terça-feira, 30 de outubro de 2012

LUZ PARA OS OUTROS

Um dia, um menino de 3 anos estava na oficina do pai, vendo-o fazer arreios e selas. Quando crescesse, queria ser igual ao pai.
Tentando imitá-lo, tomou um instrumento pontudo e começou a bater numa tira de couro. O instrumento escapou da pequena mão, atingindo-lhe o olho esquerdo.
Logo mais, uma infecção atingiu o olho direito e o menino ficou totalmente cego.
Com o passar do tempo, embora se esforçasse para se lembrar, as imagens foram gradualmente desaparecendo e ele não se lembrava mais das cores.
Aprendeu a ajudar o pai na oficina, trazendo ferramentas e peças de couro. Ia para a escola e todos se admiravam da sua memória.
De verdade, ele não estava feliz com seus estudos. Queria ler livros. Escrever cartas, como os seus colegas.
Um dia, ouviu falar de uma escola para cegos. Aos dez anos, Louis chegou a paris, levado pelo pai e se matriculou no instituto nacional para crianças cegas.
Ali havia livros com letras grandes em relevo. Os estudantes sentiam, pelo tato, as formas das letras e aprendiam as palavras e frases.
Logo o jovem Louis descobriu que era um método limitado. As letras eram muito grandes. Uma história curta enchia muitas páginas.
O processo de leitura era muito demorado. A impressão de tais volumes era muito cara. Em pouco tempo o menino tinha lido tudo que havia na biblioteca.
Queria mais. Como adorava música, tornou-se estudante de piano e violoncelo.
O amor à música aguçou seu desejo pela leitura. Queria ler também notas musicais.
Passava noites acordado, pensando em como resolver o problema.
Ouviu falar de um capitão do exército que tinha desenvolvido um método para ler mensagens no escuro.
A escrita noturna consistia em conjuntos de pontos e traços em relevo no papel. Os soldados podiam, correndo os dedos sobre os códigos, ler sem precisar de luz.
Ora, se os soldados podiam, os cegos também podiam, pensou o garoto.
Procurou o capitão Barbier que lhe mostrou como funcionava o método. Fez uma série de furinhos numa folha de papel, com um furador muito semelhante ao que cegara o pequeno.
Noite após noite e dia após dia, Louis trabalhou no sistema de Barbier, fazendo adaptações e aperfeiçoando-o.
Suportou muita resistência. Os donos do instituto tinham gasto uma fortuna na impressão dos livros com as letras em relevo. Não queriam que tudo fosse por água abaixo.
Com persistência, Louis Braille foi mostrando seu método. Os meninos do instituto se interessavam.
À noite, às escondidas, iam ao seu quarto, para aprender. Finalmente, aos 20 anos de idade, Louis chegou a um alfabeto legível com combinações variadas de um a seis pontos.
O método Braille estava pronto.
O sistema permitia também ler e escrever música.
A idéia acabou por encontrar aceitação. Semanas antes de morrer, no leito do hospital, Louis disse a um amigo:
"Tenho certeza de que minha missão na Terra terminou."
Dois dias depois de completar 43 anos, Louis Braille faleceu.
Nos anos seguintes à sua morte, o método se espalhou por vários países.
Finalmente, foi aceito como o método oficial de leitura e escrita para aqueles que não enxergam.
Assim, os livros puderam fazer parte da vida dos cegos. Tudo graças a um menino imerso em trevas, que dedicou sua vida a fazer luz para enriquecer a sua e a vida de todos os que se encontram privados da visão física.
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Comentário:
Há quem use suas limitações como desculpa para não agir nem produzir.
No entanto, como tudo deve nos trazer aprendizado, a sabedoria está, justamente, em superar as piores condições e realizar o melhor para si e para os outros.
E para aqueles que não têm nenhuma limitação e simplesmente não fazem nada por acomodação, fica aí a lição: "Quantas pessoas cegas no mundo todo teriam sido privadas da leitura e de se sentirem integradas na sociedade exercendo várias profissões, se Louis Braille tivesse simplesmente se acomodado à sua condição de deficiente visual e nada tivesse feito?

Uma abordagem minuciosa acerca do negro no Brasil



Quatro povoados foram selecionados para pesquisa: Olho D'Água do Raposo, Jenipapo, Cana Brava das Moças e Mandacaru dos Pretos.

Herança quilombola maranhense: história e estórias nasceu como trabalho de doutorado da professora Joseane Maia, incansável educadora e pesquisadora, que sempre atenta às manifestações da cultura popular de sua terra – Caxias (MA) – percebeu nas narrativas orais das comunidades quilombolas do Maranhão estudo importante para análise do sentido estético, “numa visão integradora, distinguindo aspectos éticos, sociais e ideológicos”.

Quatro povoados foram selecionados para pesquisa: Olho D’Água do Raposo, Jenipapo, Cana Brava das Moças e Mandacaru dos Pretos. A pesquisa de campo consistiu em visitas às comunidades, para levantamento dos narradores, seguidas da recolha das estórias, realizada através de conversas informais, em momentos de descanso. A autora estudou as comunidades a partir do conceito de “quilombola”, numa relação com as categorias “identidade” e “memória”, que dá sustentação à luta pelo direito à terra, bem como suas práticas culturais, incluindo o contar estórias.

Recolhidas as narrativas, estas foram comparadas com as narrativas escritas publicadas no mercado editorial brasileiro, de modo que tal comparatismo possibilitou análises de diferentes modalidades de criação literária, cuja importância, em ambas, se constitui na veiculação de visões de mundo que se traduzem na linguagem simbólica. “E através dessa linguagem revelam-se verdades, crenças, quimeras, vontades, que permitem a compreensão do outro, que aproximam o ser humano do outro, isto é, propiciam o conhecimento da realidade objetiva e subjetiva e da cultura que compõe o patrimônio de um país.”

Sem relegar a força estética e ficcional da linguagem literária, Joseane defende que nenhuma obra está desvinculada do contexto, e que se a realidade vivida influencia no processo de criação e recriação da Arte, a experiência vivida pela autora ainda deixou uma indagação: “que tipo de húmus poderia irmanar homens e mulheres (as pessoas) nas comunidades urbanas?”.

A Autora
JOSEANE MAIA, mestra em Educação pela Universidade Federal do Piauí e doutora em Letras pela Universidade de São Paulo, é professora no Centro de Estudos Superiores de Caxias, da Universidade Estadual do Maranhão, e da rede pública estadual de ensino. Desde 1998, atua como coordenadora do PROLER (Programa Nacional de Incentivo à Leitura) – Comitê de Caxias (MA), organizando encontros anuais e ministrando cursos de Literatura. Por Paulinas publicou Literatura na formação de leitores e professores.


Título: Herança quilombola maranhense: história e estórias
Autora: Joseane Maia
Editora: Paulinas
Coleção: Educação em foco-Série educação, História e Cultura
Formato: 15,5 x 23,0
Páginas: 248
Código: 52227-9
Preço: R$ 22,50

16 Documentos


A obra do Concílio Vaticano II é considerável e exemplar. O Concílio produziu frutos históricos, eclesiais e simbólicos profundos. Mudou a face da Igreja em sintonia com o Evangelho de Cristo. Tornou compreensíveis as palavras dos seus seguidores e atualizou as riquezas milenares da fé no contexto das culturas do século 20. Este Concílio vivo produziu textos proféticos recebidos com amor em todas as Igrejas e religiões. Os 2.500 bispos participantes de 2.800 convocados, somados a 101 observadores não católicos, a 29 leigos homens presentes e às inéditas e competentes 23 mulheres, com a ajuda de dezenas de teólogos e o suporte técnico de 10 mil auxiliares e tradutores, redigiram um belo compêndio composto de 16 documentos oficiais: 4 Constituições, 9 Decretos e 3 Declarações. Todos sem anátemas nem condenações, imbuídos da perspectiva do diálogo e propondo a mensagem de Cristo para tempos novos. A fé de sempre nas palavras de hoje, sem arrogância e com muito amor pastoral.
 Dos 16 textos, quatro se destacam por seu peso doutrinal. Trata-se das Constituições aprovadas: Sacrosanctum Concilium (SC) – sobre a Sagrada Liturgia (promulgada em 04/12/1963). Dei Verbum (DV) – sobre a Revelação Divina (18/11/1965). Lumen Gentium (LG) – sobre a Igreja (21/11/1964). Gaudium et Spes (GS) – sobre a Igreja no mundo atual (07/12/1965).
Os documentos conciliares quiseram mostrar à humanidade crente e às pessoas de boa vontade um novo rosto da Igreja como comunhão de Igrejas particulares, construída pela graça do Espírito Santo e tendo como pilar o exercício da colegialidade episcopal e uma permanente abertura ecumênica.
Evidenciam a Igreja do Cristo Jesus, como Povo de Deus estimulando a corresponsabilidade de cada cristão batizado e assegurando ao laicato e aos clérigos da Igreja uma evangélica comunhão ministerial. Antigas tradições foram restauradas, algumas modificadas ou abolidas e outras ainda criadas para que a Igreja seja fiel a Deus e à verdade que se faz encarnação permanente. Assim a língua local de cada povo se fez língua viva na louvação litúrgica e como expressão plural da única fé comum. Esta decisão produziu frutos riquíssimos como ocorria nos primórdios da fé nas antigas Igrejas do Oriente Médio, onde se falava idiomas diversos sintonizados no único amor de Cristo. Unidade na pluralidade e pluralidade na unidade.
A Igreja que começou a rezar no idioma aramaico se expressará nas liturgias em hebraico, grego, latim, nas línguas orientais chegando pelo ardor missionário à tradução necessária da fé cristã nas terras do Ocidente e aprenderá a se exprimir em celta, francês, espanhol, inglês, e português. Hoje cantamos e celebramos a ressurreição pascal em brasileiro. Esta é uma verdadeira sinfonia universal que resgata as antigas tradições dos ritos orientais, ricos e belos, e faz a fé cristã vestir a mais bela roupagem litúrgica, que é aquela do povo concreto que pretende evangelizar e amar.
Estes textos deram e dão frutos saborosos: o diaconato permanente é restaurado para homens casados; o sínodo dos bispos adquire caráter universal e permanente; o empenho ecumênico é concreto; o conselho de leigos se fortalece em nível internacional e local; são criadas as comissões de justiça e paz; nascem novas escolas de Teologia na América Latina, África e Ásia, além de uma fecunda leitura feminina; a vida mística e monacal é revalorizada em todas as Igrejas, articulando os dois pulmões da Igreja: o da ação e o da contemplação; a Palavra de Deus se faz no coração pulsante da Teologia; os encontros pela paz entre as religiões se multiplicam; cresce a dedicação firme na área da educação universitária em favor do diálogo entre fé e ciência moderna, expresso concretamente na fundação de novas academias das Ciências Sociais e na academia pela vida; e ocorre uma abertura inédita para os meios de comunicação em todas as suas plataformas e interfaces hipermodernas.
Esses 16 documentos expressam a mudança de espírito e atitude na Igreja Católica: ela quer ser uma Igreja prenhe de esperança! Apontam para uma Igreja do futuro, ensaio da Igreja sem fronteiras, corajosa e audaz, como nas sábias palavras do padre Yves Congar: “A obra realizada é fantástica. Entretanto, temos tudo ainda por fazer”.
Documentos Conciliares
Quatro Constituições
Sacrosanctum Concilium (SC) – sobre a Sagrada Liturgia (promulgada em 04/12/1963). Dei Verbum (DV) – sobre a Revelação Divina (18/11/1965). Lumen Gentium (LG) – sobre a Igreja (21/11/1964). Gaudium et Spes (GS) – sobre a Igreja no mundo atual (07/12/1965).

Três Declarações
Gravissimum Educationis (GE) – sobre a educação cristã (28/10/1965). Nostra Aetate (NA) – sobre a Igreja e as religiões não cristãs (28/10/1965). Dignitatis Humanae (DH) – sobre a liberdade religiosa (07/12/1965).

Nove Decretos
Ad Gentes (AG) – sobre a atividade missionária da Igreja. Presbyterorum Ordinis (PO) – sobre o ministério e a vida dos sacerdotes (07/12/1965). Apostolicam Actuositatem (AA) – sobre o apostolado dos leigos (18/11/1965). Optatam Totius (OT) – sobre a formação sacerdotal (28/10/1965). Perfectae Caritatis (PC) – sobre a conveniente renovação da vida religiosa (28/10/1965). Christus Dominus (CD) – sobre o múnus pastoral dos bispos na Igreja (28/10/1965). Unitatis Redintegratio (UR) – sobre o ecumenismo (21/11/1964). Orientalium Ecclesiarum (OE) –  sobre as Igrejas orientais católicas (21/11/1964). Inter Mirifica (IM) – sobre os meios de comunicação social (04/12/1963).

Fonte:Família Cristã

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

MORADA NO CÉU

Um homem rico morreu e foi para o céu.
O anjo guardião levou-o por várias ruas mostrando-lhe as casas. Passaram por uma linda casa com belos jardins.
Ele perguntou: Quem mora ai? O anjo disse: Raul, seu motorista que morreu.
Ele ficou pensando: O Raul tem uma casa dessas! Aqui deve ser bom! Viu outra casa mais bonita. E aqui, quem mora?
O anjo respondeu: Rosa, sua cozinheira. Ele pensou que, tendo seus empregados lindas casas, a sua deveria ser um palácio.
O anjo parou então, diante de um barraco de tábuas e disse: "Esta é a sua casa!"


O homem ficou bravo. Vocês sabem construir coisa melhor. Sim disse o anjo, mas apenas construimos. O material, são vocês que enviam lá de baixo. Com o que você enviou nós só conseguimos construir isso que você está vendo!
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Comentário do Blog:
Cada gesto nosso de amor, de partilha, de compaixão, de justiça e de caridade para com os nossos irmãos, é um tijolo com o qual "construímos" a nossa morada na eternidade.
Aqui na terra começamos então a construir o nosso céu! 
Cuidado com as suas escolhas e atitudes de cada dia.
Em tudo o que fizerdes coloque amor.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

ATITUDE É TUDO !

Uma mulher acordou uma manhã após a quimioterapia, olhou no espelho e percebeu que tinha somente três fios de cabelo na cabeça.

- Bom (ela disse), acho que vou trançar meus cabelos hoje.
Assim ela fez e teve um dia maravilhoso.
No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e viu que tinha somente dois fios de cabelo na cabeça.
- Hummm (ela disse), acho que vou repartir meu cabelo no meio hoje.
Assim ela fez e teve um dia magnífico.
No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que tinha apenas um fio de cabelo na cabeça.
- Bem (ela disse), hoje vou amarrar meu cabelo como um rabo de cavalo.
Assim ela fez e teve um dia divertido...
No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que não havia um único fio de cabelo na cabeça.
- Yeeesss... (ela exclamou), hoje não tenho que pentear meu cabelo.
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Comentário:
ATITUDE É TUDO!
Lembre-se: cada uma das pessoas com quem você convive está travando algum tipo de batalha para superar-se.
Seja mais humano, compreensivo e agradável com elas.
Viva com simplicidade.
Ame generosamente.
Cuide-se.
Fale com gentileza.
Vença-se!!!
Doe-se!!!
E, principalmente, não reclame. Pelo contrário, agradeça pelo que você é, e por tudo o que tem!
E deixe o restante com Deus .

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

ONDE ENCONTRAR O AMOR DE DEUS ?

Um dia, há muitos anos atrás, eu estava de pé na porta da sala, esperando meus alunos entrarem para nosso primeiro dia de aula do semestre.
Foi aí que vi Tom, pela primeira vez.
Não consegui evitar que meus olhos piscassem de espanto. Ele estava penteando sua vasta cabeleira de cabelos longos e muito louros.
Eu nunca vira um rapaz com cabelos tão longos.
Acho que a moda estava apenas começando nessa época.
Mesmo sabendo que o que importa não é a aparência, mas, o que vai dentro da pessoa; naquele dia eu fiquei um pouco chocado.
Imediatamente classifiquei Tom com um "E" de "Estranho"... muito estranho !
Ele acabou se revelando o "ateu de plantão", do meu Curso de Teologia da Fé.
Constantemente, fazia objeções ou questionava sobre a possibilidade da existência de um Deus, que nos amasse incondicionalmente.
Convivemos com relativa paz durante o semestre, embora eu tenha que admitir que às vezes lel era bastante incômodo.
No fim do curso, ele se aproximou e me perguntou, num tom irônico:
- O senhor acredita mesmo que eu possa encontrar Deus algum dia?
Resolvi usar uma terapia de choque e então respondi:
- Não, eu não acredito!
Ha! Ha! Ele respondeu.
- Pensei que era este o produto que o senhor esteve tentando nos vender nos últimos meses.
Eu deixei que ele se afastasse um pouco e falei bem alto:
- Eu não acredito que você consiga encontrar Deus, mas tenho a absoluta certeza de que Ele o encontrará um dia!
Ele deu de ombros e foi embora da minha sala e da minha vida.
Algum tempo depois, soube que Tom tinha se formado...
...Mas, em seguida recebi uma notìcia triste:
Ele estava com um câncer terminal.
E antes que eu resolvesse se ia à sua procura, ele veio me ver.
Quando entrou em minha sala, percebi que seu físico tinha sido devastado pela doença e que os cabelos longos não existiam mais, devido à quimioterapia.
Entretanto, seu olhos estavam brilhantes como nunca e sua voz era firme, bem diferente daquele garoto que conheci.
- Tom, tenho pensado muito em você. Soube que você está doente! Falei.
- Ah, é verdade, estou seriamente doente. Tenho câncer nos dois pulmões. É uma questão de semanas, agora.
- Você consegue conversar bem a esse respeito? Perguntei.
- Claro, o que o senhor gostaria de saber?
- Como é ter apenas 24 anos e saber que está morrendo?
- Acho que poderia ser pior. Disse ele.
- Como assim? Perguntei.
- Eu poderia estar ainda com meus 15 anos e ser como era antes. Acreditando que os prazeres da vida é que são tudo, e me davam a auto-suficiência. Não precisava de Deus.
- Ou, poderia ter sessenta anos, e não ter noção de valores ou ideais. E achar que a vida não valeu nada!
Lembrei-me da classificação que atribuí ao Tom, quando o vi pela primeira vez: "E" de "Estranho"...!
...E com o coração já muito apertado, senti as lágrimas começarem a brotar de meus olhos.
- Mas a razão pela qual eu realmente vim vê-lo, disse Tom, foi a frase que o senhor me disse no último dia de aula.
Ele se lembrava...!
Tom continuou:
- Eu lhe perguntei se o senhor acreditava que eu encontraria Deus algum dia e o senhor respondeu "NÃO"; o que me surpreendeu.
- Em seguida o senhor disse, -"Mas, Ele o encontrará."
- Eu pensei um bocado a respeito daquela frase, embora na época não estivesse muito interessado no assunto.
- Mas, quando os médicos removeram um nódulo da minha virilha e me disseram que se tratava de um tumor malígno ...
- ... comecei a pensar com mais seriedade sobre a idéia de procurar Deus.
- E quando a doença se espalhou por outros órgãos..., comecei realmente a dar murros desesperados nas portas de bronze do Paraíso.
- Mas, Deus não apareceu. De fato, nada aconteceu.
- O senhor já tentou fazer alguma coisa por um longo tempo, sem sucesso? Me perguntou ele.
Antes que eu falasse algo, disse em seguida:
- A gente fica cansado, desanimado, perdido e solitário...
- Um dia, ao invés de continuar atirando apelos para os lugares onde imaginava que Deus poderia estar... Eu desisti, simplesmente.
- Decidi que de fato, não estava me importando com Deus, com uma possível vida eterna ou qualquer coisa parecida...
- ... E decidi utilizar o tempo que me restava fazendo alguma coisa mais proveitosa.
- Pensei no senhor e nas suas aulas e me lembrei de uma coisa que o senhor havia dito noutra ocasião:
- "A tristeza mais profunda e sem remédio..., é passar pela vida sem amar. E é quase tão triste, como passar pela vida e deixar este mundo sem jamais ter dito às pessoas queridas o quanto você as amou."
- Então resolvi começar pela pessoa mais difícil: MEU PAI!
- Ele estava lendo o jornal quando me aproximei dele:
- Papai... eu disse.
- Sim, o que é ? Ele perguntou, sem baixar o jornal.
- Pai, eu gostaria de conversar com você.
- Então fale. Me disse ele.
- É um assunto muito importante!
O jornal desceu alguns centímetros, vagarosamente. - O que é?
- Pai, eu te amo muito! Eu disse.
- Só queria que você soubesse disso !
O jornal escorregou para o chão e meu pai fez duas coisas que eu jamais havia visto:
Ele chorou e me abraçou com força !
E conversamos durante toda a noite, embora ele tivesse que ir trabalhar na manhã seguinte.
Foi tão bom poder me sentar junto do meu pai, conversar, ver suas lágrimas, sentir seu abraço, ouví-lo dizer que também me amava !
Foi uma emoção indescritível !
Foi mais fácil com minha mãe e com meu irmão mais novo.
Eles choraram também e nós nos abraçamos e falamos coisas realmente boas uns para os outros. Falamos sobre as coisas que tínhamos mantido em segredo por tantos anos, e que era tão bom partilhar.
Naqueles momentos, eu só estava lamentando uma coisa...
... Que eu tivese desperdiçado tanto tempo da minha vida, me privando de momentos tão especiais.
- Sabe professor, eu estava apenas começando a me abrir com as pessoas que amava...
- E estava me sentindo tão bem... Que Felicidade !
Então, um dia, eu olhei, e lá estava ELE.
ELE não veio ao meu encontro quando LHE implorei...
... Parece que estava agindo como um pastor, que vigia de longe sua ovelha que está se desgarrando do rebanho, mas cercando-a e ajudando-a para que ela mesma retome o caminho de casa.
Descobri que Deus age a seu tempo.
Mas, o que importa mesmo é que ELE estava lá. ELE me encontrou...!
O senhor estava certo. ELE me encontrou mesmo depois de eu ter desistido de procurar por ELE.
- Tom, eu disse, com as lágrimas rolando pelo rosto:
- O que você está dizendo é muito mais importante e muito mais universal do que você pode imaginar.
- Para mim, pelo menos, você está dizendo que a maneira certa de encontrar DEUS, não é fazendo DELE um bem pessoal, uma solução para os nossos problemas ou um consolo em tempos difíceis...
...Mas sim, tornando-se disponível para o verdadeiro AMOR.
O apóstolo João disse isto:
"Deus é Amor e aquele que vive no Amor, vive com Deus e Deus vive com ele."
- Posso lhe pedir um favor? Perguntei ao Tom.
- Você narraria esta sua maravilhosa história de vida aos meus atuais alunos, do Curso de Teologia da Fé?
- Oooh...! Eu me preparei para vir vê-lo, mas não sei se estou preparado para enfrentar seus alunos.
- Então pense nisto. Se você se sentir preparado telefone para mim.
Alguns dias mais tarde, Tom telefonou e disse que falaria com a minha turma. Ele queria fazer aquilo por Deus e por mim. Então marcamos uma data.
Mas, o dia chegou...
E ele não pode vir.
Ele tinha outro encontro, muito mais importante que aquele...
Ele tinha um encontro pessoal... Com DEUS !
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Comentário do Blog:
Deus te ama imensamente ! Acredite nisso !
E para sentir esse amor, basta que você também ame...
...Comece pela sua família !

Paulinas lança projeto de apoio aos professores - Projeto Educação ReConstruir


Reconstruindo cidadãos para que possam viver juntos


As demandas do cotidiano escolar preocupam e inquietam nossos educadores. Conflitos, indisciplina, preconceito, família, problemas relacionais e de autoestima, são alguns dos temas que têm sido apontados pelas instituições escolares como entraves no processo de ensino-aprendizagem e relacional. Com o intuito de ajudar e apoiar os professores frente a essa série de exigências e na complexa tarefa de formar cidadãos,  Paulinas Editora lança o projeto Educação ReConstruir.  

O projeto prevê a sugestão de várias obras e a apresentação de suas respectivas propostas pedagógicas para auxiliar os docentes no desenvolvimento de ações que propiciem aos educandos aprendizagem e vivências pautadas em valores. A proposta está organizada em quatro eixos temáticos, cada um com duração máxima de um semestre: Identidade, Convivência, Diversidade e Convivência Planetária. A ideia é que eles sirvam como ponto de partida para que o docente busque novas abordagens, releituras, reflexões, motivações e experiências com seus alunos. 

Além disso, para ajudar o professor a reforçar o conceito socioafetivo (ensino por exemplo), Paulinas criou o mascote Formidável, um personagem revestido de valores éticos, estéticos e morais que deverá ser um incentivo para mudanças de comportamento e de atitudes dentro e fora do ambiente escolar.


Para mais informações:

reconstruir.paulinas.org.br

Despertar musical dentro da sala de aula


A música consegue associar as diversas habilidades: a da memória, a perceptiva e a inteligível, assim como despertar um ser mais humano e emocional.

Com explicações práticas e dinâmicas, Silvio Costta, autor de Educação sonora e musical: oficina de sons, compartilha com os educadores suas experiências como músico, principalmente nos trabalhos junto aos pequenos.
 
A partir de conceitos básicos, o autor se apoia na necessidade de envolvimento da arte-educação ligada aos sons e à música, cada vez mais presentes no ambiente escolar, pela própria evolução tecnológica dos equipamentos para que o professor possa, de maneira descomplicada, inserir em suas aulas atividades relacionadas à disciplina.
 
Segundo Silvio Costta, “em termos naturais, podemos afirmar que a música é uma estrada de duas vias, tendo em vista que constrói o conhecimento. No desenvolvimento psicomotor ela ajuda no aprimoramento da habilidade motora, no trato emocional, no trabalho rítmico, como também na descoberta corporal, através do gestual, do canto ou da ordem disciplinar no uso dos compassos musicais. No processo socioafetivo, a aproximação e a cooperação para com o grupo proporcionam a construção paulatina da autoestima, a segurança pessoal e o equilíbrio emocional”. 
 
Inserida recentemente na grade curricular do ensino fundamental, a Música associa diversas áreas do conhecimento, assim como desperta a sensibilidade e a cognição nas crianças; na construção de pessoas melhores e mais humanas.

TítuloEducação sonora e musical: oficina de sons
Autor: Silvio Costta
Editora: Paulinas
Coleção: Clave de sol - Série espaço musical
Formato: 21,0 x 28,0
Páginas: 72