segunda-feira, 30 de abril de 2012

A volta da magia dos contos de fada em "O livro de Lola"


Enquanto a avó bordava, Lola começou a escrever. Tinha uma história pra contar, mesmo que as pessoas nunca acreditassem que aquilo pudesse ter acontecido. Mas historias não são mesmo para se acreditar.

Com um toque onírico e construído sob traços do fantástico, O livro de Lola nos lembra, de um modo avesso, passagens dos contos Branca de Neve, Cachinhos dourados e Alice no país das maravilhas. A narrativa é sobre Maria Júlia, avó de Lola, que já não conseguia mais continuar no seu ofício de bordadeira, porque ficara cega. Sem dinheiro, pouca comida e a casa deteriorada, avó e neta pegaram uma estrada, margeada por um córrego quase morto, que outrora fora um rio vivo, em busca da água milagrosa que curasse a cegueira de Maria Júlia.
Por que Livro de Lola? Porque a menina consegue, com a ajuda do sobrenatural (sapatos mágicos, ovo de vidro, magos e peixe-bruxo), duas gotas da água mágica para curar sua avó da cegueira. Porque as duas voltam para casa e a avó retoma seu ofício de bordadeira e Lola resolve escrever um livro para contar uma história que poucos acreditariam.
 
O livro de Lola traz conteúdo original, que explora o simbolismo do mundo fantástico e do maravilhoso, em uma linguagem renovada. Lino de Albergaria, com seu talento, eleva ao máximo a fantasia para narrar coisas do mundo real e do mundo imaginário, em que um interferindo no outro constrói metáforas para serem decifradas por aqueles que reconhecem a vida mais do que um labirinto, e sim como uma oportunidade de se fazer uma bela viagem. Bordadas com esmero, as ilustrações de Thais de Linhares revelam um pouco da magia das tardes na varanda admirando o pôr do sol na serra e as belezuras de tricô e crochê de uma avó que amava os livros.

Título: O livro de Lola
Autor: Lino de Albergaria 
Ilustradora: Thais Linhares
Coleção: Contos no ponto – série Além do conto
Formato: 13,5 x 20,0
136 págs.
Código: 519375
Preço: R$ 31,40


ANJOS


O menino voltou-se para a mãe e perguntou:
- Mãe, os anjos existem mesmo? Eu nunca vi nenhum.
Como ela lhe afirmasse a existência deles, o pequeno disse que iria andar pelas estradas, até encontrar um anjo.
- É uma boa idéia, falou a mãe. Irei com você.
- Mas você anda muito devagar, argumentou o garoto. Você tem um pé aleijado.
A mãe insistiu que o acompanharia. Afinal, ela podia andar muito mais depressa do que ele pensava.
Lá se foram.
O menino saltitando e correndo e a mãe mancando, seguindo atrás.
De repente, uma carruagem apareceu na estrada. Majestosa, puxada por lindos cavalos brancos. Dentro dela, uma dama linda, envolta em veludos e sedas, com plumas brancas nos cabelos escuros.
As jóias eram tão brilhantes que pareciam pequenos sóis.
O menino correu ao lado da carruagem e perguntou à dama:
- Você é um anjo? Ela nem respondeu. Resmungou alguma coisa ao cocheiro que chicoteou os cavalos e a carruagem sumiu na poeira da estrada.
Os olhos e a boca do menino ficaram cheios de poeira. Ele esfregou os olhos e tossiu bastante.
Então, chegou sua mãe que limpou toda a poeira, com seu avental de algodão azul.
- Ela não era um anjo, não é, mamãe? - Com certeza, não. Mas um dia poderá se tornar um, respondeu a mãe.
Mais adiante uma jovem belíssima, em um vestido branco, encontrou o menino. Seus olhos eram estrelas azuis e ele lhe perguntou:
- Você é um anjo? Ela ergueu o pequeno em seus braços e falou feliz:
- Uma pessoa me disse ontem à noite que eu era um anjo. Enquanto acariciava o menino e o beijava, ela viu seu namorado chegando. Mais do que depressa, colocou o garoto no chão.
Tudo foi tão rápido que ele não conseguiu se firmar bem nos pés e caiu, tentando se segurar nela. 
- Olhe como você sujou meu vestido branco, seu monstrinho! - Disse ela, enquanto corria ao encontro do seu amado.
O menino ficou no chão, chorando, até que chegou sua mãe e lhe enxugou as lágrimas com seu avental de algodão azul.
- Aquela moça, certamente, não era um anjo. Falou sua mãe.
O garoto abraçou o pescoço da mãe e disse estar cansado.
- Você me carrega no colo, mãe?
- É claro - disse a mãe
- Foi para isso que eu vim.
Com o precioso fardo nos braços, a mãe foi mancando pelo caminho, cantando a música que ele mais gostava.
Então o menino a abraçou com força e lhe perguntou:
- Mãe, você é um anjo?
A mãe sorriu e falou mansinho:
- Imagine, nenhum anjo usaria um avental de algodão azul como o meu...
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Comentário do Blog:
Além dos anjos, seres superiores, também criados por Deus, podemos dizer que existem muitos outros aqui na Terra, vivendo entre nós. São todos que vivendo o verdadeiro amor, transmitem aos outros tudo de belo que nele existe. São todos os que asumindo a vivência da Palavra de Deus, fazem o bem aos outros, confortam-nos, defendem-nos, acolhem-nos e fazem com que todos que se achegarem a eles, sintam felicidade e paz em suas presenças.
Essas criaturas de Deus, são mães, pais, filhos, irmãos e amigos que renunciam a si próprios e às suas vidas, em benefício dos que amam.
Ás mães então, ultrapassam com certeza a fronteira da morte, de forma que já junto de Deus, intercedem por seus filhos e por todos aqueles que ficaram aqui na Terra e que receberam pedacinhos de seus corações.

sábado, 28 de abril de 2012

Três novas obras revisitam o Concílio Vaticano II


Já se passam cinquenta anos do anúncio do Concílio Ecumênico Vaticano II, feito pelo Papa João XXIII, em 25 de janeiro de 1959. Para as novas gerações, o evento tornou-se por vezes apenas uma página da história. Penetrar nesta história, que continua viva e oferece elementos fundamentais para a renovação da Igreja, é a proposta da coleção Revisitar o Concílio, lançada por Paulinas Editora no fim do ano passado.

Três novos volumes enriquecem o trabalho: Sacrosanctum ConciciliumUnitatis Redintegratio Dignitatis Humanae Nostra Aetate, ambos de Elias Wolff, e Apostolicam actuositatem, de Antonio de José de Almeida. Sacrosanctum Conciciliumtrata do primeiro fruto deste grande evento: a Constituição aprovada pelos Padres Conciliares (dezembro de 1963), visando ocupar-se de modo particular também da reforma e incremento da Sagrada Liturgia. A segunda obra apresenta três documentos que propõem uma nova visão das Igrejas e das religiões diante do movimento ecumênico, do diálogo inter-religioso e da promoção da liberdade religiosa com as consequentes implicações para a vida e missão da Igreja.

Passando por caminhos nem sempre fáceis, o tema sobre os leigos desembocou no decreto Apostolicam actuositatem. Esta terceira obra discorre sobre o apostolado dos leigos, que brota e se funda na vocação cristã, e que não pode faltar na Igreja. O decreto se fecha com uma vibrante exortação para que os leigos respondam, “com amor, generosidade e prontidão, à voz de Cristo e ao impulso do Espírito que os convoca ao apostolado.
Abriram a coleção as obras Revisitar o Concílio Vaticano II, de dom Demétrio Valentini; e Lúmen Gentium, escrito por Geraldo Lopes. O primeiro é um apanhado sobre tesouros do Concílio, o intenso envolvimento que suscitou, os grandes temas discutidos e as ideias-chave que os presidiram, o itinerário de cada documento produzido e o cuidado e esmero na elaboração e aprovação de cada capítulo. Já o segundo é o documento-síntese do Concílio II aprovado em 21 de novembro de 1964; representa a janela aberta para o mundo, fundamental para redescobrir o espírito que o inspirava no momento de sua confecção.
Coleção: Revisitar o Concílio
Editora: Paulinas

OS TRÊS CONSELHOS


Um casal de jovens recém casados, era muito pobre e vivia de favores num sítio do interior. Um dia o marido fez uma proposta à esposa:
- Querida eu vou sair de casa e vou viajar para bem distante, arrumar um emprego e trabalhar até que eu tenha condições de voltar e dar a você uma vida mais digna e confortável. Não sei quanto tempo vou ficar longe de casa, só peço uma coisa: que você me espere e, enquanto eu estiver fora, seja fiel a mim que eu serei fiel a você.
Assim sendo o jovem saiu. Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudar em sua fazenda.
Ele se ofereceu para trabalhar, e foi aceito. Sendo assim, ele propôs um pacto ao patrão:
- Patrão eu peço só uma coisa para o Senhor.
Deixe-me trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que eu devo ir embora o Senhor me dispensa das minhas obrigações.
Não quero receber o meu salário. Quero que o Senhor o coloque na poupança até o dia que eu sair daqui. No dia em que eu sair o Senhor me dá o dinheiro e eu sigo o meu caminho.
Tudo combinado, aquele jovem trabalhou muito, sem férias e sem descanso.
Depois de vinte anos ele chegou para o seu patrão e lhe disse:
- Patrão eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para a minha casa.
O patrão então lhe disse:
- Tudo bem, nós fizemos um pacto e eu vou cumprir, só que antes eu quero lhe fazer uma proposta.
Curioso ele pergunta qual a proposta e seu patrão lhe diz:
- Eu lhe dou todo o seu dinheiro e você vai embora ou eu lhe dou três conselhos e não lhe dou o dinheiro e você vai embora. Se eu lhe der o dinheiro eu não lhe dou os conselhos e se eu lhe der os conselhos não lhe dou o dinheiro. Vai pro seu quarto, pensa e depois me dá a resposta.
O rapaz pensou durante dois dias, depois procurou o patrão e lhe disse:
- Eu quero os três conselhos.
- Se eu lhe der os conselhos eu não lhe dou o dinheiro. Disse o patrão.
- Eu quero os conselhos.
O patrão então lhe falou:
- 1º - "Nunca tome atalhos em sua vida, caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida";
- 2º - "Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade pro mal pode ser mortal";
- 3º - "Nunca tome decisões em momentos de ódio e de dor, pois você pode se arrepender e ser tarde demais";
Após dar os três conselhos o patrão disse ao rapaz:
- Aqui você tem três pães, esses dois são para você comer durante a viagem e o terceiro é para comer com a sua esposa quando chegar em sua casa.
O rapaz seguiu o seu caminho de volta para casa, depois de vinte anos longe da casa e da esposa que ele tanto amava. Andou durante o primeiro dia e encontrou um viajante que o cumprimentou e lhe perguntou:
- Pra onde você vai?
- Vou para um lugar muito distante que fica a mais de vinte dias de caminhada por esta estrada.
- Rapaz, esse caminho é muito longo, eu conheço um atalho que é dez vezes menor e você vai chegar em poucos dias.
O rapaz ficou contente e começou a seguir pelo atalho, quando lembrou-se do primeiro conselho do seu patrão:
- "Nunca tome atalhos em sua vida, caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida".
Então voltou e seguiu o seu caminho. Dias depois ele soube que aquilo era uma emboscada.
Depois de alguns dias de viagem, achou uma pensão na beira da estrada onde pôde hospedar-se. De madrugada acordou assustado com um grito estarrecedor e muito barulho. Levantou-se de um salto só e dirigiu-se à porta para sair. Quando lembrou do segundo conselho:
- "Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade pro mal pode ser mortal". Voltou, deitou-se e dormiu.
Ao amanhecer, após tomar o café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia ouvido um grito e ele disse que sim .
- Então por que não foi ver o que era, não ficou curioso?
Ele disse que não. Então o hospedeiro lhe falou:
- Você é o único que sai vivo daqui, um louco gritou durante a noite e quando os hóspedes saiam para ver o que estava acontecendo, ele os matava.
O rapaz seguiu seu caminho e depois de muitos dias e noites de caminhada, já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça da sua casinha, andou e logo viu entre os arbustos a silhueta da sua esposa.
O dia já estava escurecendo, mas ele pode ver que a sua esposa não estava só.
Andou mais um pouco e viu que ela tinha sentado no colo de um homem a quem estava acariciando os cabelos.
Ao ver aquela cena o seu coração se encheu de ódio e amargura e ele decidiu matar os dois sem piedade.
Apressou os passos, quando se lembrou do terceiro conselho:
- "Nunca tome decisões em momentos de ódio e de dor, pois você pode se arrepender e ser tarde demais". Então ele parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo. Ao amanhecer, já com a cabeça fria ele disse:
- Não vou matar minha esposa e nem o seu amante. Vou voltar para o meu patrão e pedir que ele me aceite de volta. Só que antes eu quero dizer para a minha esposa que eu fui fiel a ela.
Dirigiu-se à porta da casa e bateu.
Ao abrir a porta a esposa reconhece o seu marido e se atira ao seu pescoço e o abraça afetuosamente. Ele tenta afastá-la, mas não consegue, tamanha a felicidade dela. Então com lágrimas ele lhe diz:
- Eu fui fiel a você e você me traiu.
- Como? E ainda espantada diz: - "Eu não lhe traí, o esperei durante esses vinte anos."
- E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer?
- Aquele homem é nosso filho. Quando você foi embora eu descobri que estava grávida e hoje ele está com vinte anos de idade.
Então ele conheceu e abraçou seu filho, contou-lhes toda a sua história enquanto a esposa preparava o café e sentaram-se para tomar o café e comer o último pão.
Após a oração de agradecimento e lágrimas de emoção ele parte o pão, e ao parti-lo, descobre que dentro do pão, estava todo o seu dinheiro, que havia ganho com tanto suor e dedicação...!
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Comentário do Blog:
Quando agimos corretamente e honestamente, Deus sempre nos protege e nos enche de Bençãos e Graças.
Faça sempre o que tem que ser feito com amor e fidelidade, sem esperar recompensas. Pois assim as Graças de Deus em sua vida serão sempre surpresas agradáveis e inesperadas.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Obra oferece reflexão crítica e profética da teologia sobre a saúde


"A crise de sentido da existência é um problema que nos lança para dificuldades éticas e mais precisamente bioéticas, diretamente ligadas à vida humana, que hoje sofre inúmeras intervenções técnicas."

Usufruir de boa saúde e viver com dignidade é direito de todos. As ações de Jesus comprovam que ele lutou para fazer esse direito acontecer, e a Igreja, como continuadora de sua missão, deve também agir colaborando como todos os segmentos da sociedade interessados em que “saúde se difunda sobre a terra”. Estudiosos da área de teologia e de bioética, que estão na fronteira do diálogo com as ciências da saúde em vista da dignidade do ser humano, apresentam na obra Teologia e saúde - Compaixão e fé em meio à vulnerabilidade humana uma reflexão crítica e profética da teologia nesta área.
Organizada pelos especialistas Alexandre Andrade Martins e Antonio Martini, a obra teve como uma das motivações a Campanha da Fraternidade 2012, e almeja contribuir com o debate através das diversas áreas do pensamento teológico como sistemátiva, estudo bíblico, espiritualidade, historiam moral e bioética, relacionando-as ao mundo da saúde, com suas conquistas, problemáticas e dilemas. Nesse sentido, permeia a obra uma sintonia de fundo com a nova consciência mundial, que eleva a primeiro plano a equidade, a fim de se atingir a meta de uma população muito mais saudável.
Divide-se em três partes: A primeira considera o desenvolvimento histórico da saúde junto às sociedades e as diversas formas de compreensão e abordagem da saúde e da doença. Em seguida, dá-se espaço à reflexão propriamente teológica, entendendo a saúde como dom divino gratuitamente oferecido à humanidade. A parte final se dedica a compreender o contexto e as questões emergentes da biotecnologia, encarando seus principais dilemas e tensões.
TítuloTeologia e saúde - Compaixão e fé em meio à vulnerabilidade humanaOrgs.: Alexandre Martins e Antonio Martini
Coleção: Teologia na Universidade
Formato: 17,0 x 24,0
208 págs.
Código: 520519
Preço: R$ 17,80

quinta-feira, 26 de abril de 2012

POR QUE PERDOAR?


Um dia Paulinho voltou da escola muito bravo, fazendo o maior barulho pela casa. Seu pai, percebeu a irritação e chamou-o para uma conversa. Meio desconfiado e sem dar muito tempo ao pai, Paulinho falou irritado:
- "Olha pai, eu estou com uma tremenda raiva do Pedrinho. Ele fez algo que não deveria ter feito. Espero que ele leve a pior. O pedrinho me humilhou na frente de todo mundo. Não quero mais vê-lo. E espero que ele adoeça e não possa mais ir à escola.
Para surpresa de Paulinho, seu pai nada disse. Apenas foi até a garagem e pegou um saco de carvão e dirigiu-se para o fundo do quintal e lhe sugeriu:
- "Filho, está vendo aquela camisa branca no varal? Vamos fazer de conta que ela é o Pedrinho. E que cada pedaço de carvão é um pensamento seu em relação a ele. Descarregue toda a sua raiva nele, atirando o carvão do saco na camisa, até não sobrar mais nada. Daqui a pouco eu volto, para ver se você gostou, certo?"
O filho achou deliciosa a brincadeira proposta pelo pai e começou. Como era pequeno e estava um pouco longe da camisa, mal conseguia acertar o alvo.
Após uma hora, ele já estava exausto, mas a tarefa estava cumprida. O pai, que o observava de longe, aproximou-se e perguntou:
- "Filho, como está se sentindo agora?"
- "Isso me deu a maior canseira, mas olhe, consegui acertar muitos pedaços na camisa." Disse Paulinho, orgulhoso de si.
O pai olhou para o filho, que até então não havia entendido a razão daquela brincadeira, e disse carinhosamente:
- "Venha comigo até o quarto, pois quero lhe mostrar uma coisa."
Ao chegar no quarto, colocou o filho diante de um grande espelho, que ficou sem entender nada. Quando olhou para sua imagem, ficou assustado ao ver que estava todo sujo de fuligem. Tão imundo que só conseguia enxergar seus dentes e os pequenos olhos.
O pai então lhe explicou:
- "Veja como você ficou, meu filho. A camisa que você tentou sujar está mais limpa que você. Assim é a vida. O mal que desejamos aos outros retorna para nós próprios. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos ou mesmo atitudes, os resíduos, as fuligens e as manchas, ficam sempre em nós mesmos."
Antonio Roberto Alaguera
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Comentário do Blog:
Muitas vezes sofremos na vida porque fizemos ou desejamos algo de ruim à alguém, ou ainda quando ficamos irados quando alguém nos fez algum mal e ficamos remoendo aquilo, pensando em alguma forma de vingança.
A nossa consciência é o nosso maior juiz e nos julga e condena sem contemplação. Aí sofremos com o remorso, com a culpa, com a dor da consciência. Só voltamos a ficar aliviados, quando pedimos perdão e/ou perdoamos a esse alguém.
O próprio Jesus Cristo nos ensinou a perdoarmos sempre, com certeza Ele sabia que a falta de perdão faz mais mal a quem não perdoa do que a quem não é perdoado.
Nunca deseje mal a alguém, deixe o outro com os seus próprios problemas, pois quem tenta fazer algo de ruim a alguém, com certeza não é feliz. Pois quem é feliz, jamais pensa essas coisas.
Perdoe sempre!

terça-feira, 24 de abril de 2012

A vida de Dorothy Stang, Mártir da Criação


"Não fugirei nem abandonarei a luta destes trabalhadores que não têm proteção, no meio da floresta. Eles têm o direito sagrado a uma vida melhor, numa terra onde possam viver e produzir com dignidade."

Nascida nos Estados Unidos e naturalizada brasileira, Irmã Dorothy Stang, da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora de Namur, sustentava a ideia de uma Igreja que fosse voz profética de justiça social. Lutou para defender a floresta amazônica da fome de dinheiro dos latifundiários, onde tudo se transforma em destruição, rapina, morte. Foi assassinada em 2005, enquanto estava em Anapu, no estado do Pará - Estado que detém o recorde de desmatamento, de abusos dos direitos humanos e de crimes ambientais.

Ao morrer, segurava sua única arma: a Bíblia. Sua luta tornou-se luta para a proteção da Criação. Daí o sentido que Valentino Salvoldi confere à obra Mártir da criação - Dorothy Stang, agora editada por Paulinas. A edição brasileira mereceu prefácio de Dom Erwim Kräutler, bispo de Xingu, que há mais de quarenta anos atua na região e que conviveu com Irmã Dorothy. “Sepultei a Irmã lá onde queria ser sepultada, à sombra de árvores frondosas, bem próximo ao pacífico rio Anapu. No enterro, não havia mais nenhuma comitiva de políticas. Somente o povo da Transamazônica que a amava e que ela amava.”
Posicionada em favor dos mais pobres e da defesa dos direitos dos trabalhadores, a “ambientalista amazônica” insere-se plenamente no fermento cultural e social que aprofunda as suas raízes na Teologia da Libertação e no fervoroso compromisso social que se seguiu à Conferência dos Bispos da América Latina realizada em Medellín, em 1968.

TítuloMártir da criação: Dorothy Stang
Autor: Valentino Salvoldi
Coleção: Memória
Formato: 14,0 x 21,0
224 págs.
Preço: R$ 17,20

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Uma história para onde a imaginação nos levar

Era uma vez..., escrito por Cacau Vilardo e agora editado por Paulinas, é quase uma metalinguagem dos contos de fadas da Literatura clássica para crianças


Imagine encontrar um livro com uma página e a frase “Era uma vez...” sem mais nada escrito! Uma menina nem bonita nem feia, andando por uma estrada nem larga nem estreita esbarra em um assim. E fica ali, em pé, bastante intrigada, se perguntando: Cadê a história? Senta-se no chão... Fica imaginando que história poderia ser contada nele. Então, passa uma cigarra com seu violão, uma princesa de carruagem, dois irmãos jogando migalhas, um gato de botas, um menino do tamanho de um polegar... personagens cujas histórias bem que caberiam naquele livro, mas a menina já conhece e muito bem todas elas...
Era uma vez..., escrito por Cacau Vilardo e agora editado por Paulinas, é quase uma metalinguagem dos contos de fadas da Literatura clássica para crianças. Com uma narrativa construída com criatividade, sob um tema atraente e com desfecho aberto, Cacau nos presenteia com um texto inteligente, ilustrado com muita maestria por Bruna Assis Brasil.
Título: Era uma vez...Autora: Cacau Vilardo
Ilustradora: Bruna Assis Valente
Editora: Paulinas
32 págs.
Formato: 24,0 x 22,0
Preço: R$ 17,80

ONDE ESTÁ A POBREZA...?

Um dia, um pai de família rica, grande empresário, levou seu filho para viajar até um lugarejo, com o firme propósito de mostrar o quanto as pessoas podem ser pobres.
O objetivo era convencer o filho da necessidade de valorizar os bens materiais que possuía, o status, o prestígio social.
O pai queria desde cedo passar esses valores para seu herdeiro.
Eles ficaram um dia e uma noite numa pequena casa de taipa, de um morador da fazenda de seu primo...
Quando retornavam da viagem, o pai perguntou ao filho:
- E aí, filhão, como foi a viagem para você?
- Muito boa, papai.
- Você viu a diferença entre viver com riqueza e viver na pobreza?
- Sim pai! Retrucou o filho, pensativamente.
- E o que você aprendeu, com tudo o que viu naquele lugar tão paupérrimo?
O menino respondeu:
- É pai, eu vi que nós temos só um cachorro em casa, e eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim, eles têm um riacho que não tem fim.
Nós temos uma varanda coberta e iluminada com lâmpadas fluorescentes e eles têm as estrelas e a lua no céu.
Nosso quintal vai até o portão de entrada e eles têm uma floresta inteirinha.
Nós temos alguns canários em uma gaiola eles têm todas as aves que a natureza pode oferecer-lhes, soltas!
O filho suspirou e continuou:
- E além do mais papai, observei que eles oram antes de qualquer refeição, enquanto que nós em casa, sentamos à mesa falando de negócios, dólar, eventos sociais, daí comemos, empurramos o prato e pronto!
No quarto onde fui dormir com o Tonho, passei vergonha, pois não sabia sequer orar, enquanto que ele se ajoelhou e agradeceu a Deus por tudo, inclusive a nossa visita na casa deles. Lá em casa, vamos para o quarto, deitamos, assistimos televisão e dormimos.
Outra coisa, papai, dormi na rede do Tonho, enquanto que ele dormiu no chão, pois não havia uma rede para cada um de nós. Na nossa casa colocamos a Maristela, nossa empregada, para dormir naquele quarto onde guardamos entulhos, sem nenhum conforto, apesar de termos camas macias e cheirosas sobrando.
Conforme o garoto falava, seu pai ficava estupefato, sem graça e envergonhado.
O filho na sua sábia ingenuidade e no seu brilhante desabafo, levantou-se, abraçou o pai e ainda acrescentou:
- Obrigado papai, por me haver mostrado o quanto nós somos pobres!
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Comentário do Blog:
Não é o que você tem, onde está ou o que faz, que irá determinar a sua felicidade. A felicidade está na simplicidade, na ingenuidade e na pureza do coração.

sábado, 21 de abril de 2012

CARGA PESADA

Conta-se uma fábula sobre um homem que caminhava vacilante pela estrada, levando uma pedra numa mão e um tijolo na outra.
Nas costas carregava um saco de terra; em volta do peito trazia vinhas penduradas.
Sobre a cabeça equilibrava uma abóbora pesada.
Pelo caminho encontrou um transeunte que lhe perguntou:
- "Cansado viajante, por que carrega essa pedra tão grande?"
- "É estranho", respondeu o viajante, "mas eu nunca tinha realmente notado que a carregava."
Então, ele jogou a pedra fora e se sentiu muito melhor.
Em seguida veio outro transeunte que lhe perguntou:
- "Diga-me, cansado viajante, por que carrega essa abóbora tão pesada ?"
- "Estou contente que me tenha feito essa pergunta", disse o viajante, "porque eu não tinha percebido o que estava fazendo comigo mesmo."
Então ele jogou a abóbora fora e continuou seu caminho com passos muito mais leves.
Um por um, os transeuntes foram avisando-o a respeito de suas cargas desnecessárias.
E ele foi abandonando uma a uma.
Por fim, tornou-se um homem livre e caminhou como tal.
Qual era na verdade o problema dele ? A pedra e a abóbora ?
Não !
Era a falta de consciência da existência delas.
Uma vez que as viu como cargas desnecessárias, livrou-se delas bem depressa e já não se sentia mais tão cansado.
Esse é o problema de muitas pessoas.
Elas estão carregando cargas sem perceber.
Não é de se estranhar que estejam tão cansadas!
O que são algumas dessas cargas que pesam na mente das pessoas e que roubam suas energias ?
- Pensamentos negativos.
- Culpar e acusar outras pessoas.
- Permitir que impressões tenebrosas ocupem sua mente.
- Carregar uma falsa carga de culpa por coisas que não poderiam ter evitado.
- Auto-piedade.
- Acreditar que não existe saída.
- Não ter coragem de perdoar os outros.
Todo mundo tem o seu tipo de carga especial, que rouba energia.
Quanto mais cedo começarmos a descarregá-la, mais cedo nos sentiremos melhor e caminharemos mais levemente."
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Comentário do Blog:
Tente descobrir quais as cargas que você está carregando, que podem ser jogadas fora e faça isso agora mesmo.
Isso lhe fará muito bem e você se sentirá muito mais aliviado e feliz.
Tome uma atitude corajosa já, não deixe para depois.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Dia do Índio

19 de abril
Dia do Índio

A população original de índio foi estimada em, aproximadamente, cinco milhões. De acordo com dados do IBGE, hoje, há 358 mil índios em todo o território brasileiro. Embora esse registro aponte para o dobro de seu crescimento em relação à população brasileira, é insatisfatório, pois restaram 215 etnias, das 1.400 existentes, e 180 línguas, das 1.300 faladas antes. Hoje, os índios brasileiros estão espalhados por áreas protegidas pelo governo, as quais são constantemente ameaçadas por posseiros, fazendeiros e exploradores, num aberto desrespeito à legislação vigente. 
A população dessas sociedades é muito variável; há grupos relativamente numerosos (terenas, ticuna, guaranis, caingangues, ianomâmis e guajajaras) e outros menos numerosos (jumas, aricapus, ofaciés-xavantes, avás-canoeiros), estes seriamente ameaçados de desaparecimento, pois sua população atual é de apenas algumas pessoas. 

Na década de 1950, a classificação das tribos indígenas seguia o conceito das "áreas culturais", criado pelo antropólogo Eduardo Galvão, que agrupava as culturas por regiões geográficas específicas. No Brasil, foram classificados em 11 áreas culturais: Norte-Amazônica; Juruá-Purus; Guaporé; Tapajós-Madeira; Alto-Xingu; Tocantins-Xingu; Pindaré-Gurupi; Paraná; Paraguai; Nordeste e Tietê-Uruguai. 

Hoje, essa divisão só é utilizada didaticamente. Cientificamente a divisão que usa a classificação lingüística, utilizando o conceito de "áreas etnográficas", do antropólogo Júlio Cezar Melatti, é a mais correta, pois considera o meio ambiente e a relação do contato social que as tribos estabelecem entre si e com as nacionais, observando as diferenças encontradas no idioma falado, para dividi-las em troncos ou famílias. Foram estabelecidas 33 áreas etnográficas, na América do Sul. 

No Brasil, foram encontrados os troncos lingüísticos dos povos tupis, jês e aruaques. O primeiro, originou os tupis-guaranis, munducurus, jurunas, ariquéns, tuparis, mondés, rumaramas, e puruborás. O segundo, os camacãs, maxacalis, coroados, cariris e bororos. E o terceiro, menor, os aruaques e aravaques. Todas essas tribos falam, pelo menos, duas línguas e dois dialetos diferentes. 

As tribos não identificadas como ramificações das acima citadas e que se mantiveram como troncos únicos são os caribes, panos, macus, ianomãs, muras, tucanos, catuquinas, txapacuras, nambiquaras e guaicurus. Além disso, uma minoria que não pôde ser classificada, pois fugiu aos padrões lingüísticos estabelecidos, permaneceu como tronco isolado. 

Em 19 de abril de 1940, o I Congresso Indigenista Interamericano, reunido no México, instituiu o Dia Pan-Americano do Índio. No Brasil, esse dia foi oficializado graças ao empenho do Marechal Rondon, em 1947. Em São Paulo, passou a ser comemorado apenas em 1951. 

De origem indígena, Rondon estimulou a criação do Serviço de Proteção ao Índio (SIP), atual FUNAI, cuja responsabilidade é preservar nossa memória cultural e, sobretudo, preservar a cultura indígena. Sua tarefa principal é promover a educação básica dos índios, demarcar, assegurar e proteger as terras por eles tradicionalmente ocupadas, estimular o desenvolvimento de estudos e pesquisas sobre os grupos indígenas, defender as comunidades indígenas, despertar o interesse da sociedade nacional pelos índios e suas causas, gerir o seu patrimônio e fiscalizar as suas terras, bem como impedir as ações predatórias dos aproveitadores e outras que ocorram dentro de seus limites e representem um risco à vida e à preservação desses povos. 

Iniciativas como essa, em legítima defesa dos sofridos povos indígenas, são cada vez mais raras em nosso tempo. Durante as festas do cinqüentenário do descobrimento do Brasil , em 2000, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) decidiu que a Campanha da Fraternidade seria ecumência; o tema "Dignidade humana e paz " e o lema "Novo Milênio sem exclusões" abriram as portas para o amplo debate social sobre o índio brasileiro. Nas comemorações dos 500 anos do descobrimento das Américas, em 2002, o tema da Campanha foi mais contundente: "Povos indígenas - por uma terra sem males", uma justa e grata homenagem aos verdadeiros "proprietários" da terra chamada por eles de Pindorama.

Paulinas-Comep lança "O fascínio das parábolas do Reino", CD de Cantos bíblicos

Com participação de Frei Luiz Turra, Reginaldo Veloso, pe. Mário Celli, Maria Pacífica Greiner e ir. Maria Luiza Ricciardi

Dando sequência ao trabalho iniciado com o CDEncontros com Jesus a Paulinas-Comep lança O fascínio das parábolas do Reino com objetivo de convidar o público a entrar em contato com o Evangelho, por meio da linguagem poética, musical e cantada.

Assim como Jesus falava em parábolas para se fazer entender, revelando o mistério do Reino de Deus por meio de narrativas inspiradas nas imagens da vida da sua terra e da sua gente, este CD propõe uma nova forma de oração, uma “nova maneira de aprender e pensar, com oportunidades inéditas de estabelecer relações e de construir comunhão” (cf. Bento XVI, mensagem para o 45º Dia Mundial das CS).
Inspirados pela proposta de O fascínio das parábolas do Reino, vários letristas e compositores se reuniram num trabalho de pesquisa e criação, para compor com fidelidade a Palavra, respeitando o significado autêntico dos textos e, ao mesmo tempo, dando-lhes uma nova roupagem, acessível a todos enquanto letra, música e mensagem.

Participaram desse trabalho: frei Luiz Turra, Reginaldo Veloso, pe. Mário Celli, Maria Pacífica Greiner e ir. Maria Luiza Ricciardi. O maestro Luiz Antônio Karam orquestrou as melodias com arranjos que valorizam as composições e proporcionam o clima favorável à mensagem comunicada. Paulinho Campos, Emmanuel, Rita Kfouri e Maria Diniz interpretam os cantos.
O fascínio das parábolas do Reino traz 12 faixas com parábolas dos evangelhos de Lucas, Mateus e Marcos, e uma faixa interativa com textos, letras, partituras, imagens e sugestões para oração e aprofundamento pessoal. Esse CD é especialmente recomendado para a leitura orante, para celebrações e também como subsídio para a catequese.  São canções que aproximam as pessoas das parábolas evangélicas.
Produto: CD O fascínio das parábolas do ReinoGravadora: Paulinas-Comep
Preço: R$ 18,20

UMA LIÇÃO DE SABEDORIA

Conta-se que no século passado, um turista de origem americana foi à cidade do Cairo, no Egito, com o objetivo de visitar um famoso sábio.
O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito simples e cheio de livros.
As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.
-Onde estão os seus móveis? – perguntou o turista.
E o sábio, bem depressa, perguntou também:
- E onde estão os seus?
- Os meus?!? – surpreendeu-se o turista.
-Mas, eu estou aqui só de passagem!
- Eu também... A vida na terra é somente uma passagem... concluiu o sábio.
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Comentário do Blog:
Essa pequena estória, embora simples, nos traz um grande e sábio ensinamento.
Nos alerta para o apego às coisas materiais de algumas pessoas, que vivem aqui na terra como se fossem ficar aqui eternamente e só ficam pensando em acumular bens materiais e..., se esquecem de ser felizes!
O próprio Jesus Cristo já nos alertava para esse erro.
Portanto queridos amigos vivam com simplicidade e humildade. Para Deus o TER não significa nada, mas sim o SER.
Quanto mais simples a nossa vida e desapegada das coisas materiais, mas nos aproximamos dos nossos irmãos e de Deus e da verdadeira felicidade.

terça-feira, 17 de abril de 2012

O PREÇO DO AMOR...

Uma tarde, um menino aproximou-se de sua mãe, que preparava o jantar, e entregou-lhe uma folha de papel com algo escrito. Depois que ela secou as mãos e tirou o avental, ela leu:

- Cortar a grama do jardim: R$3,00 
- Por limpar meu quarto esta semana R$1,00 
- Por ir ao supermercado em seu lugar R$2,00 
- Por cuidar de meu irmãozinho enquanto você ia às compras R$2,00 
- Por tirar o lixo toda semana R$1,00 
- Por ter um boletim com boas notas R$5,00 
- Por limpar e varrer o quintal R$2,00 
TOTAL DA DIVIDA R$16,00 

A mãe olhou o menino, que aguardava cheio de expectativa. 
Finalmente, ela pegou um lápis e no verso da mesma nota escreveu: 
- Por levar-te nove meses em meu ventre e dar-te a vida - NADA 
- Por tantas noites sem dormir, curar-te e orar por ti - NADA
- Pelos problemas e pelos prantos que me causastes - NADA 
- Pelo medo e pelas preocupações que me esperam -NADA 
- Por comidas, roupas e brinquedos - NADA 
- Por limpar-te o nariz - NADA 
CUSTO TOTAL DE MEU AMOR - NADA 

Quando o menino terminou de ler o que sua mãe havia escrito tinha os olhos cheios de lágrimas. 
Olhou nos olhos da mãe e disse: "Eu te amo, mamãe!!!" 
Logo após, pegou um lápis e escreveu com uma letra enorme: "TOTALMENTE PAGO".
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Comentário:
Assim somos nós adultos, como crianças, queremos recompensa pelas boas ações que fazemos.
É difícil entender que a melhor recompensa que podemos receber é o AMOR que vem de Deus. 
E para nossa sorte é GRÁTIS. Basta querermos recebê-lo em nossas vidas!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Novo livro de Cláudia Cotes homenageia Dorina Nowill

Ah! A barriga da mamãe, quando espera um bebê, é quase uma bola. Ou será que é um mundo dentro da barriga?"

Sarita é igual a todas as crianças, exceto pelo fato de que é cega. Isso não a impede de passear e se divertir. Brinca de boneca, de bola, vai ao parque. Na escola, aprende com as professoras as formas geométricas: o círculo, o quadrado, o retângulo, o triângulo... Em casa, tem o apoio da família para continuar suas descobertas sobre as formas e começar a produzir desenhos.
Com Sarita menina, livro com duas escritas (tinta e braile), a escritora Cláudia Cotes faz uma singela homenagem à amiga cega Dorina Nowill, grande lutadora pela inclusão dos deficientes visuais, através da Fundação que leva o seu nome.
De toque em toque e com muita cola e papel, a menina vai enxergando o mundo, interagindo com ele. Talvez inspirada pelas infinitas “caixinhas” de cores do ilustrador Osnei Roko, que deixaram este livro ainda mais iluminado, Sarita menina se decidiu: quando crescer, quer ser artista, dessas que pintam quadros bem coloridos pra todo mundo tocar e que bordam tapetes lindos.
Título: Sarita meninaAutora: Cláudia Cotes
Ilustrador: Osnei - Coleção: Fazendo a diferença
Formato: 22,0 x 16,0 - Código: 520063
32 págs.
Preço: R$ 23,50