-se a publicação e a tiragem foi aumentando. O trabalho tipográfico também se desenvolveu. A nova tipografia recebeu o nome de São Paulo para a alegria de todas. Em alguns meses, outras jovens passaram a fazer parte do grupo e a pequena família atingiu o número do colégio apostólico: 12.

As Filhas de São Paulo tiveram assim uma origem humilde e escondida. Surgiram sem nome, sem casa, sem que ninguém as notasse. O grão de mostarda é também uma das menores sementes.

Hoje, Paulinas celebram 97 anos da Fundação, daquele início discreto e humilde, em 52 nações, nos cinco continentes.

A vida das Filhas de São Paulo pode ser definida como uma vida para o Evangelho.
Se o pão é muito importante para fornecer alimento e garantir uma vida digna para todos, é igualmente urgente partilhar o pão do Evangelho, para saciar a fome de verdade e de Deus em cada pessoa.

Alberione convidava a concentrar a missão na Palavra de Deus, e abria-se a todas as formas de comunicação quando dizia: "não só falar sobre religião, mas falar de tudo, cristãmente." Assim, Paulinas buscam sempre novos caminhos para o Evangelho ser comunicado.

terça-feira, 12 de junho de 2012

CICATRIZES

Há alguns anos, em um dia quente de verão, um pequeno menino decidiu ir nadar no lago que havia atrás de sua casa. Na pressa de mergulhar na água fresca, foi correndo e deixando para trás os sapatos, as meias e a camisa. Voou para a água, não percebendo que enquanto nadava para o meio do lago, um jacaré estava deixando a margem e entrando na água. Sua mãe, em casa, abservava o filho pela janela quando viu o jacaré aproximando-se do menino. Ela saiu correndo para o lago, gritando para seu filho o mais alto que conseguia. Ouvindo sua voz, o pequeno se alarmou, deu um giro e começou a nadar de volta ao encontro da mãe. Mas era tarde... Assim que ela o alcançou, o jacaré também o pegou.
A mãe agarrou seu menino pelos braços enquanto o jacaré agarrou seus pés. Começou então, um cabo-de-guerra incrível entre os dois. O jacaré era muito mais forte do que a mãe, mas a mãe era por demais apaixonada pelo seu filho para deixá-lo ir. E começou a gritar, a pedir socorro.
Um fazendeiro que passava por perto ouviu os gritos, pegou uma arma e disparou contra o jacaré. De forma impressionante, após semanas e semanas no hospital, o pequeno menino sobreviveu.
Seus pés ficaram extremamente machucados pelo ataque do animal e, em seus braços, os riscos profundos onde as unhas de sua mãe estiveram cravadas, no esforço de segurar o filho que ela tanto amava.
Um repórter de jornal que entrevistou o menino após o trauma, perguntou-lhe se podia mostrar as cicatrizes deixadas pelos dentes do jacaré. O menino mostrou seus pés e, então, com grande orgulho, disse ao repórter:
- "Mas olhe em meus braços! Eu tenho cicatrizes em meus braços também! Eu as tenho porque minha mãe não deixou eu ir."

Comentário:
Você e eu podemos nos identificar com esse pequeno menino. Nós também temos muitas cicatrizes. Não, não a de um jacaré ou qualquer coisa assim tão dramática, mas as cicatrizes de um passado doloroso. Algumas delas são feias e causam-nos profunda dor.
Mas, algumas feridas, meu amigo, minha amiga, são porque Deus se recusou a nos deixar ir. E enquanto você se esforçava, Ele estava lhe segurando.
E se hoje o momento é difícil, talvez o que esteja lhe causando dor seja Deus cravando-lhe Suas unhas para não lhe deixar ir. Lembre-se do jacaré e muito mais...
Lembre-se d'Aquele que mesmo em meio a tantas lutas nunca vai lhe abandonar e, certamente, vai fazer o que for necessário para não lhe perder, ainda que para isso seja preciso deixar-lhe cicatrizes.

A Igreja Católica e os santos juninos

Uma mistura entre aspectos culturais e religiosos. São assim os festejos que ocorrem no mês de junho.
A Igreja celebra neste mês Santo Antônio, São Pedro e São Paulo, São Marçal e o popular São João Batista. Ao longo dos anos, a tradição popular mesclou-se à devoção, e em alguns momentos, os aspectos de ambas chegam a entrelaçarem-se. Até hoje, as pessoas aderem a certos aspectos juninos sem saberem sua origem ou até mesmo seu significado. Helen Barata, por exemplo, dança, todos os anos, em quadrilhas juninas, mas desconhecia a origem das danças e não sabia que elas estiveram ligadas em alguns momentos, a aspectos religiosos. Apesar de comumente pessoas acharem que os festejos do mês de junho tiveram origem no Nordeste brasileiro, a tradição teve início na Europa e foi ganhando aspectos específicos em outros países, inclusive no Brasil. As palavras afrancesadas nas quadrilhas são indícios da sua origem.

Existem duas explicações para o termo “festa junina”. Na primeira ela teria surgido em função das festividades que ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que essas festas têm origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina. De acordo com historiadores, as festas foram trazidas para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial. Na época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. As típicas quadrilhas juninas foram inspiradas pela dança marcada dos nobres franceses. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha. Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais (indígenas, afro-brasileiros e de imigrantes europeus) e também religiosos das regiões do Brasil. 
Sobre a origem das festas juninas, Monsenhor Raimundo Possidônio da Mata, historiador, se reporta à Idade Média, sobretudo à Península Ibérica, onde a devoção popular destacou as festas dos Santos muito conhecidos ali. “Algumas festas nasceram em substituição às festas pagãs, que ocorriam na sociedade local ou nacional, sobretudo depois da afirmação do Cristianismo como religião oficial em muitos lugares. Não seria admissível continuar celebrando festas pagãs numa sociedade que assumiu a fé cristã como religião do povo”, explica.

A origem dos festejos populares também está ligada a fenômenos naturais, inclusive ao solstício, um fenômeno ligado à rotatividade da terra em torno do sol. Chama-se de solstício às posições em que a Terra se encontra em 21-22 de dezembro e 21-22 de junho. “Por exemplo, dizemos que dia 22 de dezembro é solstício de verão no hemisfério sul e solstício de inverno no hemisfério norte. No solstício de 21 de dezembro, inicia-se, no hemisfério Norte, a estação de inverno, período em que as noites são mais longas que os dias. Já no hemisfério Sul, a data determina o começo do verão, estação em que as noites são mais curtas do que os dias. O solstício de inverno, o menor dia do ano, a partir de quando a duração do dia começa a crescer, simbolizava o início da vitória da luz sobre a escuridão. As culturas antigas relacionaram isso às divindades e geraram vários costumes, tradições, mitos, cultos, como o Natal. Com a afirmação do cristianismo, a Igreja conseguiu substituir o significado pagão dessas festas para os moldes cristãos, surgindo, daí festas católicas, como o Natal de Jesus, em substituição à festa do Sol Invencível dos romanos, e no solstício de verão (em junho) por algumas festas católicas, como é o caso de São João Batista”, explica.

O religioso esclarece que, aos poucos a Igreja foi montando seu calendário, e em alguns momentos, relacionou a vida de um santo/a com o calendário que existia, influenciando muitas festas. Quando a Igreja elaborou o calendário atual (gregoriano), essas festas se consolidaram. “As festas, muitas das vezes, já existiam, o que aconteceu foi somente uma cristianização delas. Alguns santos, por coincidência do dia da morte ou do nascimento se tornaram muito populares na devoção das pessoas. Por coincidência, muitos desses estão no mês de junho, como é o caso de São Pedro, Santo Antônio e São João Batista”, explica.

Os Santos e a tradição popular

Todos os dias do ano a Igreja faz muitas memórias de Santos e Santas. Algumas memórias são obrigatórias e outras são facultativas, algumas até celebradas como festa litúrgica significativa e solenidade, como o caso da Solenidade de São Pedro e São Paulo. A tradição popular encarregou-se, porém, de acrescentar peculiaridades à forma de celebrar os Santos.

O “levantamento do mastro” em homenagem aos Santos, por exemplo, um aspecto que virou tradição, foi criado pelo povo, mesclando aspectos religiosos à cultura popular. Os mastros ou totens são tradições ancestrais, das sociedades antigas, inclusive no meio das nações indígenas das Américas, especificamente na Amazônia. O costume de adorná-los com motivos silvestres (frustos, folhagens,...) revela isso. As festas tinham vários motivos, dependendo da sociedade ou cultura local. Com a vinda do catolicismo, essas tradições se mantiveram, mas houve um pequeno acréscimo: a “bandeira” do Santo ou Santa, que se tornou devoção na região. “O mastro é revelador de uma espécie de acomodação das tradições dos antigos habitantes do continente com as tradições católicas”, explica o Monsenhor.
Assim como o mastro, outros aspectos culturais como fogueira, balão, pão de Santo Antônio, danças, pratos típicos, capelinha de São João, entre outros, foram ganhando relação com aspectos religiosos, demonstrando uma forma peculiar do povo de homenagear os Santos. “Uma boa parte desses elementos vem da Península Ibérica, devido as suas tradições. Aqui, se incorporaram os elementos tradicionais da flora ou fauna, o cordão de “bichos”, os “pássaros, os “bois”, além de elementos da cultura africana”, explica o sacerdote. “Creio que temos aqui uma bela síntese de elementos culturais que deram mais beleza aos elementos originais e ajudaram na formação da sociedade brasileira”, comenta. 

Segundo ele, a fogueira, por exemplo, que serviu para muitas coisas nas sociedades antigas (esquentar noites frias, espantar animais ferozes, indicar caminhos e também para comunicar uma boa notícia), teria sido utilizada, conforme a tradição, pelos familiares de São João Batista, na noite em que o menino nasceu, para comunicar aos vizinhos e parentes distantes que algo novo tinha acontecido. “Era uma maneira de convidar os parentes e amigos para visitar o recém-nascido e sua mãe e levar-lhes presentes. Tornava-se uma festa familiar, tribal, clânica muito bonita, pois durava alguns dias. Daí originou-se o costume de acender a fogueira junina, que se estendeu depois para os outros santos populares do mês de junho”, explica. A queima dos paneiros no fim da quadra junina, outra tradição, é como se fosse um adeus às festas. “Quando criança, lembro que juntávamos os restos das fogueiras anteriores e não só paneiros, mas também folhas e palhas varridos no quintal naquele dia”, recorda.

13 de junho -Santo Antônio - É um dos Santos mais populares do Brasil, conhecido como “padroeiro dos pobres”, é invocado como auxílio ante situações consideradas difíceis de serem solucionadas, mas, de acordo com a tradição popular, acabou ficando conhecido como “Santo casamenteiro”. O nome de batismo do Santo é Fernando de Bulhões, mas é internacionalmente conhecido como Santo Antônio de Pádua. Ele nasceu em Lisboa, no dia 15 de agosto de 1195, por isso também é conhecido como “Santo Antônio de Lisboa”. Aos 15 anos de idade, ele entrou para um convento agostiniano. Em 1120 trocou o nome para Antônio e ingressou na Ordem Franciscana, na esperança, a exemplo de mártires, pregar aos sarracenos, no Marrocos. Em todos os lugares por onde passou, eram-lhe atribuídos feitos prodigiosos, o que contribuía para o crescimento da sua santidade. Antônio morreu a caminho de Pádua, em 13 de junho de 1231, e foi canonizado em 13 de maio de 1232 pelo Papa Gregório IX. A profundidade dos textos doutrinários de Santo Antônio fez com que em 1946 o Papa Pio XII o declarasse doutor da igreja.

25 de junho - São João Batista - Foi um pregador judeu do início do século I, citado pelos autores dos quatro Evangelhos da Bíblia, precursor de Jesus Cristo. Segundo as Sagradas Escrituras, João Batista era filho do sacerdote Zacarias e de Isabel, prima de Maria, mãe de Jesus. O profeta é considerado como aquele que anunciou o nascimento do prometido Messias, Jesus Cristo, “anunciando os caminhos do Senhor”. Ele batizou muitos judeus, incluindo Jesus, no rio Jordão. O aprisionamento de João ocorreu na Pereia, a mando do Rei Herodes Antipas I. Ele foi mantido preso por dez meses até o dia da sua morte. Herodias, por intermédio de sua filha, tradicionalmente chamada de Salomé, conseguiu coagir o Rei, pedindo-lhe a morte de João, e a sua cabeça, que lhe foi entregue numa bandeja de prata. Em virtude da importância desse Santo, nos planos divinos, esse é o único Santo do qual a Igreja celebra o nascimento e não o martírio. 

 29 de junho - (Comemoração litúrgica no dia 1º de julho) São Pedro e São Paulo - Esses dois discípulos de Jesus foram martirizados em Roma. Ambos são celebrados pela Igreja de forma solene. Segundo as sagradas Escrituras, Jesus confiou “as chaves do céu” a Pedro, ou seja, foi dada a este Santo, a autoridade de pastorear a Igreja, interligando-a ao céu. Paulo é outro importante personagem bíblico, que oferece um grande testemunho de mudança de vida, substituindo uma vida de pecado pela vivência da radicalidade a Jesus Cristo. A comunidade de Roma foi fundada pelos apóstolos Pedro e Paulo. Esses Santos são celebrados juntos porque segundo a tradição histórica, eles foram mortos no mesmo dia - 29 de junho de 67 d.C. 

30 de junho - São Marçal - Marçal de Limoges (Gália, séc. III), foi o primeiro bispo de limoges. É venerado como Santo mártir pela Igreja. Há poucos históricos sobre a sua vida, sua atuação missionária na Aquitânia e seu martírio. Durante o consulado de Décio e Grato, sete bispos foram enviados de Roma para a Gália, para atividades missionárias. Marçal foi para limoges. Ele evangelizou a Aquitânia a partir de sua Sé episcopal, em Limoges. O Santo foi martirizado no século III, juntamente com São Alpiniano e São Austricliniano, presbíteros de sua Diocese. O Santo é representado com as vestes episcopais, geralmente casula, capa magna, báculo e mitra. Em representações mais antigas, usa túnica e pálio apostólico. Seus atributos iconográficos são os paramentos episcopais, bastão mágico em forma de mão da justiça, bordão de cruz dupla.






fonte: Jornal Voz de Nazaré





12 de junho - Dia dos namorados








quarta-feira, 6 de junho de 2012

Obra discute "humor e riso na cultura midiática"


Embora, em sua trajetória, o humor tenha sido criticado e censurado, não deixou de estar presente em produções culturais a exemplo do teatro e da literatura, das festas populares e da música.

O riso é um fenômeno social e humano. Como um fenômeno tipicamente humano, o riso e o humor manifestam-se na cultura. E como um fenômeno social, na contemporaneidade de uma sociedade midiatizada, o riso e o humor manifestam-se na mídia. É nessa perspectiva que ‘trabalha’ a obra Humor e riso na cultura midiática - Variações e permanências, mais um lançamento de Paulinas Editora.
 
Organizada em nove capítulos pelos professores Roberto Elísio dos Santos e Regina Rossetti, pesquisadores do Programa de Mestrado em Comunicação da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), a obra aborda o humor e o riso nos vários campos da comunicação: jornalismo, publicidade, televisão, cinema, rádio, além de falar do humor na caricatura, na charge, na história em quadrinhos, na crônica, na imagem, nos sitcoms, no cinema e na música popular brasileira.
 
A abordagem do humor nas diversas mídias é precedida por um capítulo teórico no qual é apresentada a maneira como diferentes pensadores, ao longo mais de dois milênios, refletiram sobre o humor e o riso, e como o teatro e a literatura e, depois, a cultura midiática empregaram e empregam formas cômicas. É de um difícil lugar, uma ponte instável entre o consciente e o inconsciente, entre o distanciamento e a proximidade, entre a tristeza e a alegria, que os articulistas tiveram a coragem de se colocar e assumir a tarefa de desvendar os mistérios do riso e de suas representações.
 
Título: Humor e riso na cultura midiática - Variações e permanências
Orgs.: Roberto Elísio dos Santos e Regina Rossetti
Coleção: Comunicação em pauta
Formato: 15,5 x 23,0
224 págs.
Código: 520950
ISBN: 9788535631067
Preço: R$ 23,50

Obra revela "a comunicação nos passos de João Paulo II"


Impossível esquecer a figura de João Paulo II, presença forte, personalidade que se impunha pelos gestos amáveis. Tudo nele lembrava valores, coragem, retidão, fraternidade, fortaleza no sofrimento, audácia nos empreendimentos eclesiais. Acima de tudo, o mundo inteiro reconhece nele um grande comunicador, acostumado desde a juventude com as artes cênicas, mas sua imagem pública não era fruto de esquemas previstos do marketing. Era ungido nas palavras, olhares, gestos e até no silêncio

Na obra A comunicação nos passos de João Paulo II - Dia Mundial das Comunicações, a jornalista Joana T. Puntel traz as principais linhas de reflexão do pensamento do papa, evidenciando como a comunicação esteve em seu coração. Por 27 anos (de 1979 a 2005), ele semeou uma visão progressista sobre a comunicação e a manifestou em várias ocasiões, especialmente em suas mensagens para o Dia Mundial das Comunicações e na última Carta Apostólica (“O rápido desenvolvimento no campo das tecnologias”), que escreveu poucos meses antes de sua morte.

 
Um dos grandes méritos de suas mensagens foi acompanhar o desenvolvimento das novas tecnologias de comunicação através dos tempos, tendo sempre como centralidade a pessoa. Poderíamos dizer que tudo girava em torno do ser humano, por isso, a riqueza e a variedade de temas abordados, a preocupação com a ética, com a mulher, os jovens, os idosos, etc. Além de abrir-se e acompanhar as novas invenções no mundo da comunicação, João Paulo II percebe também sua influência, seu potencial para criar laços de solidariedade, de fraternidade, de união e de paz.
A internet havia chegado. João Paulo II a vê como instrumento necessário para a evangelização. Homem de mente aberta não esconde a preocupação pelo futuro. Contudo, compreende que estamos em nova época e, por isso, estimula e encoraja a usar as novas tecnologias na evangelização e na construção de uma sociedade mais justa e solidária.
 
Título: A comunicação nos passos de João Paulo II - Dia Mundial das Comunicações
Autora: Joana T. Puntel
Editora: Paulinas
Coleção: Comunicação & Religião
Formato: 15,5 x 23,0
200 págs.
Código: 520942
Preço: R$ 17,40