sábado, 19 de maio de 2012

20 de maio: Dia Mundial das Comunicações

A Arquidiocese de Belém, através da Pastoral Arquidiocesana da Comunicação (PASCOM), realizará no próximo dia 20 de Maio, Dia Mundial das Comunicações e Ascensão do Senhor, o Simpósio sobre Pastoral da Comunicação com o tema “EU VOS ANUNCIO UMA BOA NOVA: A COMUNICAÇÃO NA IGREJA”. O evento será aberto a todas as paróquias da Arquidiocese de Belém e será realizado na Paróquia de Santa Edwirges, localizada nas Quadras 9 e 10 do Residencial Panorama XXI, na Rodovia Augusto Montenegro a partir das 14h.

A organização da PASCOM solicita que os participantes cheguem pelo menos 30 (trinta) minutos de antecedência para o credenciamento, que é gratuito. No final do evento haverá Celebração Solene do "DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES", sob a presidência do Arcebispo Emérito de Belém,

Dom Vicente Joaquim Zico

Na ocasião, a Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de Belém anunciará o ganhador do Concurso de Redação entre as Pastorais da Comunicação das Paróquias da Arquidiocese de Belém, cujo o tema é “EU VOS ANUNCIO UMA BOA NOVA: A COMUNICAÇÃO NA IGREJA”, mesmo tema da celebração do Dia Mundial das Comunicações.

A melhor redação será premiada com uma assinatura semestral do jornal O LIBERAL, além de publicação em redes sociais e nos veículos da Fundação Nazaré de Comunicação.

Mensagem do Papa Bento XVI para o 46º Dia Mundial Das Comunicações Sociais


Amados irmãos e irmãs, 

Ao aproximar-se o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2012, desejo partilhar convosco algumas reflexões sobre um aspecto do processo humano da comunicação que, apesar de ser muito importante, às vezes fica esquecido, sendo hoje particularmente necessário lembrá-lo. Trata-se da relação entre silêncio e palavra: dois momentos da comunicação que se devem equilibrar, alternar e integrar entre si para se obter um diálogo autêntico e uma união profunda entre as pessoas. Quando palavra e silêncio se excluem mutuamente, a comunicação deteriora-se, porque provoca um certo aturdimento ou, no caso contrário, cria um clima de indiferença; quando, porém se integram reciprocamente, a comunicação ganha valor e significado. 

O silêncio é parte integrante da comunicação e, sem ele, não há palavras densas de conteúdo. No silêncio, escutamo-nos e conhecemo-nos melhor a nós mesmos, nasce e aprofunda-se o pensamento, compreendemos com maior clareza o que queremos dizer ou aquilo que ouvimos do outro, discernimos como exprimir-nos. Calando, permite-se à outra pessoa que fale e se exprima a si mesma, e permite-nos a nós não ficarmos presos, por falta da adequada confrontação, às nossas palavras e ideias. Deste modo abre-se um espaço de escuta recíproca e torna-se possível uma relação humana mais plena. É no silêncio, por exemplo, que se identificam os momentos mais autênticos da comunicação entre aqueles que se amam: o gesto, a expressão do rosto, o corpo enquanto sinais que manifestam a pessoa. No silêncio, falam a alegria, as preocupações, o sofrimento, que encontram, precisamente nele, uma forma particularmente intensa de expressão. Por isso, do silêncio, deriva uma comunicação ainda mais exigente, que faz apelo à sensibilidade e àquela capacidade de escuta que frequentemente revela a medida e a natureza dos laços. Quando as mensagens e a informação são abundantes, torna-se essencial o silêncio para discernir o que é importante daquilo que é inútil ou acessório. Uma reflexão profunda ajuda-nos a descobrir a relação existente entre acontecimentos que, à primeira vista, pareciam não ter ligação entre si, a avaliar e analisar as mensagens; e isto faz com que se possam compartilhar opiniões ponderadas e pertinentes, gerando um conhecimento comum autêntico. Por isso é necessário criar um ambiente propício, quase uma espécie de «ecossistema» capaz de equilibrar silêncio, palavra, imagens e sons. 

Grande parte da dinâmica actual da comunicação é feita por perguntas à procura de respostas. Os motores de pesquisa e as redes sociais são o ponto de partida da comunicação para muitas pessoas, que procuram conselhos, sugestões, informações, respostas. Nos nossos dias, a Rede vai-se tornando cada vez mais o lugar das perguntas e das respostas; mais, o homem de hoje vê-se, frequentemente, bombardeado por respostas a questões que nunca se pôs e a necessidades que não sente. O silêncio é precioso para favorecer o necessário discernimento entre os inúmeros estímulos e as muitas respostas que recebemos, justamente para identificar e focalizar as perguntas verdadeiramente importantes. Entretanto, neste mundo complexo e diversificado da comunicação, aflora a preocupação de muitos pelas questões últimas da existência humana: Quem sou eu? Que posso saber? Que devo fazer? Que posso esperar? É importante acolher as pessoas que se põem estas questões, criando a possibilidade de um diálogo profundo, feito não só de palavra e confrontação, mas também de convite à reflexão e ao silêncio, que às vezes pode ser mais eloquente do que uma resposta apressada, permitindo a quem se interroga descer até ao mais fundo de si mesmo e abrir-se para aquele caminho de resposta que Deus inscreveu no coração do homem. 

No fundo, este fluxo incessante de perguntas manifesta a inquietação do ser humano, sempre à procura de verdades, pequenas ou grandes, que dêem sentido e esperança à existência. O homem não se pode contentar com uma simples e tolerante troca de cépticas opiniões e experiências de vida: todos somos perscrutadores da verdade e compartilhamos este profundo anseio, sobretudo neste nosso tempo em que, «quando as pessoas trocam informações, estão já a partilhar-se a si mesmas, a sua visão do mundo, as suas esperanças, os seus ideais» (Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2011). 

Devemos olhar com interesse para as várias formas de sítios, aplicações e redes sociais que possam ajudar o homem actual não só a viver momentos de reflexão e de busca verdadeira, mas também a encontrar espaços de silêncio, ocasiões de oração, meditação ou partilha da Palavra de Deus. Na sua essencialidade, breves mensagens – muitas vezes limitadas a um só versículo bíblico – podem exprimir pensamentos profundos, se cada um não descuidar o cultivo da sua própria interioridade. Não há que surpreender-se se, nas diversas tradições religiosas, a solidão e o silêncio constituem espaços privilegiados para ajudar as pessoas a encontrar-se a si mesmas e àquela Verdade que dá sentido a todas as coisas. O Deus da revelação bíblica fala também sem palavras: «Como mostra a cruz de Cristo, Deus fala também por meio do seu silêncio. O silêncio de Deus, a experiência da distância do Omnipotente e Pai é etapa decisiva no caminho terreno do Filho de Deus, Palavra Encarnada. (...) O silêncio de Deus prolonga as suas palavras anteriores. Nestes momentos obscuros, Ele fala no mistério do seu silêncio» (Exort. ap. pós-sinodal Verbum Domini, 30 de Setembro de 2010, n. 21). No silêncio da Cruz, fala a eloquência do amor de Deus vivido até ao dom supremo. Depois da morte de Cristo, a terra permanece em silêncio e, no Sábado Santo – quando «o Rei dorme (…), e Deus adormeceu segundo a carne e despertou os que dormiam há séculos» (cfr Ofício de Leitura, de Sábado Santo) –, ressoa a voz de Deus cheia de amor pela humanidade. 

Se Deus fala ao homem mesmo no silêncio, também o homem descobre no silêncio a possibilidade de falar com Deus e de Deus. «Temos necessidade daquele silêncio que se torna contemplação, que nos faz entrar no silêncio de Deus e assim chegar ao ponto onde nasce a Palavra, a Palavra redentora» (Homilia durante a Concelebração Eucarística com os Membros da Comissão Teológica Internacional, 6 de Outubro de 2006). Quando falamos da grandeza de Deus, a nossa linguagem revela-se sempre inadequada e, deste modo, abre-se o espaço da contemplação silenciosa. Desta contemplação nasce, em toda a sua força interior, a urgência da missão, a necessidade imperiosa de «anunciar o que vimos e ouvimos», a fim de que todos estejam em comunhão com Deus (cf. 1 Jo 1, 3). A contemplação silenciosa faz-nos mergulhar na fonte do Amor, que nos guia ao encontro do nosso próximo, para sentirmos o seu sofrimento e lhe oferecermos a luz de Cristo, a sua Mensagem de vida, o seu dom de amor total que salva. 

Depois, na contemplação silenciosa, surge ainda mais forte aquela Palavra eterna pela qual o mundo foi feito, e identifica-se aquele desígnio de salvação que Deus realiza, por palavras e gestos, em toda a história da humanidade. Como recorda o Concílio Vaticano II, a Revelação divina realiza-se por meio de «acções e palavras intimamente relacionadas entre si, de tal modo que as obras, realizadas por Deus na história da salvação, manifestam e confirmam a doutrina e as realidades significadas pelas palavras; e as palavras, por sua vez, declaram as obras e esclarecem o mistério nelas contido» (Const. dogm. Dei Verbum, 2). E tal desígnio de salvação culmina na pessoa de Jesus de Nazaré, mediador e plenitude da toda a Revelação. Foi Ele que nos deu a conhecer o verdadeiro Rosto de Deus Pai e, com a sua Cruz e Ressurreição, nos fez passar da escravidão do pecado e da morte para a liberdade dos filhos de Deus. A questão fundamental sobre o sentido do homem encontra a resposta capaz de pacificar a inquietação do coração humano no Mistério de Cristo. É deste Mistério que nasce a missão da Igreja, e é este Mistério que impele os cristãos a tornarem-se anunciadores de esperança e salvação, testemunhas daquele amor que promove a dignidade do homem e constrói a justiça e a paz. 

Palavra e silêncio. Educar-se em comunicação quer dizer aprender a escutar, a contemplar, para além de falar; e isto é particularmente importante paras os agentes da evangelização: silêncio e palavra são ambos elementos essenciais e integrantes da acção comunicativa da Igreja para um renovado anúncio de Jesus Cristo no mundo contemporâneo. A Maria, cujo silêncio «escuta e faz florescer a Palavra» (Oração pela Ágora dos Jovens Italianos em Loreto, 1-2 de Setembro de 2007), confio toda a obra de evangelização que a Igreja realiza através dos meios de comunicação social.

BENEDICTUS PP. XVI

Amor & sexo




A união feliz de um casal existe a partir de diversos sentimentos positivos, como amor, companheirismo e doação recíproca. Nela é, ainda, importante uma vida sexual saudável e plena. “A sexualidade não é qualquer coisa de puramente biológico, mas refere-se antes ao núcleo íntimo da pessoa. O uso da sexualidade como doação física tem a sua verdade e atinge o seu pleno significado quando é expressão da doação pessoal do homem e da mulher até à morte” – revela o documento Sexualidade humana: verdade e significado, do Conselho Pontifício para a Família, da Igreja Católica. Por isso, entende-se que amor e sexo são, no casamento, duas parcelas que somadas resultam em um equilíbrio fundamental para formar a felicidade do casal. E conclui-se que o ato sexual tem componentes que transcendem o contato físico que une dois corpos. Nele, antes de um ato procriativo, há um homem e mulher que atingem a plenitude do amor e se tornam uma única carne. Não é – ou ao menos nunca deveria ser – algo pagão ou desprovido de uma forte carga espiritual.
Tratar da sexualidade sob um viés religioso ou mesmo ético requer cuidado, pois o campo é minado por tabus e preconceitos. Historicamente, a sociedade sempre teve dificuldades em lidar com o tema, oscilando do 8 ao 80 em pouco tempo. Se até a década de 1960 sexualidade era sinônimo de repressão, após o que se convencionou chamar de “revolução sexual”, as mudanças do costumes levaram a alguns exageros. Moralismos a parte, explora-se o corpo da mulher para vender de tudo. Decididamente, não foi para isso que as feministas do passado tanto lutaram... “Hoje, as pessoas falam muito sobre sexo, mas não com o valor que ele tem. Faz parte da sexualidade observar e conhecer o próprio corpo, ter prazer com a pessoa amada, mas isso ficou banalizado” – enfatiza Ângela Elisete Herrera, terapeuta de casal e família.

Discutindo a relação – Uma sexualidade sadia, inclusive do ponto de vista cristão, é aquela que beneficia as duas pessoas. Caso contrário, o ato sexual pode se tornar uma prática boa para um, mas não para o outro. Ou então levar a algum transtorno sexual, que é a dificuldade de se relacionar sexualmente com o outro – confira no box. Na mulher, segundo a terapeuta Ângela, alguns transtornos podem se relacionar com a afetividade. “Se a esposa não se sente amada e querida, ou mesmo se tem um marido agressivo, dificilmente ela terá uma vida sexual saudável. Poderá produzir, inconscientemente, os sintomas orgânicos como uma forma de manter distância desse parceiro” – explica. Mas algumas causas das podem surgir antes do casamento. “Em geral, muitas pessoas trazem esses problemas antes de se casarem. As experiências vividas em família e alguns traumas adquiridos em relacionamentos anteriores geralmente são levados para dentro do casamento” –  lembra André Luís Kawahala, da Pastoral Familiar de Osasco (SP). “Há, ainda, os casos que surgem pós-casamento, depois de traumas severos, ou após o período da gravidez, ou em situações de sério conflito conjugal geradas por problemas como a desilusão ou o desemprego, principalmente para os homens” –  completa.
Dentro de um casamento, a falta de tempo para marido e mulher ficarem juntos por causa da formação da nova família e da correria cotidiana podem motivar uma falta de sintonia sexual. “A chegada dos filhos não é o problema, mas é que muitas vezes os casais passam a viver somente para a família e esquecem da vida a dois” – afirma Ângela. E quando há esse distanciamento, a sexualidade perde a sua importância. “Os casais devem parar para avaliar a relação. Muitos não dizem que se amam há muito tempo, mas isso é importante e deve ser cultivado” – aconselha a terapeuta. “Se existe um compromisso de amor há sempre uma tentativa de diálogo e de busca de solução” – afirma André.
Ajuda profissional – Parar, conversar e se entender. Assim são resolvidos os problemas a dois, inclusive no campo sexual, para se evitar um mal maior. As consequências de um transtorno sexual na vida de uma casal que não busca soluções costumam ser negativas. Segundo André, a situação piora quando se trata de casais sem a firmeza de um compromisso de amor conjugal. Surgem culpas, acusações, baixa autoestima e até relacionamentos fora de casa. “O sofrimento de ambos muitas vezes é insuportável e suas consequências estendem-se até mesmo depois da separação” – esclarece. Ele lembra ainda que, quando os casais realmente se amam, ambos sofrem, mas se esforçam na ajuda mútua. “Há casos em que o cônjuge sadio resolve, por amor, ter uma vida de privação sexual” – afirma.
Não há dúvida que, para manter o casamento e o amor, marido e mulher devem sempre assumir suas dificuldades, inclusive na sexualidade, juntos. “Quando a esposa ou o marido apresentam queixas na sexualidade, a solução deve ser buscada pelos dois. Não dá para desvincular a questão da sexualidade da relação a dois” – registra Ângela. O ideal mesmo é procurar profissionais idôneos que ajudem o casal a encontrar as causas de seus problemas sexuais, sejam eles orgânicos ou psicológicos.  “É preciso avaliar como foi o início da relação ou até mesmo, o que aconteceu antes dela, no relacionamento com outros pares ou na própria família de origem” – afirma a terapeuta. “Em algumas regiões e dioceses, a Pastoral Familiar oferece ajuda de aconselhamento e a possibilidade de um atendimento através de profissionais especializados. São os Centros de Atendimento Familiar ou SOS Família” – informa André.
Coisas de casal
Ângela Elisete Herrera, terapeuta de casal e família, orienta que, ao sinal de alguma disfunção sexual, os casais façam uma terapia para trabalhar a questão emocional e, em seguida, avaliem sua saúde do ponto de vista físico. Terapeutas, psicólogos, urologistas ou ginecologistas são os profissionais que podem ajudar. Algumas das disfunções sexuais mais conhecidas são:
Na mulher
FrigidezA falta de desejo sexual feminino pode estar ligada a problemas psicológicos ou orgânicos. No segundo caso, pode advir de alguma descompensação hormonal, debilidade física ou uso de medicamentos, hipertensão arterial, alcoolismo ou tabagismo.
AnorgasmiaA falta de orgasmo é a disfunção sexual mais comum junto com a frigidez. Pode ter fatores biológicos ou psicológicos, como deficiência feminina em assumir o papel erótico, medo de engravidar, traumas relacionados ao sexo.
VaginismoÉ a contração involuntária dos músculos próximos à vagina que impossibilitam o ato sexual ou o tornam muito doloroso.
DispareuniaÉ a dor durante o ato sexual. Pode ser conseqüência de uma infecção por fungos, que causa irritação e sensação de ardor na vagina.
No homem
ImpotênciaTambém chamada disfunção erétil. É a dificuldade de obter a ereção. Ainda que ocasionalmente seja gerada por questões psicológicas, em 80% dos casos ela tem origem em um má vascularização. Pode ser conseqüência de uma aterosclerose (formação de placas de gordura nas paredes das artérias), tabagismo, diabetes, hipertensão arterial ou hiperlipidemia (excesso de gorduras no sangue). Como pode ser prenúncio de uma doença séria (derrame, infarto etc), o homem deve visitar o médico. É dever da companheira convencer seu parceiro dessa necessidade.
Ejaculação precoceA maioria dos terapeutas sexuais entendem a ejaculação precoce como a dificuldade de controlar a ejaculação, que interferindo com o bem-estar sexual ou emocional de um casal. Em certos casos, o descompasso é provocado pelo fato de a mulher necessitar de mais tempo para atingir o orgasmo. Na maioria das vezes, é causa pela ansiedade.
19/05/2012 - 08:00 Reportagem

MINHA RAIVA JÁ SECOU...

   Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas.
 No dia seguinte, Júlia, sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar.
Mariana não podia, pois iria sair com sua mãe naquela manhã.
Júlia, então, pediu para a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.
Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial.
Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão.
Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada.
Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou:
- Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo? Emprestei o meu brinquedo e ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão!
Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações.
Mas a mãe, com muito carinho ponderou:
- Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo, todo branquinho, e um carro, passando, jogou lama em sua roupa?
Ao chegar em casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou. Você lembra o que a vovó falou? Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar.
Pois é, minha filha, com a raiva é a mesma coisa. Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo.
Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu seguir o conselho da mãe e foi para a sala ver televisão.
Logo depois alguém tocou a campainha.
Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão.
Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:
- Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente? Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado. Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você.
Espero que você não fique com raiva de mim. Não foi minha culpa.
- Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou.
E dando um forte abraço em sua amiga, tomou-a pela mão e levou-a para o quarto para contar a história do vestido novo que havia sujado de barro.
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Comentário:
Nunca tome qualquer atitude com raiva. A raiva nos cega e impede que vejamos as coisas como elas realmente são. Assim você evitará cometer injustiças e ganhará o respeito dos demais pela sua posição ponderada e correta diante de uma situação difícil.
Lembre-se sempre:
Deixe a raiva secar!

sexta-feira, 18 de maio de 2012

.: Liturgia Diária

.: Liturgia Diária: Dia: 26/04/2012 Primeira Leitura:  Atos dos Apóstolos 8, 26-40 III SEMANA DA PÁSCOA (branco - ofício do dia)...

Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

No dia 18 de maio de 1998, durante o I Encontro da Ecpat (End Child Prostitution, Child Pornograply and Traffiking of Children for Senual Purposes) - organização internacional que luta pelo fim da exploração sexual e comercial de crianças no Brasil e em outros países -, realizado na Bahia, cerca de oitenta entidades públicas e privadas se reuniram. Ao final do encontro, decidiram criar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Esse dia foi instituído legalmente, por meio da lei no 9.970, de 17/5/2000. 

A criação da data teve o objetivo de repudiar o abuso e a exploração sexual infanto-juvenil e de não ser esquecida a história de Araceli Cabrera Sanches, que aos 8 anos de idade foi seqüestrada, drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma tradicional família capixaba. Muitos brasileiros acompanharam essa trágica história desde o início, mas ninguém ousou denunciar os criminosos, decretando, assim, a impunidade dos assassinos. Apesar da cobertura da mídia e do empenho de alguns jornalistas, o Caso Araceli ficou impune. Sua morte, porém, ainda causa indignação e revolta. 

O dia 18 de maio é marcado pela mobilização de toda a sociedade, com o objetivo de lutar contra esses abusos. Há muitas campanhas de incentivo à denúncia, reforçando o slogan "Esquecer é permitir. Lembrar é combater". Tais campanhas divulgam o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. 

Um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP), por meio do seu Laboratório de Estudos da Criança, constatou que a cada ano há, invariavelmente, mais de mil ocorrências de violência sexual contra crianças e adolescentes. No mesmo período a Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia) registrou 1.500 denúncias de abuso sexual; 58% dos casos aconteceram dentro da própria família da vítima. Há outros dados: em 80% dos casos de abuso sexual, a vítima é do sexo feminino; 49% dessas crianças têm entre dois e cinco anos de idade. A exploração sexual infanto-juvenil é a utilização de crianças e adolescentes com fins lucrativos; o abuso sexual diz respeito às situações em que a criança ou o adolescente é submetido, forçosamente e sob ameaça, à prática sexual com o adulto. 

O número de crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual é crescente e assustador. Além disso, como em muitas situações o crime é praticado por membros da família da vítima, geralmente o caso é abafado e não é denunciado às autoridades competentes. 

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) é o único representante do Poder Judiciário que integra a comissão de trabalho interministerial que combate a exploração sexual de crianças e adolescentes. Tal comissão tem como objetivos principais implantar uma política nacional de enfrentamento a esses abusos e estabelecer um cronograma de ação conjunta de entidades governamentais e não-governamentais para coibi-los. 

A lei no 9.970, de 17/5/2000, instituiu este dia de comemoração nacional, por meio do projeto criado pela deputada Rita Camata, com sanção e promulgação do presidente Fernando Henrique Cardoso.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Uma peregrinação interior à Terra Santa de nossa fé


Oito meditações, oito paradas bíblicas despertam uma saudade profunda de Deus, da sua terra, do seu destino entre os homens.


Uma peregrinação à Terra Santa é uma dádiva que nem todos podem usufruir. Após uma viagem dessas, o italiano Salvatore Martinez decidiu compartilhar sua experiência de uma maneira que permita ao leitor transformar em Terra Santa o lugar no qual vive seu cotidiano de fé. Na obra Eu encontrei o Senhor ele reúne as “oito meditações” que teve a graça de fazer por ocasião dessa extraordinária viagem. Elas correspondem a oito paradas bíblicas, oito lugares visitados, oito catequeses apoiadas por momentos intensos de oração, sinais mistagógicos, animação comunitária.
O título indica, ao mesmo tempo, o dinamismo de um testemunho feito de experiências que não se repetem e o sopro de amor de quem sabe justamente por que encontrou. Para o autor, o que interessa é a fé, a visão espiritual. “Eis porque a peregrinação é uma viagem do espírito humano conduzido pelo Espírito de Deus, uma viagem feita de intimidade, de perguntas que finalmente encontram respostas, de dúvidas que tentam penetrar o mistério, de confirmações, descobertas, promessas.”
Os textos conservam o frescor da Palavra de Deus e a paixão do discípulo. O desejo sincero de Martinez é que também aqueles que não tiveram a graça de “peregrinar” pelos lugares santos encontrem nestas páginas a simplicidade e a força da nossa maravilhosa fé em Jesus, que em todo lugar podemos ver e fazer viver.
Título: Eu encontrei o SenhorAutor: Salvatore Martinez
Coleção: Sede de Deus
Formato: 14 x 21 cm
88 págs.
Código: 519464 - ISBN: 9788535628494
Preço: R$ 12,50

O MENINO CEGO


O local estava deserto quando me sentei para ler embaixo dos longos ramos de um velho carvalho. Desiludido da vida, com boas razões para chorar, pois tinha a impressão que o mundo estava tentando me afundar.
E se não fosse razão suficiente para arruinar o dia, um garoto ofegante chegou perto de mim, cansado de brincar.
Ele parou na minha frente, cabeça pendente, e disse cheio de alegria:
- “Veja o que encontrei!”
Na sua mão uma flor. E que visão lamentável! Estava murcha com muitas pétalas caídas…
Querendo ver-me livre do garoto com sua flor, fingi pálido sorriso e virei-me.
Mas ao invés de recuar, ele sentou-se ao meu lado, levou a flor ao nariz e declarou com estranha surpresa: - “O cheiro é ótimo, e é bonita também… Por isso a peguei. Pegue-a, é sua!”
A flor à minha frente estava morta ou morrendo. Nada de cores vibrantes como laranja, amarelo ou vermelho, mas eu sabia que tinha que pegá-la, ou ele jamais sairia de lá.
Então me estendi para pegá-la e respondi: “Era o que eu precisava…”
Mas, ao invés do menino colocar a flor na minha mão, ele a segurou suspensa no ar sem muito senso de direção.
Nessa hora notei, pela primeira vez, que o garoto era cego, e que não podia ver o que tinha nas mãos.
Senti minha voz sumir. Lágrimas despontaram ao sol, enquanto lhe agradecia por escolher a melhor flor daquele jardim.
- "De nada…" – respondeu o menino sorrindo.
E então voltou a brincar sem perceber o impacto que teve em meu dia.
Sentei-me e comecei a pensar como ele conseguiu enxergar um homem auto-piedoso sob um velho carvalho. Como ele sabia do meu sofrimento auto-indulgente? Talvez no seu coração ele tenha sido abençoado com a verdadeira visão.
Através dos olhos de uma criança cega, finalmente entendi que o problema não era o mundo, e sim EU!
E por todos os momentos em que eu mesmo fui cego, agradeci por ver a beleza da vida e apreciar cada segundo que é só meu.
Então levei aquela feia flor ao meu nariz e senti a fragrância de uma bela flor, e sorri enquanto via aquele garoto com outra flor em suas mãos, prestes a mudar a vida de mais um insuspeito senhor de idade…
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Comentário:
As melhores coisas da vida não são vistas com os olhos mas sim, com o coração!

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Coisas de Mãe


As histórias eram velhas, muito velhas! Tão velhas, que já tinham sido muitas vezes cosidas e remendadas. Eram longas histórias de retalhos.

Todos os dias, no começo da tarde, a menina adormecia no colo da mãe, embalada por uma canção que a seguiria ao longo de sua vida. Depois do jantar ficavam a ver o pôr do sol e a mãe contava uma história das que ouvira contar a seu avô, que as ouvira de seu velho pai, que as escutara de seu pai, mais velho ainda. Em cada dia, pacientemente, a mãe cosia e remendava o final da história. Vestia a história de novo e fazia o dia diferente!
O livro Coisas de mãe, da escritora portuguesa Sílvia Alves, agora editado por Paulinas, é um texto eminentemente poético que sustenta uma infância nutrida pelo afeto materno, enquanto o pai está longe de casa. Mãe e filha passavam os dias juntas: regavam a horta, apreciavam o cheiro das maçãs... E viviam e reviviam histórias - longas histórias de retalhos, como a da cigarra e da formiga... E havia muitas formigas e muitas cigarras - tantas que era possível inventar história para cada uma delas. Aos contos que a mãe contava vários pontos e muitos nós acrescentava.
O ilustrador João Caetano inventou paralelamente a sua história e imprimiu uma interpretação imagética ao conto de Sílvia, conferindo autonomia às imagens. Para tanto, utilizou várias técnicas de forma a seduzir o leitor para os cantos das páginas, para fora das molduras, para dentro da boca do lobo... Está feito o convite de Sílvia e João para uma viagem cheia de ternura e que não tem fim.
Título: Coisas de mãeAutora: Sílvia Alves
Ilustrador: João Caetano
Coleção: Além-mar - série Contos contados
Formato: 23,0 x 27,0
Páginas: 42
Código: 518140
ISBN: 9788535627398
Preço: R$ 28,80

terça-feira, 8 de maio de 2012

Lecionar, última opção?

Aproximidamente 25% dos professores que trabalham nas escolas de educação básica do país não têm diploma de ensino superior. Eles cursaram apenas até o ensino médio ou o antigo curso normal. Os dados são do Censo Escolar de 2011, divulgado este mês pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

Apesar de ainda existir um enorme contingente de professores que não passaram pela universidade - eram mais de 530 mil em 2011 - o quadro apresenta melhora. Em 2007, os profissionais de nível médio eram mais de 30% do total, segundo mostra o censo. Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, os números são mais um indicativo de que o magistério não é uma carreira atraente.

"Isso mostra que as pessoas estão indo lecionar como última opção de carreira profissional. Poucos profissionais bem preparados se dedicam ao magistério por vocação, uma vez que a carreira não aponta para uma boa perspectiva de futuro. Os salários são baixo, e as condições de trabalho ruins", explica.

A maior proporção de profissionais sem formação de nível superior está na educação infantil. Nas salas de aula da creche e pré-escola, eles são 43,1% do total. Nos primeiros anos do ensino fundamental (1º ao 5º ano), 31,8% não têm diploma universitário, percentual que cai para 15,8% nos anos finais (6° ao 9º ano). No ensino médio, os profissionais sem titulação são minoria: apenas 5,9%.

Para a presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho, é um "grande equívoco pedagógico" colocar os professores menos preparados para atender as crianças mais novas. "No mundo inteiro é exatamente o contrário, quem trabalha na primeira infância tem maior titulação. Quando o professor entra na rede vai para a educação infantil quase como que um 'castigo' porque ela não é considerada importante. Mas, na verdade, se a criança começa bem sua trajetória escolar, as coisas serão bem mais tranquilas lá na frente", pondera.

Segundo Cleuza, o nível de formação dos professores varia muito nas redes de ensino do país. Enquanto em algumas cidades quase todos os profissionais passaram pela universidade, em outras regiões o percentual de professores que só têm nível médio é superior à média nacional. "Temos, às vezes, uma concentração maior de professores sem titulação em alguns locais do Brasil, como a Região Norte, por exemplo, onde as distâncias e as dificuldades de acesso impedem que o professor melhore sua formação", aponta.

O resumo técnico do Censo Escolar também destaca que em 2010 havia mais de 380 mil profissionais do magistério matriculados em cursos superiores - metade deles estudava pedagogia. Isso seria um indicativo de que há um esforço da categoria para aprimorar sua formação. Mas o presidente da CNTE ainda considera "muito alto" o número de professores sem diploma universitário, especialmente porque nos últimos anos foram ampliados os estímulos para formação de professores nas instituições públicas e privadas de ensino superior.

Uma das alternativas para quem já atua em sala de aula e quer aprimorar a formação é a modalidade do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para licenciaturas. O programa paga as mensalidades de um curso em faculdade particular e depois da formatura o estudante pode abater sua dívida se trabalhar em escolas da rede pública - cada mês em serviço abate 1% do valor.

"Os programas são oferecidos, mas as condições não são dadas aos professores para que eles participem. O professor não tem, por exemplo, a dispensa do trabalho nos dias em que ele precisa assistir às aulas. As prefeituras e governos estaduais que deveriam ser os primeiros interessados acabam não estimulando o aprimoramento", diz Roberto Leão.

Fonte:agenciabrasil.ebc.com.br
Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
Edição: Talita Cavalcante

A CAIXA DE PRESENTE


Há algum tempo atrás uma mãe puniu sua filha de 5 anos de idade por estragar um rolo de papel dourado a fim de decorar uma caixa, a ser colocada sob a Árvore de Natal.
Na manhã seguinte à noite de Natal, a menina trouxe a caixa e entregou à mãe dizendo:
- Isto é para você, mamãe.
A mãe ficou embaraçada por sua reação precipitada, mas sua raiva aflorou, novamente, quando viu que a caixa estava vazia. Falou rudemente com a menina:
- Você não sabe que quando se presenteia alguém é esperado que haja alguma coisa dentro do pacote ?
A menina olhou-a em lágrimas e disse:
- Oh, não está vazia, mamãe. Eu soprei dentro dela, até ficar cheia de beijos !
A mãe ficou arrazada. Ajoelhou e pedindo perdão por sua ira irracional, abraçou-a com ternura.
Um acidente tirou a vida da menina pouco tempo depois e é sabido que a mãe guardou aquela caixa dourada perto de sua cama por todos os anos de sua vida .
Sempre que estava deprimida ou tinha de enfrentar problemas, ela abria a caixa e imaginariamente tirava um beijo e lembrava o amor da criança que o colocou lá.
.
Comentário do Blog:
Verdadeiramente, cada um de nós, seres humanos, tem recebido uma caixa dourada repleta do amor de nossos filhos, família, amigos e de DEUS.
Não há maior tesouro a se possuir.
Mas...Como você tem reagido ao abrir a caixa ?

quinta-feira, 3 de maio de 2012

PAIS HERÓIS...!


"Pais heróis e mães heroínas"...
Passamos boa parte da nossa existência cultivando estes estereótipos. Até que um dia o pai herói começa a passar o tempo todo sentado, resmunga baixinho e puxa uns assuntos sem pé, nem cabeça.
A heroína do lar começa a ter dificuldades para concluir frases e dá de implicar com a empregada.
O que papai e mamãe fizeram para caducar de uma hora para outra? Podem pensar os filhos mais desavisados.
Envelheceram....
É...Nossos pais envelhecem.
Ninguém havia nos preparado pra isso.
Um belo dia eles perdem o garbo, ficam mais vulneráveis e adquirem umas manias que consideramos "bobas".
Estão cansados de cuidar dos outros e de servir de exemplo: agora chegou a vez deles serem cuidados e mimados por nós, nem que pra isso recorram a uma chantagenzinha emocional.
Têm muita quilometragem rodada e sabem tudo, e o que não sabem eles inventam.
Não fazem mais planos a longo prazo, agora dedicam-se a pequenas aventuras, como comer escondido tudo o que o médico proibiu. Sair por aí sem dizer para onde vão. Subir em escadas sem pedir ajuda. Etc...
Estão com manchas na pele.
Ficam tristes de repente.
Mas não estão caducos. Caducos ficam os filhos, que relutam em aceitar o ciclo da vida.
É complicado aceitar que nossos heróis e heroínas já não estão no controle da situação.
Estão frágeis e um pouco esquecidos, têm este direito, mas seguimos exigindo deles a energia de uma usina.
Não admitimos suas fraquezas, seu desânimo.
Ficamos irritados e alguns chegam a gritar se eles se atrapalham com o celular ou outro equipamento e ainda não temos paciência para ouvir pela milésima vez a mesma história que contam como se acabassem de tê-la vivido.
Em vez de aceitarmos com serenidade o fato de que as pessoas adotam um ritmo mais lento com o passar dos anos, simplesmente ficamos irritados por eles terem traído nossa confiança, a confiança de que seriam indestrutíveis como os super-heróis, pela vida toda.
Provocamos discussões inúteis e os enervamos com nossa insistência para que tudo siga como sempre foi.
Essa nossa intolerância só pode ser medo.
Medo de perdê-los, e medo de perdermos a nós mesmos, medo de também deixarmos de ser lúcidos e joviais.
Com todas as nossas irritações, só provocamos mais tristeza àqueles que um dia só procuraram nos dar alegrias.
Por que não conseguimos ser um pouco do que eles foram para nós?
Quantas noites estes heróis e heroínas passaram ao lado de nossa cama, medicando, cuidando e medindo febres !!
E nós ficamos irritados quando eles esquecem de tomar seus remédios, e ao brigar com eles, os deixamos chorando, tal qual crianças que fomos um dia.
É uma enrascada essa tal de passagem do tempo.
Nos ensinam a tirar proveito de cada etapa da vida, mas é difícil aceitar as etapas dos outros...
Ainda mais quando os outros são nossos alicerces, aqueles para quem sempre podíamos voltar e sabíamos que estariam com seus braços abertos, e que agora estão dando sinais de que um dia irão partir sem nós.
Façamos por eles hoje o melhor, o máximo que pudermos, para que amanhã quando eles já não estiverem mais aqui conosco...
... possamos lembrar deles com carinho, de seus sorrisos de alegria e não das lágrimas de tristeza que eles tenham derramado por nossa causa.
Afinal, nossos heróis de ontem...
Serão nossos heróis eternamente ...

Irmão Roger de Taizé, uma história de esperança


"Pra mim, Cristo é aquele de quem vivo e também aquele que contigo procuro."

Com um estilo envolvente e agradável, a obra IrmãoRozer de Taizé - Uma esperança viva, de Christian Feldmann, traça em breves linhas o perfil de Roger Louis Schutz-Marsauche, fundador da Comunidade de Taizé - uma comunidade cristã ecumênica, localizada na região da Borgonha, na França, dedicada à reconciliação, oração e meditação. Mesmo após o atentado que o vitimou em 2005, suas ideias de paz e de esperança permanecem vivas, atraindo para “esse pedaço do céu na terra” peregrinos de todos os credos e nações, especialmente jovens em busca de orientação espiritual, confiança e paz.
Desde o início, em 1940, ele esteve à frente da Comunidade como seu Prior. Graças a seu carisma e extraordinária espiritualidade, tornou-se - ao lado de outras personalidades marcantes, como Dom Helder Câmara, Madre Teresa de Calcutá, os papas João XXIII e João Paulo II - um referencial para as Igrejas Cristãs, uma testemunha excepcional das inúmeras transformações econômicas, políticas e sociais de nossos tempos. Sua fascinante história e seu legado de amor e compreensão são os fundamentos que mantêm os Irmãos unidos e firmes como rochas em torno do ideal de uma vida comunitária simples e harmônica.
A obra, editada por Paulinas, apresenta, ainda, uma pequena seleção de fotos de momentos marcantes e alguns trechos mais significativos de alguns livros e escritos de Irmão Roger – uma linda e singela homenagem a uma testemunha excepcional de nosso tempo, um guia espiritual e que continua como motor e rosto da comunidade que foi denominada pelo Papa João XXIII de “a pequena primavera”.
Irmão Roger de Taizé - Uma esperança vivaAutor: Christian Feldmann
Editora: Paulinas
Coleção: Luz do Mundo
Formato: 14,0 x 21,0
88 págs.
Cód. 510530
Preço: R$ 15,50