terça-feira, 30 de outubro de 2012

LUZ PARA OS OUTROS

Um dia, um menino de 3 anos estava na oficina do pai, vendo-o fazer arreios e selas. Quando crescesse, queria ser igual ao pai.
Tentando imitá-lo, tomou um instrumento pontudo e começou a bater numa tira de couro. O instrumento escapou da pequena mão, atingindo-lhe o olho esquerdo.
Logo mais, uma infecção atingiu o olho direito e o menino ficou totalmente cego.
Com o passar do tempo, embora se esforçasse para se lembrar, as imagens foram gradualmente desaparecendo e ele não se lembrava mais das cores.
Aprendeu a ajudar o pai na oficina, trazendo ferramentas e peças de couro. Ia para a escola e todos se admiravam da sua memória.
De verdade, ele não estava feliz com seus estudos. Queria ler livros. Escrever cartas, como os seus colegas.
Um dia, ouviu falar de uma escola para cegos. Aos dez anos, Louis chegou a paris, levado pelo pai e se matriculou no instituto nacional para crianças cegas.
Ali havia livros com letras grandes em relevo. Os estudantes sentiam, pelo tato, as formas das letras e aprendiam as palavras e frases.
Logo o jovem Louis descobriu que era um método limitado. As letras eram muito grandes. Uma história curta enchia muitas páginas.
O processo de leitura era muito demorado. A impressão de tais volumes era muito cara. Em pouco tempo o menino tinha lido tudo que havia na biblioteca.
Queria mais. Como adorava música, tornou-se estudante de piano e violoncelo.
O amor à música aguçou seu desejo pela leitura. Queria ler também notas musicais.
Passava noites acordado, pensando em como resolver o problema.
Ouviu falar de um capitão do exército que tinha desenvolvido um método para ler mensagens no escuro.
A escrita noturna consistia em conjuntos de pontos e traços em relevo no papel. Os soldados podiam, correndo os dedos sobre os códigos, ler sem precisar de luz.
Ora, se os soldados podiam, os cegos também podiam, pensou o garoto.
Procurou o capitão Barbier que lhe mostrou como funcionava o método. Fez uma série de furinhos numa folha de papel, com um furador muito semelhante ao que cegara o pequeno.
Noite após noite e dia após dia, Louis trabalhou no sistema de Barbier, fazendo adaptações e aperfeiçoando-o.
Suportou muita resistência. Os donos do instituto tinham gasto uma fortuna na impressão dos livros com as letras em relevo. Não queriam que tudo fosse por água abaixo.
Com persistência, Louis Braille foi mostrando seu método. Os meninos do instituto se interessavam.
À noite, às escondidas, iam ao seu quarto, para aprender. Finalmente, aos 20 anos de idade, Louis chegou a um alfabeto legível com combinações variadas de um a seis pontos.
O método Braille estava pronto.
O sistema permitia também ler e escrever música.
A idéia acabou por encontrar aceitação. Semanas antes de morrer, no leito do hospital, Louis disse a um amigo:
"Tenho certeza de que minha missão na Terra terminou."
Dois dias depois de completar 43 anos, Louis Braille faleceu.
Nos anos seguintes à sua morte, o método se espalhou por vários países.
Finalmente, foi aceito como o método oficial de leitura e escrita para aqueles que não enxergam.
Assim, os livros puderam fazer parte da vida dos cegos. Tudo graças a um menino imerso em trevas, que dedicou sua vida a fazer luz para enriquecer a sua e a vida de todos os que se encontram privados da visão física.
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Comentário:
Há quem use suas limitações como desculpa para não agir nem produzir.
No entanto, como tudo deve nos trazer aprendizado, a sabedoria está, justamente, em superar as piores condições e realizar o melhor para si e para os outros.
E para aqueles que não têm nenhuma limitação e simplesmente não fazem nada por acomodação, fica aí a lição: "Quantas pessoas cegas no mundo todo teriam sido privadas da leitura e de se sentirem integradas na sociedade exercendo várias profissões, se Louis Braille tivesse simplesmente se acomodado à sua condição de deficiente visual e nada tivesse feito?

Uma abordagem minuciosa acerca do negro no Brasil



Quatro povoados foram selecionados para pesquisa: Olho D'Água do Raposo, Jenipapo, Cana Brava das Moças e Mandacaru dos Pretos.

Herança quilombola maranhense: história e estórias nasceu como trabalho de doutorado da professora Joseane Maia, incansável educadora e pesquisadora, que sempre atenta às manifestações da cultura popular de sua terra – Caxias (MA) – percebeu nas narrativas orais das comunidades quilombolas do Maranhão estudo importante para análise do sentido estético, “numa visão integradora, distinguindo aspectos éticos, sociais e ideológicos”.

Quatro povoados foram selecionados para pesquisa: Olho D’Água do Raposo, Jenipapo, Cana Brava das Moças e Mandacaru dos Pretos. A pesquisa de campo consistiu em visitas às comunidades, para levantamento dos narradores, seguidas da recolha das estórias, realizada através de conversas informais, em momentos de descanso. A autora estudou as comunidades a partir do conceito de “quilombola”, numa relação com as categorias “identidade” e “memória”, que dá sustentação à luta pelo direito à terra, bem como suas práticas culturais, incluindo o contar estórias.

Recolhidas as narrativas, estas foram comparadas com as narrativas escritas publicadas no mercado editorial brasileiro, de modo que tal comparatismo possibilitou análises de diferentes modalidades de criação literária, cuja importância, em ambas, se constitui na veiculação de visões de mundo que se traduzem na linguagem simbólica. “E através dessa linguagem revelam-se verdades, crenças, quimeras, vontades, que permitem a compreensão do outro, que aproximam o ser humano do outro, isto é, propiciam o conhecimento da realidade objetiva e subjetiva e da cultura que compõe o patrimônio de um país.”

Sem relegar a força estética e ficcional da linguagem literária, Joseane defende que nenhuma obra está desvinculada do contexto, e que se a realidade vivida influencia no processo de criação e recriação da Arte, a experiência vivida pela autora ainda deixou uma indagação: “que tipo de húmus poderia irmanar homens e mulheres (as pessoas) nas comunidades urbanas?”.

A Autora
JOSEANE MAIA, mestra em Educação pela Universidade Federal do Piauí e doutora em Letras pela Universidade de São Paulo, é professora no Centro de Estudos Superiores de Caxias, da Universidade Estadual do Maranhão, e da rede pública estadual de ensino. Desde 1998, atua como coordenadora do PROLER (Programa Nacional de Incentivo à Leitura) – Comitê de Caxias (MA), organizando encontros anuais e ministrando cursos de Literatura. Por Paulinas publicou Literatura na formação de leitores e professores.


Título: Herança quilombola maranhense: história e estórias
Autora: Joseane Maia
Editora: Paulinas
Coleção: Educação em foco-Série educação, História e Cultura
Formato: 15,5 x 23,0
Páginas: 248
Código: 52227-9
Preço: R$ 22,50

16 Documentos


A obra do Concílio Vaticano II é considerável e exemplar. O Concílio produziu frutos históricos, eclesiais e simbólicos profundos. Mudou a face da Igreja em sintonia com o Evangelho de Cristo. Tornou compreensíveis as palavras dos seus seguidores e atualizou as riquezas milenares da fé no contexto das culturas do século 20. Este Concílio vivo produziu textos proféticos recebidos com amor em todas as Igrejas e religiões. Os 2.500 bispos participantes de 2.800 convocados, somados a 101 observadores não católicos, a 29 leigos homens presentes e às inéditas e competentes 23 mulheres, com a ajuda de dezenas de teólogos e o suporte técnico de 10 mil auxiliares e tradutores, redigiram um belo compêndio composto de 16 documentos oficiais: 4 Constituições, 9 Decretos e 3 Declarações. Todos sem anátemas nem condenações, imbuídos da perspectiva do diálogo e propondo a mensagem de Cristo para tempos novos. A fé de sempre nas palavras de hoje, sem arrogância e com muito amor pastoral.
 Dos 16 textos, quatro se destacam por seu peso doutrinal. Trata-se das Constituições aprovadas: Sacrosanctum Concilium (SC) – sobre a Sagrada Liturgia (promulgada em 04/12/1963). Dei Verbum (DV) – sobre a Revelação Divina (18/11/1965). Lumen Gentium (LG) – sobre a Igreja (21/11/1964). Gaudium et Spes (GS) – sobre a Igreja no mundo atual (07/12/1965).
Os documentos conciliares quiseram mostrar à humanidade crente e às pessoas de boa vontade um novo rosto da Igreja como comunhão de Igrejas particulares, construída pela graça do Espírito Santo e tendo como pilar o exercício da colegialidade episcopal e uma permanente abertura ecumênica.
Evidenciam a Igreja do Cristo Jesus, como Povo de Deus estimulando a corresponsabilidade de cada cristão batizado e assegurando ao laicato e aos clérigos da Igreja uma evangélica comunhão ministerial. Antigas tradições foram restauradas, algumas modificadas ou abolidas e outras ainda criadas para que a Igreja seja fiel a Deus e à verdade que se faz encarnação permanente. Assim a língua local de cada povo se fez língua viva na louvação litúrgica e como expressão plural da única fé comum. Esta decisão produziu frutos riquíssimos como ocorria nos primórdios da fé nas antigas Igrejas do Oriente Médio, onde se falava idiomas diversos sintonizados no único amor de Cristo. Unidade na pluralidade e pluralidade na unidade.
A Igreja que começou a rezar no idioma aramaico se expressará nas liturgias em hebraico, grego, latim, nas línguas orientais chegando pelo ardor missionário à tradução necessária da fé cristã nas terras do Ocidente e aprenderá a se exprimir em celta, francês, espanhol, inglês, e português. Hoje cantamos e celebramos a ressurreição pascal em brasileiro. Esta é uma verdadeira sinfonia universal que resgata as antigas tradições dos ritos orientais, ricos e belos, e faz a fé cristã vestir a mais bela roupagem litúrgica, que é aquela do povo concreto que pretende evangelizar e amar.
Estes textos deram e dão frutos saborosos: o diaconato permanente é restaurado para homens casados; o sínodo dos bispos adquire caráter universal e permanente; o empenho ecumênico é concreto; o conselho de leigos se fortalece em nível internacional e local; são criadas as comissões de justiça e paz; nascem novas escolas de Teologia na América Latina, África e Ásia, além de uma fecunda leitura feminina; a vida mística e monacal é revalorizada em todas as Igrejas, articulando os dois pulmões da Igreja: o da ação e o da contemplação; a Palavra de Deus se faz no coração pulsante da Teologia; os encontros pela paz entre as religiões se multiplicam; cresce a dedicação firme na área da educação universitária em favor do diálogo entre fé e ciência moderna, expresso concretamente na fundação de novas academias das Ciências Sociais e na academia pela vida; e ocorre uma abertura inédita para os meios de comunicação em todas as suas plataformas e interfaces hipermodernas.
Esses 16 documentos expressam a mudança de espírito e atitude na Igreja Católica: ela quer ser uma Igreja prenhe de esperança! Apontam para uma Igreja do futuro, ensaio da Igreja sem fronteiras, corajosa e audaz, como nas sábias palavras do padre Yves Congar: “A obra realizada é fantástica. Entretanto, temos tudo ainda por fazer”.
Documentos Conciliares
Quatro Constituições
Sacrosanctum Concilium (SC) – sobre a Sagrada Liturgia (promulgada em 04/12/1963). Dei Verbum (DV) – sobre a Revelação Divina (18/11/1965). Lumen Gentium (LG) – sobre a Igreja (21/11/1964). Gaudium et Spes (GS) – sobre a Igreja no mundo atual (07/12/1965).

Três Declarações
Gravissimum Educationis (GE) – sobre a educação cristã (28/10/1965). Nostra Aetate (NA) – sobre a Igreja e as religiões não cristãs (28/10/1965). Dignitatis Humanae (DH) – sobre a liberdade religiosa (07/12/1965).

Nove Decretos
Ad Gentes (AG) – sobre a atividade missionária da Igreja. Presbyterorum Ordinis (PO) – sobre o ministério e a vida dos sacerdotes (07/12/1965). Apostolicam Actuositatem (AA) – sobre o apostolado dos leigos (18/11/1965). Optatam Totius (OT) – sobre a formação sacerdotal (28/10/1965). Perfectae Caritatis (PC) – sobre a conveniente renovação da vida religiosa (28/10/1965). Christus Dominus (CD) – sobre o múnus pastoral dos bispos na Igreja (28/10/1965). Unitatis Redintegratio (UR) – sobre o ecumenismo (21/11/1964). Orientalium Ecclesiarum (OE) –  sobre as Igrejas orientais católicas (21/11/1964). Inter Mirifica (IM) – sobre os meios de comunicação social (04/12/1963).

Fonte:Família Cristã

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

MORADA NO CÉU

Um homem rico morreu e foi para o céu.
O anjo guardião levou-o por várias ruas mostrando-lhe as casas. Passaram por uma linda casa com belos jardins.
Ele perguntou: Quem mora ai? O anjo disse: Raul, seu motorista que morreu.
Ele ficou pensando: O Raul tem uma casa dessas! Aqui deve ser bom! Viu outra casa mais bonita. E aqui, quem mora?
O anjo respondeu: Rosa, sua cozinheira. Ele pensou que, tendo seus empregados lindas casas, a sua deveria ser um palácio.
O anjo parou então, diante de um barraco de tábuas e disse: "Esta é a sua casa!"


O homem ficou bravo. Vocês sabem construir coisa melhor. Sim disse o anjo, mas apenas construimos. O material, são vocês que enviam lá de baixo. Com o que você enviou nós só conseguimos construir isso que você está vendo!
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Comentário do Blog:
Cada gesto nosso de amor, de partilha, de compaixão, de justiça e de caridade para com os nossos irmãos, é um tijolo com o qual "construímos" a nossa morada na eternidade.
Aqui na terra começamos então a construir o nosso céu! 
Cuidado com as suas escolhas e atitudes de cada dia.
Em tudo o que fizerdes coloque amor.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

ATITUDE É TUDO !

Uma mulher acordou uma manhã após a quimioterapia, olhou no espelho e percebeu que tinha somente três fios de cabelo na cabeça.

- Bom (ela disse), acho que vou trançar meus cabelos hoje.
Assim ela fez e teve um dia maravilhoso.
No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e viu que tinha somente dois fios de cabelo na cabeça.
- Hummm (ela disse), acho que vou repartir meu cabelo no meio hoje.
Assim ela fez e teve um dia magnífico.
No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que tinha apenas um fio de cabelo na cabeça.
- Bem (ela disse), hoje vou amarrar meu cabelo como um rabo de cavalo.
Assim ela fez e teve um dia divertido...
No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que não havia um único fio de cabelo na cabeça.
- Yeeesss... (ela exclamou), hoje não tenho que pentear meu cabelo.
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Comentário:
ATITUDE É TUDO!
Lembre-se: cada uma das pessoas com quem você convive está travando algum tipo de batalha para superar-se.
Seja mais humano, compreensivo e agradável com elas.
Viva com simplicidade.
Ame generosamente.
Cuide-se.
Fale com gentileza.
Vença-se!!!
Doe-se!!!
E, principalmente, não reclame. Pelo contrário, agradeça pelo que você é, e por tudo o que tem!
E deixe o restante com Deus .

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

ONDE ENCONTRAR O AMOR DE DEUS ?

Um dia, há muitos anos atrás, eu estava de pé na porta da sala, esperando meus alunos entrarem para nosso primeiro dia de aula do semestre.
Foi aí que vi Tom, pela primeira vez.
Não consegui evitar que meus olhos piscassem de espanto. Ele estava penteando sua vasta cabeleira de cabelos longos e muito louros.
Eu nunca vira um rapaz com cabelos tão longos.
Acho que a moda estava apenas começando nessa época.
Mesmo sabendo que o que importa não é a aparência, mas, o que vai dentro da pessoa; naquele dia eu fiquei um pouco chocado.
Imediatamente classifiquei Tom com um "E" de "Estranho"... muito estranho !
Ele acabou se revelando o "ateu de plantão", do meu Curso de Teologia da Fé.
Constantemente, fazia objeções ou questionava sobre a possibilidade da existência de um Deus, que nos amasse incondicionalmente.
Convivemos com relativa paz durante o semestre, embora eu tenha que admitir que às vezes lel era bastante incômodo.
No fim do curso, ele se aproximou e me perguntou, num tom irônico:
- O senhor acredita mesmo que eu possa encontrar Deus algum dia?
Resolvi usar uma terapia de choque e então respondi:
- Não, eu não acredito!
Ha! Ha! Ele respondeu.
- Pensei que era este o produto que o senhor esteve tentando nos vender nos últimos meses.
Eu deixei que ele se afastasse um pouco e falei bem alto:
- Eu não acredito que você consiga encontrar Deus, mas tenho a absoluta certeza de que Ele o encontrará um dia!
Ele deu de ombros e foi embora da minha sala e da minha vida.
Algum tempo depois, soube que Tom tinha se formado...
...Mas, em seguida recebi uma notìcia triste:
Ele estava com um câncer terminal.
E antes que eu resolvesse se ia à sua procura, ele veio me ver.
Quando entrou em minha sala, percebi que seu físico tinha sido devastado pela doença e que os cabelos longos não existiam mais, devido à quimioterapia.
Entretanto, seu olhos estavam brilhantes como nunca e sua voz era firme, bem diferente daquele garoto que conheci.
- Tom, tenho pensado muito em você. Soube que você está doente! Falei.
- Ah, é verdade, estou seriamente doente. Tenho câncer nos dois pulmões. É uma questão de semanas, agora.
- Você consegue conversar bem a esse respeito? Perguntei.
- Claro, o que o senhor gostaria de saber?
- Como é ter apenas 24 anos e saber que está morrendo?
- Acho que poderia ser pior. Disse ele.
- Como assim? Perguntei.
- Eu poderia estar ainda com meus 15 anos e ser como era antes. Acreditando que os prazeres da vida é que são tudo, e me davam a auto-suficiência. Não precisava de Deus.
- Ou, poderia ter sessenta anos, e não ter noção de valores ou ideais. E achar que a vida não valeu nada!
Lembrei-me da classificação que atribuí ao Tom, quando o vi pela primeira vez: "E" de "Estranho"...!
...E com o coração já muito apertado, senti as lágrimas começarem a brotar de meus olhos.
- Mas a razão pela qual eu realmente vim vê-lo, disse Tom, foi a frase que o senhor me disse no último dia de aula.
Ele se lembrava...!
Tom continuou:
- Eu lhe perguntei se o senhor acreditava que eu encontraria Deus algum dia e o senhor respondeu "NÃO"; o que me surpreendeu.
- Em seguida o senhor disse, -"Mas, Ele o encontrará."
- Eu pensei um bocado a respeito daquela frase, embora na época não estivesse muito interessado no assunto.
- Mas, quando os médicos removeram um nódulo da minha virilha e me disseram que se tratava de um tumor malígno ...
- ... comecei a pensar com mais seriedade sobre a idéia de procurar Deus.
- E quando a doença se espalhou por outros órgãos..., comecei realmente a dar murros desesperados nas portas de bronze do Paraíso.
- Mas, Deus não apareceu. De fato, nada aconteceu.
- O senhor já tentou fazer alguma coisa por um longo tempo, sem sucesso? Me perguntou ele.
Antes que eu falasse algo, disse em seguida:
- A gente fica cansado, desanimado, perdido e solitário...
- Um dia, ao invés de continuar atirando apelos para os lugares onde imaginava que Deus poderia estar... Eu desisti, simplesmente.
- Decidi que de fato, não estava me importando com Deus, com uma possível vida eterna ou qualquer coisa parecida...
- ... E decidi utilizar o tempo que me restava fazendo alguma coisa mais proveitosa.
- Pensei no senhor e nas suas aulas e me lembrei de uma coisa que o senhor havia dito noutra ocasião:
- "A tristeza mais profunda e sem remédio..., é passar pela vida sem amar. E é quase tão triste, como passar pela vida e deixar este mundo sem jamais ter dito às pessoas queridas o quanto você as amou."
- Então resolvi começar pela pessoa mais difícil: MEU PAI!
- Ele estava lendo o jornal quando me aproximei dele:
- Papai... eu disse.
- Sim, o que é ? Ele perguntou, sem baixar o jornal.
- Pai, eu gostaria de conversar com você.
- Então fale. Me disse ele.
- É um assunto muito importante!
O jornal desceu alguns centímetros, vagarosamente. - O que é?
- Pai, eu te amo muito! Eu disse.
- Só queria que você soubesse disso !
O jornal escorregou para o chão e meu pai fez duas coisas que eu jamais havia visto:
Ele chorou e me abraçou com força !
E conversamos durante toda a noite, embora ele tivesse que ir trabalhar na manhã seguinte.
Foi tão bom poder me sentar junto do meu pai, conversar, ver suas lágrimas, sentir seu abraço, ouví-lo dizer que também me amava !
Foi uma emoção indescritível !
Foi mais fácil com minha mãe e com meu irmão mais novo.
Eles choraram também e nós nos abraçamos e falamos coisas realmente boas uns para os outros. Falamos sobre as coisas que tínhamos mantido em segredo por tantos anos, e que era tão bom partilhar.
Naqueles momentos, eu só estava lamentando uma coisa...
... Que eu tivese desperdiçado tanto tempo da minha vida, me privando de momentos tão especiais.
- Sabe professor, eu estava apenas começando a me abrir com as pessoas que amava...
- E estava me sentindo tão bem... Que Felicidade !
Então, um dia, eu olhei, e lá estava ELE.
ELE não veio ao meu encontro quando LHE implorei...
... Parece que estava agindo como um pastor, que vigia de longe sua ovelha que está se desgarrando do rebanho, mas cercando-a e ajudando-a para que ela mesma retome o caminho de casa.
Descobri que Deus age a seu tempo.
Mas, o que importa mesmo é que ELE estava lá. ELE me encontrou...!
O senhor estava certo. ELE me encontrou mesmo depois de eu ter desistido de procurar por ELE.
- Tom, eu disse, com as lágrimas rolando pelo rosto:
- O que você está dizendo é muito mais importante e muito mais universal do que você pode imaginar.
- Para mim, pelo menos, você está dizendo que a maneira certa de encontrar DEUS, não é fazendo DELE um bem pessoal, uma solução para os nossos problemas ou um consolo em tempos difíceis...
...Mas sim, tornando-se disponível para o verdadeiro AMOR.
O apóstolo João disse isto:
"Deus é Amor e aquele que vive no Amor, vive com Deus e Deus vive com ele."
- Posso lhe pedir um favor? Perguntei ao Tom.
- Você narraria esta sua maravilhosa história de vida aos meus atuais alunos, do Curso de Teologia da Fé?
- Oooh...! Eu me preparei para vir vê-lo, mas não sei se estou preparado para enfrentar seus alunos.
- Então pense nisto. Se você se sentir preparado telefone para mim.
Alguns dias mais tarde, Tom telefonou e disse que falaria com a minha turma. Ele queria fazer aquilo por Deus e por mim. Então marcamos uma data.
Mas, o dia chegou...
E ele não pode vir.
Ele tinha outro encontro, muito mais importante que aquele...
Ele tinha um encontro pessoal... Com DEUS !
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Comentário do Blog:
Deus te ama imensamente ! Acredite nisso !
E para sentir esse amor, basta que você também ame...
...Comece pela sua família !

Paulinas lança projeto de apoio aos professores - Projeto Educação ReConstruir


Reconstruindo cidadãos para que possam viver juntos


As demandas do cotidiano escolar preocupam e inquietam nossos educadores. Conflitos, indisciplina, preconceito, família, problemas relacionais e de autoestima, são alguns dos temas que têm sido apontados pelas instituições escolares como entraves no processo de ensino-aprendizagem e relacional. Com o intuito de ajudar e apoiar os professores frente a essa série de exigências e na complexa tarefa de formar cidadãos,  Paulinas Editora lança o projeto Educação ReConstruir.  

O projeto prevê a sugestão de várias obras e a apresentação de suas respectivas propostas pedagógicas para auxiliar os docentes no desenvolvimento de ações que propiciem aos educandos aprendizagem e vivências pautadas em valores. A proposta está organizada em quatro eixos temáticos, cada um com duração máxima de um semestre: Identidade, Convivência, Diversidade e Convivência Planetária. A ideia é que eles sirvam como ponto de partida para que o docente busque novas abordagens, releituras, reflexões, motivações e experiências com seus alunos. 

Além disso, para ajudar o professor a reforçar o conceito socioafetivo (ensino por exemplo), Paulinas criou o mascote Formidável, um personagem revestido de valores éticos, estéticos e morais que deverá ser um incentivo para mudanças de comportamento e de atitudes dentro e fora do ambiente escolar.


Para mais informações:

reconstruir.paulinas.org.br

Despertar musical dentro da sala de aula


A música consegue associar as diversas habilidades: a da memória, a perceptiva e a inteligível, assim como despertar um ser mais humano e emocional.

Com explicações práticas e dinâmicas, Silvio Costta, autor de Educação sonora e musical: oficina de sons, compartilha com os educadores suas experiências como músico, principalmente nos trabalhos junto aos pequenos.
 
A partir de conceitos básicos, o autor se apoia na necessidade de envolvimento da arte-educação ligada aos sons e à música, cada vez mais presentes no ambiente escolar, pela própria evolução tecnológica dos equipamentos para que o professor possa, de maneira descomplicada, inserir em suas aulas atividades relacionadas à disciplina.
 
Segundo Silvio Costta, “em termos naturais, podemos afirmar que a música é uma estrada de duas vias, tendo em vista que constrói o conhecimento. No desenvolvimento psicomotor ela ajuda no aprimoramento da habilidade motora, no trato emocional, no trabalho rítmico, como também na descoberta corporal, através do gestual, do canto ou da ordem disciplinar no uso dos compassos musicais. No processo socioafetivo, a aproximação e a cooperação para com o grupo proporcionam a construção paulatina da autoestima, a segurança pessoal e o equilíbrio emocional”. 
 
Inserida recentemente na grade curricular do ensino fundamental, a Música associa diversas áreas do conhecimento, assim como desperta a sensibilidade e a cognição nas crianças; na construção de pessoas melhores e mais humanas.

TítuloEducação sonora e musical: oficina de sons
Autor: Silvio Costta
Editora: Paulinas
Coleção: Clave de sol - Série espaço musical
Formato: 21,0 x 28,0
Páginas: 72

terça-feira, 21 de agosto de 2012

A alquimia do "adultescer", na visão do jornalista Sérsi Bardari


Além de entreter e divertir a arte maior da literatura para juventude cumpre importante papel no processo de desenvolvimento da subjetividade das crianças e dos jovens.

Contribuir com pais, professores e educadores imbuídos no desenvolvimento de práticas de leitura que revelem e relevem a riqueza de significados presentes em narrativas literárias. Nesse sentido, a obra A alquimia do “adultescer”, agora editada por Paulinas, apresenta questões importantes nem sempre pensadas do ponto de vista da produção cultural destinada à juventude. Fundamentado nos estudos que buscam as relações do homem com seus símbolos, o autor, o professor e jornalista Sérsi Bardari, reafirma o valor da literatura no processo de formação e desenvolvimento da subjetividade dos jovens.
 
Por meio da análise de dois livros - O relógio do mundo e As aventuras de João sem Medo -, Sérsi demonstra que, do ponto de vista da natureza psíquica, a conquista da maturidade é processo universal e atemporal, porém, o modo desta expressar-se no mundo está diretamente ligado com a cultura de cada lugar e época. Para desenvolver seu raciocínio, o autor trabalhou com o pensamento de diversos estudiosos da Psicologia do Desenvolvimento, tanto aqueles cujos trabalhos se ativeram à investigação do ego, quanto dos que foram além e professaram teorias a respeito do self e do processo de individuação.
 
Como bem resumiu professora Maria Zilda da Cunha na apresentação da obra, “Bardari, acaba por demonstrar como a literatura se configura como um portal para a redescoberta da aventura existencial humana, na busca de verdades ocultas, de algo que se embrenhou nos meandros labirínticos do imaginário e que convive com os segredos de novas ascensões simbólicas. Processo alquímico - como sangue que renova a carnadura humana e os processos de crescimento e maturação da psique”.
 
TítuloA alquimia do “adultescer” - A literatura para juventude como rito de passagem
Autor: Sérsi Bardari
Editora: Paulinas
Coleção: Re-significando linguagens
Formato: 15,5 x 23,0
200 págs.
Preço: R$24,00

Paulinas lança revista eletrônica de catequese


Neste dia 20 de agosto, data  em que a Família Paulina comemora 98 anos de fundação, Paulinas lançou a revista eletrônica Cibercatequese (www.cibercatequese.com.br) dirigida aos catequistas e aos agentes de pastoral de todo o Brasil.
A catequese como uma das prioridades de Paulinas situa-se no horizonte da preocupação da Igreja do Brasil, que propõe a catequese em estilo catecumenal.  Esta opção evidenciou a necessidade de oferecer suporte metodológico, para os catequistas acompanharem as propostas pedagógico-catequéticas de Paulinas. Optou-se, então, pela comunicação on line, que rompe as fronteiras geográficas, possibilitando chegar, de forma ágil e simultânea, a esses agentes em todo Brasil.

Com periodicidade trimestral, Cibercatequese é uma ferramenta de ajuda os catequistas, na sua importante e desafiadora missão de transmitir à fé cristã. Oferece conteúdos de formação catequética com amplo acesso e sem custo para os catequistas e para todas as pessoas desejosas de aprimorar sua vivência cristã. Apresenta também, a ampla bibliografia quePaulinas publica nas áreas de liturgia, catequese e bíblia.
A revista eletrônica Cibercatequese estabelece uma comunicação direta com os catequistas segundo as três dimensões requeridas pelo Diretório Nacional de Catequese: ser: a pessoa do catequista, sua vocação e missão; saber: olhar a realidade, conhecer a Palavra, o mistério da Igreja, psicologia das idades; saber fazer: pedagogia catequética, metodologia catecumenal, didática.
Nela os catequistas encontrarão orientações para a vivência da espiritualidade, recursos didáticos, roteiros para celebrações, dinâmicas, além de informações sobre cursos e lançamentos de Paulinas.

Fonte: Família Cristã

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Revisitar as fontes de experiência religiosa e da teologia, eis, talvez, o que deve acompanhar o desafio do pensar mais radical e criticamente a atual mobilidade religiosa em nosso País.


Revisitar as fontes de experiência religiosa e da teologia, eis, talvez, o que deve acompanhar o desafio do pensar mais radical e criticamente a atual mobilidade religiosa em nosso País.

Diante da recente divulgação do Novo Mapa Religioso Oficial do Brasil - Censo IBGE 2010, afloram novas questões que desafiam as Ciências da Religião e a Teologia a desenvolver chaves teóricas de leitura do processo de reconfiguração dos sistemas religiosos e do trânsito religioso que o acompanha: o que revelam esses dados? Como interpretar as linguagens daí decorrentes, bem como as novas formas de organização da pertença religiosa, seu maior ou menor grau de institucionalização, seu aporte à transformação social? Que influência essa massiva presença do religioso tem na formação de valores éticos e que relações estabelece com a política? Como os jovens se situam dentro desse processo de redesenho do panorama religioso nacional? 
 
Interpretar a atual distribuição de afiliação religiosa do Brasil é um desafio, seja do ponto de vista da constatação quantitativa, seja de sua compreensão de fundo, um desafio a que se propôs um grupo de especialistas no livro Mobilidade religiosa - linguagens, juventude, política.Suas ideias são apresentadas não como pontos de chegada, mas, antes, como estímulo a que teólogos e cientistas da religião levem em conta ao pensar o impacto da articulação entre teologia e ciências da religião em nosso País. O resultado do Censo do IBGE revela que temos sob os olhos notáveis processos de recomposição e de inovações religiosas, como a Teologia da Libertação, a renovação carismática e o pentecostalismo, que põem em cheque a pertinência para a realidade brasileira atual de teorias elaboradas no contexto europeu do pós-guerra.
 
O título da obra, organizada por Pedro A. Ribeiro de Oliveira e Geraldo De Mori, foi tema do 25o Congresso Internacional da SOTER (Sociedade de Teologia e Ciências da Religião). Ao escolhê-lo como eixo para 2012, a assembleia da SOTER apontou três tópicos em que ele ganha grande relevância na atualidade: as relações entre religião, política e cotidiano; a linguagem religiosa e espiritual, e sua hermenêutica; e o lugar da religião e da espiritualidade nas juventudes, tema que desperta cada vez maior atenção.
 
TítuloMobilidade religiosa - linguagens, juventude, política
Orgs.: Pedro A. Ribeiro de Oliveira e Geraldo De Mori 
Formato: 14,0 x 21,0
296 págs.
Código: 521760
Preço: R$28,50

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Em obra os muitos motivos de uma educação para o amor


A humanidade do eu é possível a partir da humanidade do outro, numa subjetividade que se faz hospitalidade, e não indiferença para com o próximo.

Educar para a sabedoria do amor - A alteridade como paradigma educativo, de Luís Carlos Dalla Rosa, é um estudo instigante construído a partir do pensamento do filósofo judeu franco-lituano Emmanuel Lévinas (1906-1995). Defendido como tese de doutorado na Escola Superior de Teologia (EST), conquistou o primeiro lugar no III Prêmio Soter-Paulinas de Teses em 2011, daí a ideia desta publicação por Paulinas, para animar o debate sobre o tema da alteridade no contexto educativo, o que, de certa forma, contrasta com uma sociedade que teima tolher a palavra do outro.
 
O conceito de alteridade levinasiano não é apenas mais uma categoria filosófica dentre outras. O texto de Dalla Rosa deixa transparecer a todo o momento a mensagem central de Lévinas: o rosto do outro que me interpela para o êxodo ético, suscitando minha disposição no “Eis-me aqui!” e meu agir ético em prol do bem do outro, de mim próprio e de todos. A alteridade exprime uma sabedoria pertinente para a consecução de uma educação ética, em que o sujeito é interpelado para o êxodo, um sair de si mesmo ao encontro do outro.
 
Com efeito, é na autenticidade do encontro com o outro e a outra que os seres humanos se vão constituindo sujeitos da própria história. E autenticidade, no contexto da alteridade, significa hospitalidade e não indiferença para com o próximo. No encontro face a face, a humanidade constrói o caminho da libertação (êxodo), que é a própria abertura do eu ao outro, sinalizando ali a passagem do Inaudito. 
 
Esta obra mostra o admirável resultado do trabalho de um pesquisador que ao mesmo tempo pratica o que escreve, sempre movido por uma paixão pela ação educativa e um carinho muito grande pelo rosto do outro, e por uma procura insaciável de aprofundamento intelectual.
 
Título: Educar para a sabedoria do amor - A alteridade como paradigma educativo 
Autor: Luís Carlos Dalla Rosa
Editora: Paulinas
Coleção: Interfaces
Formato: 17,0 x 24,0
240 págs.
Preço: R$ 27,50

Pe. Agnaldo José lança "O Rosário dos Arcanjos", CD em homenagem a Miguel, Gabriel e Rafael


"Senti que era momento de fazer um CD de orações, dedicado especialmente aos arcanjos"
Pe. Agnaldo

Depois de  três CD’s gravados por Paulinas-Comep, Sem amor Nada Sou (2005), És o meu Senhor (2008), Um milagre vai chegar (2010), pe. Agnaldo José chega com uma proposta diferenciada; um CD de oração especialmente dedicado aos arcanjos.  O álbum  O Rosário dos Arcanjos oferece um conteúdo voltado para a prática da fé por meio da oração dos terços dos arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael.
 
O Rosário dos Arcanjos é resultado dos 13 anos de vivência sacerdotal de pe. Agnaldo José. “Em minha vida sacerdotal, presenciei muitas curas pela intercessão de São Miguel, Gabriel e Rafael. Tenho um carinho muito grande pelos anjos, pois eles me acompanham desde o início de meu sacerdócio.”
 
O objetivo do CD de oração é oferecer às pessoas um meio para entrarem em sintonia com Deus pela intercessão dos arcanjos. “Quem faz a experiência dessa oração sente paz, amor, perdão, esperança, alegria e a salvação” afirma  pe. Agnaldo, feliz com o resultado desse trabalho. “Todos nos emocionamos muito durante a gravação. Sentimos que eles estavam ali, rezando conosco ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, além, é claro, da presença de Nossa Senhora, rainha dos anjos”.
 
São cinco faixas, sendo apenas duas músicas, uma de abertura, “Manda teus anjos”, e outra de encerramento, “Santos anjos do Senhor”, ambas de autoria do pe. Agnaldo José em parceria como pe. Paulo Sérgio de Souza. As outras três faixas são os terços: o de São Miguel pede por proteção contra as forças do mal e tentações; o de São Gabriel é uma suplica à força de Deus; e o de São Rafael pede cura e libertação. Cada terço tem cinco invocações pedindo intercessão: no 1º mistério do terço de São Miguel, por exemplo, reza-se o pai-nosso e invoca-se dez vezes “São Miguel, adorador do Verbo Divino, ajudai-nos a viver na graça do Cristo Salvador”. Assim seguem os cinco mistérios.
 
O álbum contou com a participação de vários cantores: Andréia Zanardi, Dalva Tenório, ir. Ana Paula Ramalho, fsp, Renan Carvalho, Marcelo Mattos, Ir. Verônica Firmino. Rezaram com o grupo os adolescentes Lucas Tenório e Pedro Henrique Tenório. Para a gravação das orações, o estúdio foi preparado de forma que o ambiente se transformou num espaço de oração e vivência de fé, para que todos experimentassem a riqueza das orações. A produção musical ficou por conta de ir. Verônica Firmino, fsp, com arranjos de Nenê Santos e Vagner Grego e a direção vocal de Karla Fioravante. O CD tem quase 45 minutos. A primeira tiragem traz um folheto explicativo de bolso e uma dezena do terço para usar na oração.

O lancamento em Belem será nos dias 01 as 03 de setembro aguardem a programação.

 CD - O Rosário dos Arcanjos
cantor: pe. Agnalgo José
Gravadora: Paulinas-Comep
Preço: R$ 14,70

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Papa aprova beatificação de Nhá Chica


O papa Bento XVI aprovou nesta quinta-feira, 28, a publicação do decreto que abre caminho à beatificação da leiga brasileira Francisca de Paula de Jesus (1810-1895), conhecida como “Nhá Chica”.
O documento reconhece um milagre atribuído à intercessão da futura beata nascida no Estado de Minas Gerais e neta de escravas, que não sabia ler nem escrever. Trata-se da cura de um problema grave no coração da professora aposentada Ana Lúcia Meirelles, que coincidentemente completa 67 anos nesta quinta-feira.
Este reconhecimento encerra o processo que leva à beatificação de um fiel católico, penúltima etapa para a declaração da santidade. A partir de agora, a cerimônia de beatificação será agendada pelo bispo da diocese de Campanha (MG), dom Diamantino.
Na edição de dezembro de 2011, a revista FAMÍLIA CRISTÃ, publicou uma reportagem sobre o testemunho de fé da venerável Nhá Chica. Confira:
Nhá Chica
No povoado de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno, distrito de São João del-Rei (MG), a 182 quilômetros da capital, Belo Horizonte (MG), em 1808 nasceu Francisca de Paula de Jesus. Ela é conhecida popularmente como Nhá Chica. Pouco tempo depois, sua família se mudou para a cidade de Baependi, no sul de Minas, onde viveu até 14 de junho de 1895, data de seu falecimento, porém só foi sepultada dia 18 de junho no interior da capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição, construída por ela.
Filha e neta de escravos, Francisca de Paula de Jesus ficou órfã aos dez anos. Mulher humilde, fervorosa devota de Nossa Senhora da Conceição, passou a vida inteira dedicando-se à prática da caridade. Ainda em vida foi chamada de A Mãe dos Pobres. Era respeitada por todos os que a procuravam, desde os
mais humildes aos homens do Império. Durante 30 anos, reuniu doações para construir a capela de Nossa Senhora da Conceição, onde hoje funciona o Santuário da Conceição em Baependi.

Beatificação e canonização
Nhá Chica, ainda em vida, passou a ser aclamada pelo povo como a Santa de Baependi. Desde 1991 é reconhecida como Serva de Deus, título que recebeu oficialmente da Congregação para as Causas dos Santos do Vaticano.
Em 18 de junho de 1998 foi feito o reconhecimento dos seus restos mortais, na presença de autoridades eclesiásticas, de membros do Tribunal Eclesiástico pela Causa de Beatificação de Nhá Chica, da Comissão Histórica e de médicos legistas. Ainda em 1998, esse Tribunal Eclesiástico apresentou à Diocese de Campanha (MG) um  provável milagre que foi enviado para ser analisado pelo Vaticano.

O milagre
Em 2007 uma graça foi atribuída a Nhá Chica. Ana Lúcia Meirelles Leite curou-se de um problema congênito muito grave no coração, sem precisar passar por cirurgia, apenas pelas orações à Nhá Chica. O fato se deu em 1995. A graça foi aceita pelo Vaticano, que analisa o pedido de beatificação. No dia 8 de junho de 2010, a Congregação para as Causas dos Santos deu parecer favorável às virtudes da Serva de Deus Nhá Chica.
No dia 14 de janeiro de 2011, o papa Bento XVI aprovou o decreto dessa Congregação sobre as virtudes heroicas da Serva de Deus. Nhá Chica pôde receber o título de Venerável e está mais próxima da beatificação. Em 13 de outubro de 2011 a Comissão Médica da Congregação para as Causas dos Santos, depois de analisar o possível milagre da cura da professora Ana Lúcia, declarou que a cura não tem explicação científica. Conheça mais acessando: www.nhachica.org.br

29 de junho - São Pedro e São Paulo

A solenidade de São Pedro e São Paulo (29 de junho), quando cai em dia de semana, é comemorada no Brasil, no domingo seguinte, como foi determinado na VII Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Portanto, na Liturgia, a celebração deste ano, será no dia 1o. de julho. 

A solenidade de são Pedro e de são Paulo é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Já no século IV havia a tradição de, neste dia, celebrar três missas: a primeira na basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na basílica de São Paulo Fora dos Muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde as relíquias dos apóstolos ficaram escondidas para fugir da profanação nos tempos difíceis. 

E mais: depois da Virgem Santíssima e de são João Batista, Pedro e Paulo são os santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico. Além do tradicional 29 de junho, há: 25 de janeiro, quando celebramos a conversão de São Paulo; 22 de fevereiro, quando temos a festa da cátedra de São Pedro; e 18 de novembro, reservado à dedicação das basílicas de São Pedro e São Paulo. 

Antigamente, julgava-se que o martírio dos dois apóstolos tinha ocorrido no mesmo dia e ano e que seria a data que hoje comemoramos. Porém o martírio de ambos deve ter ocorrido em ocasiões diferentes, com são Pedro, crucificado de cabeça para baixo, na colina Vaticana e são Paulo, decapitado, nas chamadas Três Fontes. Mas não há certeza quanto ao dia, nem quanto ao ano desses martírios. 

A morte de Pedro poderia ter ocorrido em 64, ano em que milhares de cristãos foram sacrificados após o incêndio de Roma, enquanto a de Paulo, no ano 67. Mas com certeza o martírio deles aconteceu em Roma, durante a perseguição de Nero. 

Há outras raízes ainda envolvendo a data. A festa seria a cristianização de um culto pagão a Remo e Rômulo, os mitológicos fundadores pagãos de Roma. São Pedro e são Paulo não fundaram a cidade, mas são considerados os "Pais de Roma". Embora não tenham sido os primeiros a pregar na capital do império, com seu sangue "fundaram" a Roma cristã. Os dois são considerados os pilares que sustentam a Igreja tanto por sua fé e pregação como pelo ardor e zelo missionários, sendo glorificados com a coroa do martírio, no final, como testemunhas do Mestre. 

São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro papa da Igreja. A ele Jesus disse: "Tu és Pedro e sobre esta pedra fundarei a minha Igreja". São Pedro é o pastor do rebanho santo, é na sua pessoa e nos seus sucessores que temos o sinal visível da unidade e da comunhão na fé e na caridade. 

São Paulo, que foi arrebatado para o colégio apostólico de Jesus Cristo na estrada de Damasco, como o instrumento eleito para levar o seu nome diante dos povos, é o maior missionário de todos os tempos, o advogado dos pagãos, o "Apóstolo dos Gentios". 

São Pedro e são Paulo, juntos, fizeram ressoar a mensagem do Evangelho no mundo inteiro e o farão para todo o sempre, porque assim quer o Mestre.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Dia Internacional da Luta contra o Uso e o Tráfico de Drogas e Dia Nacional de Combate às Drogas

A ONU designou o dia 26 de junho como o Dia Internacional da Luta contra o Uso e o Tráfico de Drogas. O Brasil adotou-o com o Dia Nacional de Combate às Drogas, cujas comemorações nas escolas e entidades se estendem por mais de uma semana, tal a importância que o tema suscita em toda a sociedade. 

Atualmente, obter informação sobre drogas é muito fácil, pois o acesso aos meios de comunicação (televisão, revistas, internet etc.) é viável para todos, independentemente do nível econômico da pessoa. Se, por um lado, essa facilidade de informação pode ser esclarecedora quando as drogas são abordadas com seriedade, por outro lado, pode ser uma porta aberta para o consumo delas, uma vez que há muitas propagandas a favor do vício, direta ou indiretamente, sobretudo nas novelas. Muitas vezes, os próprios pais incentivam seus filhos ao consumo de drogas, por meio de exemplos pessoais ou mesmo por brincadeira. 

Pais e educadores precisam estar bem informados sobre os perigos e as conseqüências das drogas e conservar com os filhos de maneira franca, pois o diálogo é o melhor caminho. 

A dependência química é uma doença crônica e reincidente, caracterizada pelo consumo compulsivo de drogas. Por isso, é indispensável a ajuda de um profissional competente. Por mais que as drogas sejam atraentes e prazerosas no início, a realidade do vício é bem diferente. O viciado passa por uma experiência terrível de angústia, insegurança e medo. A família sofre tanto quanto ele. Muitas delas são destruídas durante esse processo. O vício pode ser tratado, mas o sucesso desse tratamento depende de uma variedade de fatores. 

O tráfico de drogas movimenta muito dinheiro, razão pela qual não se pode negar que a empresa do narcotráfico seja altamente poderosa e perigosa. A campanha dos traficantes é mais eficaz do que todas aquelas efetuadas contra as drogas. Por isso, não se deve ter a ilusão de que as drogas serão combatidas facilmente. É preciso implantar outras medidas repressivas e, sobretudo, preventivas. É na família, portanto, que deve começar a luta contra o narcotráfico, com continuidade nas salas de aula, para que os jovens sejam reeducados e reintegrados ao convívio social, livres do vício e da violência.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

PEGADAS NA AREIA


 Um dia eu tive um sonho...
 Sonhei que estava andando na praia com o Senhor...
E no céu passavam cenas de minha vida. Para cada cena que passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia:
Um era meu e o outro do Senhor.
Quando a última cena da minha vida passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia, e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia.
Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiantes da minha vida.
Isso entristeceu-me deveras e perguntei então ao meu Senhor:
- Senhor, tu não me disseste que, tendo eu resolvido te seguir, tu andarias sempre comigo, em todo o caminho?
Contudo, notei que durante as maiores tribulações do meu viver, nos momentos das maiores dificuldades, havia apenas um par de pegadas na areia.
Não compreendo por que nas horas em que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixaste sozinho.
O Senhor me respondeu:
- Meu querido filho. Jamais te deixaria nas horas de prova e de sofrimento. Quando viste na areia, apenas um par de pegadas, eram as minhas.
Foi exatamente aí, que te carreguei nos braços.




Comentário do Blog:





O Senhor nunca nos permite carregar uma carga maior do que podemos aguentar. Quando achamos que está insuportável a nossa cruz, é porque não estamos permitindo que Ele nos ajude a carregá-la. É quando nos afastamos da sua face e achamos que somos auto-suficientes.


Permita que o Senhor Jesus ajude a aliviar o seu fardo, pois Ele não quer o nosso sofrimento, mas sim, a nossa felicidade.


Ele mesmo nos disse em : Mt 11, 28-30 "Venham para mim todos vocês que estão cansados de carregar o peso do seu fardo, e eu lhes darei descanso. Carreguem a minha carga e aprendam de mim, porque eu sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para suas vidas. Porque a minha carga é suave e o meu fardo é leve."

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Compêndio apresenta Maria, toda de Deus e tão humana


Obra se prolonga em blog e enriquece a experiência e a intimidade com a Mãe de Deus.

Concebido como um texto-base para o estudo de mariologia em cursos de iniciação teológica para leigos e para cursos de seminários e acadêmicos de teologia, a obra Maria - Toda de Deus e tão humana, escrita pelo doutor em Teologia Afonso Murad, chega para atender também aos líderes cristãos de diversas pastorais, movimentos e comunidades, bem como àqueles que buscam conhecimentos consistentes e atualizados sobre Maria, a mãe de Jesus. Trata-se de uma edição atualizada e ampliada do livro homônimo (que recebeu quatro edições no Brasil), publicada por Paulinas em parceria com a Editora Santuário, que abre a coleção Peregrina na fé.  
Murad tenta responder às perguntas que captou de alunos, colegas teólogos, agentes de pastoral e líderes de comunidades, adicionando muitos elementos originais ao texto anterior. O autor consegue dosar a riqueza de sentido das narrativas e das comparações com a precisão dos conceitos; resgata os dados fundamentais da Bíblia e da Tradição Eclesial, articulando-os com as correntes teológicas atuais; e apresenta uma mariologia em estreita ligação com outras disciplinas teológicas, como a teologia bíblica, a cristologia, a trindade, a antropologia teológica, a liturgia e a escatologia.
 
Outra novidade desta reedição é a interface das linguagens. Além de enriquecer o livro com breves textos complementares de vários autores ao final de cada capítulo, Murad, atento às novas linguagens e a interatividade com o leitor, deixa que sua obra se prolongue no blog <www.maenossa.blogspot.com>. Lá, o leitor encontra mais textos, além de músicas e clipes, e pode deixar suas opiniões e perguntas.
 
Título: Maria - Toda de Deus e tão humana - Compêndio de Mariologia
Autor: Afonso Murad
Coleção: Peregrina na fé 
Formato: 15,5 x 23,0
264 págs.
Código: 521345
Preço: R$ 22,50

terça-feira, 19 de junho de 2012

Albertina Berkenbrock: jovem mártir pela pureza


Beata Albertina BerkenbrockNeste dia 15 de junho, a Igreja celebra a memória da Bem-aventurada Albertina Berkenbrock, jovem morta de forma trágica na comunidade rural de São Luiz, no interior de Santa Catarina, em 1931, aos 12 anos.
Albertina nasceu em 11 de abril de 1919, em São Luís, numa família de origem alemã, simples e profundamente cristã. No dia 15 de Junho de 1931, Albertina estava apascentando os animais de propriedade da família quando o pai lhe disse para ir procurar um bovino que se tinha distanciado. Num campo vizinho encontrou Idanlício Cipriano Martins – conhecido com o nome de Manuel Martins da Silva, era chamado pelo apelido de Maneco – e perguntou-lhe se tinha visto o animal passar por ali. Ele respondeu que sim, acrescentando que o tinha visto ir para o bosque próximo dali e ofereceu-se para a acompanhar e ajudar na busca. Mas, ao chegarem perto do bosque, Maneco tentou violentá-la e ela resistiu. Então, Maneco pegou um canivete e a degolou. A jovem morreu imediatamente.
No funeral de Albertina participou um elevado número de pessoas e todos diziam já que era uma "pequena mártir", pois dado o seu temperamento, a sua piedade e delicadeza, eram convictos de que tinha preferido a morte ao pecado. Em 20 de outubro de 2007, cerca de 10 mil pessoas acompanharam a cerimônia de beatificação de Albertina Berkenbrock, na praça da catedral de Tubarão (SC).

Testemunho de familiares

Beatificação de Albertina em Tubarão (SC)Veridiana da Rosa Leite e Arielle Cristina Fragnani da Silva são primas em terceiro e quarto grau respectivamente de Albertina. Embora não tenham conhecido pessoalmente a beata, relatam testemunhos transmitidos pela família sobre a mártir.
Para Arielle, o aspecto mais marcante da Beata Albertina antes do martírio foi sua religiosidade. “Ela se destacou como aluna do curso de catecismo preparatório para a primeira comunhão. O professor Hugo Berndt, que ministrou o catecismo, disse que seus olhos brilhavam enquanto ele falava, deixando transparecer seu interesse e sua compreensão”. A prima também contou que Albertina participava da missa com a família aos domingos, “distinguindo-se pelo recolhimento e devoção com que se portava”. “Ela não tinha as futilidades das outras meninas e tomava muito a sério as orações. Apesar de ter recebido uma formação religiosa comum, os efeitos nela foram profundos”, disse.

“Minha avó, Marta Henrique Berkenbrock da Rosa, ajudou a limpar o corpo, e costumava dizer que ela estava ensopada de sangue. De fato, suas roupas, o chão e até os galhos das árvores testemunharam a sua resistência”, relatou Veridiana.
Ariele enfatizou o que tornou a Beata Albertina conhecida e amada foi uma ação especial da graça. “A sua coragem em dizer não e entregar a vida por amor à virgindade é o principal motivo da difusão do seu culto. O seu exemplo fala por si mesmo e atinge o fundo dos corações”.

Muitas graças foram obtidas pela intercessão da garota. Na capela erguida no local do martírio há incontáveis ex-votos, que testemunham numerosas graças recebidas por sua mediação. Apesar de não faltarem esses testemunhos, seu processo de beatificação não exigiu qualquer milagre por se tratar de uma mártir. Porém, os milagres, serão indispensáveis para a canonização, cujo processo está em andamento.

Intecessora da JMJ 2013

No último dia 27 de maio, a Beata Albertina foi anunciada entre os nomes dos santos e beatos que serão intercessores da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), marcada para os dias 23 a 28 de julho de 2013, no Rio de Janeir. A jovem mártir brasileira será invocada entre os jovens como “virtuosa nos valores evangélicos”.

NÃO É ENGRAÇADO...?

 Não é engraçado como R$10,00 parece tanto quando o levamos à igreja e tão pouco quando vamos ao shopping?
Não é engraçado como uma hora é tão longa quando servimos a Deus, mas tão curta quando assistimos a um jogo de futebol ou nos divertimos?
Não é engraçado como duas horas na igreja parecem mais longas do que quando assistimos a um filme?
Não é engraçado como não achamos as palavras quando oramos, mas elas estão sempre na ponta da língua para conversarmos com um amigo?
Não é engraçado como ficamos excitados quando um jogo vai para a prorrogação, mas reclamamos quando o sermão da Missa dura mais que o normal?
Não é engraçado que achamos cansativo ler um capítulo da Bíblia, mas achamos tão fácil ler 100 páginas do último romance de sucesso?
Não é engraçado como queremos sempre as cadeiras da frente no teatro ou num show, mas sempre sentamos no fundo da igreja?
Não é engraçado como precisamos de 2 ou 3 semanas de antecedência para agendar um compromisso na igreja, mas para outros programas, estamos sempre disponíveis?
Não é engraçado como temos dificuldade de aprender a evangelizar mas, como temos facilidade para aprender e contar a última fofoca?
Não é engraçado como acreditamos em tudo que sai nos jornais mas, questionamos várias coisas da Bíblia?
Não é engraçado como sentimos vergonha de conversar sobre religião ou mesmo de dizer que somos católicos numa roda de amigos mas, nos sentimos à vontade para julgarmos a vida alheia?
Não é engraçado como mandamos milhares de piadas pelo e-mail, que se espalham como um incêndio mas, quando são mensagens sobre o Senhor, as mandamos para poucos amigos mais íntimos?Não é engraçado como todo mundo quer ir para o céu, desde que não tenha que acreditar, dizer ou fazer nada?


Comentário do Blog:
É queridos amigos e amigas, será que nos enquadramos em algum dos ítens acima? Se sim, será que não devemos nos preocupar mais com as coisas de Deus, e dar a Deus o valor e o lugar que Ele merece em nossas vidas?

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Paulinas celebram 97 anos



 Dia 15 de junho de 1915 teve início, em Alba, Itália, o Laboratório feminino, ou seja, oficina de costura para moças, que, segundo um relatório entregue ao bispo, tinha "por finalidade ensinar trabalhos femininos às jovens, instruir e formar boas catequistas". Este era o nucleo das futuras Filhas de São Paulo (Paulinas).

No dia 27 deste mesmo mês, Teresa Merlo, de Castagnito, passou a fazer parte do grupo. Ela diz: "Quando vi o senhor Teólogo (padre Tiago Alberione) pela primeira vez, e ele me falou sobre a nova Instituição de Filhas que viveriam como Irmãs, fui tomada de súbito entusiasmo". Tecla (nome dado a Teresa) foi a primeira Filha de São Paulo.

As jovens que faziam parte do grupo do Laboratório feminino eram todas associadas à Liga Catequética da Paróquia São Damião. Lá frequentavam a Missa de manhã e faziam a Visita ao Santíssimo Sacramento, lá faziam as confissões e ouiam as conferências do pároco, Cônego Chiesa.

No início, a missão consistia em compor e produzir, na gráfica, textos que depois eram disponibilizados numa pequena livraria.

Em 1918, receberam o primeiro apelo missionário do próprio fundador, o bem-aventurado Alberione: "Deus lhes oferece uma excelente ocasião para fazer o bem. Trata-se de assumir um jornal diocesano, dirigi-lo, compô-lo e imprimi-lo, e tudo isto em Susa". "Como fazê-lo?", perguntaram. Só uma delas, Emília, sabia compor. Alberione respondeu: "Vocês vão à Escola Tipográfica e aprendam, e Deus, Nossa Senhora e São Paulo as ajudarão".
Assim, partiram para Susa, no dia 22 de dezembro de 1918. Eram cinco, sendo três adolescentes.

O jornal "La Valsusa", publicação suspensa há três anos, deveria reiniciar sua publicação no dia 1o. de janeiro de 1919. Reiniciou-se a publicação e a tiragem foi aumentando. O trabalho tipográfico também se desenvolveu. A nova tipografia recebeu o nome de São Paulo para a alegria de todas. Em alguns meses, outras jovens passaram a fazer parte do grupo e a pequena família atingiu o número do colégio apostólico: 12.

As Filhas de São Paulo tiveram assim uma origem humilde e escondida. Surgiram sem nome, sem casa, sem que ninguém as notasse. O grão de mostarda é também uma das menores sementes.

Hoje, Paulinas celebram 97 anos da Fundação, daquele início discreto e humilde, em 52 nações, nos cinco continentes.

A vida das Filhas de São Paulo pode ser definida como uma vida para o Evangelho.
Se o pão é muito importante para fornecer alimento e garantir uma vida digna para todos, é igualmente urgente partilhar o pão do Evangelho, para saciar a fome de verdade e de Deus em cada pessoa.

Alberione convidava a concentrar a missão na Palavra de Deus, e abria-se a todas as formas de comunicação quando dizia: "não só falar sobre religião, mas falar de tudo, cristãmente." Assim, Paulinas buscam sempre novos caminhos para o Evangelho ser comunicado.

terça-feira, 12 de junho de 2012

CICATRIZES

Há alguns anos, em um dia quente de verão, um pequeno menino decidiu ir nadar no lago que havia atrás de sua casa. Na pressa de mergulhar na água fresca, foi correndo e deixando para trás os sapatos, as meias e a camisa. Voou para a água, não percebendo que enquanto nadava para o meio do lago, um jacaré estava deixando a margem e entrando na água. Sua mãe, em casa, abservava o filho pela janela quando viu o jacaré aproximando-se do menino. Ela saiu correndo para o lago, gritando para seu filho o mais alto que conseguia. Ouvindo sua voz, o pequeno se alarmou, deu um giro e começou a nadar de volta ao encontro da mãe. Mas era tarde... Assim que ela o alcançou, o jacaré também o pegou.
A mãe agarrou seu menino pelos braços enquanto o jacaré agarrou seus pés. Começou então, um cabo-de-guerra incrível entre os dois. O jacaré era muito mais forte do que a mãe, mas a mãe era por demais apaixonada pelo seu filho para deixá-lo ir. E começou a gritar, a pedir socorro.
Um fazendeiro que passava por perto ouviu os gritos, pegou uma arma e disparou contra o jacaré. De forma impressionante, após semanas e semanas no hospital, o pequeno menino sobreviveu.
Seus pés ficaram extremamente machucados pelo ataque do animal e, em seus braços, os riscos profundos onde as unhas de sua mãe estiveram cravadas, no esforço de segurar o filho que ela tanto amava.
Um repórter de jornal que entrevistou o menino após o trauma, perguntou-lhe se podia mostrar as cicatrizes deixadas pelos dentes do jacaré. O menino mostrou seus pés e, então, com grande orgulho, disse ao repórter:
- "Mas olhe em meus braços! Eu tenho cicatrizes em meus braços também! Eu as tenho porque minha mãe não deixou eu ir."

Comentário:
Você e eu podemos nos identificar com esse pequeno menino. Nós também temos muitas cicatrizes. Não, não a de um jacaré ou qualquer coisa assim tão dramática, mas as cicatrizes de um passado doloroso. Algumas delas são feias e causam-nos profunda dor.
Mas, algumas feridas, meu amigo, minha amiga, são porque Deus se recusou a nos deixar ir. E enquanto você se esforçava, Ele estava lhe segurando.
E se hoje o momento é difícil, talvez o que esteja lhe causando dor seja Deus cravando-lhe Suas unhas para não lhe deixar ir. Lembre-se do jacaré e muito mais...
Lembre-se d'Aquele que mesmo em meio a tantas lutas nunca vai lhe abandonar e, certamente, vai fazer o que for necessário para não lhe perder, ainda que para isso seja preciso deixar-lhe cicatrizes.

A Igreja Católica e os santos juninos

Uma mistura entre aspectos culturais e religiosos. São assim os festejos que ocorrem no mês de junho.
A Igreja celebra neste mês Santo Antônio, São Pedro e São Paulo, São Marçal e o popular São João Batista. Ao longo dos anos, a tradição popular mesclou-se à devoção, e em alguns momentos, os aspectos de ambas chegam a entrelaçarem-se. Até hoje, as pessoas aderem a certos aspectos juninos sem saberem sua origem ou até mesmo seu significado. Helen Barata, por exemplo, dança, todos os anos, em quadrilhas juninas, mas desconhecia a origem das danças e não sabia que elas estiveram ligadas em alguns momentos, a aspectos religiosos. Apesar de comumente pessoas acharem que os festejos do mês de junho tiveram origem no Nordeste brasileiro, a tradição teve início na Europa e foi ganhando aspectos específicos em outros países, inclusive no Brasil. As palavras afrancesadas nas quadrilhas são indícios da sua origem.

Existem duas explicações para o termo “festa junina”. Na primeira ela teria surgido em função das festividades que ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que essas festas têm origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina. De acordo com historiadores, as festas foram trazidas para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial. Na época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. As típicas quadrilhas juninas foram inspiradas pela dança marcada dos nobres franceses. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha. Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais (indígenas, afro-brasileiros e de imigrantes europeus) e também religiosos das regiões do Brasil. 
Sobre a origem das festas juninas, Monsenhor Raimundo Possidônio da Mata, historiador, se reporta à Idade Média, sobretudo à Península Ibérica, onde a devoção popular destacou as festas dos Santos muito conhecidos ali. “Algumas festas nasceram em substituição às festas pagãs, que ocorriam na sociedade local ou nacional, sobretudo depois da afirmação do Cristianismo como religião oficial em muitos lugares. Não seria admissível continuar celebrando festas pagãs numa sociedade que assumiu a fé cristã como religião do povo”, explica.

A origem dos festejos populares também está ligada a fenômenos naturais, inclusive ao solstício, um fenômeno ligado à rotatividade da terra em torno do sol. Chama-se de solstício às posições em que a Terra se encontra em 21-22 de dezembro e 21-22 de junho. “Por exemplo, dizemos que dia 22 de dezembro é solstício de verão no hemisfério sul e solstício de inverno no hemisfério norte. No solstício de 21 de dezembro, inicia-se, no hemisfério Norte, a estação de inverno, período em que as noites são mais longas que os dias. Já no hemisfério Sul, a data determina o começo do verão, estação em que as noites são mais curtas do que os dias. O solstício de inverno, o menor dia do ano, a partir de quando a duração do dia começa a crescer, simbolizava o início da vitória da luz sobre a escuridão. As culturas antigas relacionaram isso às divindades e geraram vários costumes, tradições, mitos, cultos, como o Natal. Com a afirmação do cristianismo, a Igreja conseguiu substituir o significado pagão dessas festas para os moldes cristãos, surgindo, daí festas católicas, como o Natal de Jesus, em substituição à festa do Sol Invencível dos romanos, e no solstício de verão (em junho) por algumas festas católicas, como é o caso de São João Batista”, explica.

O religioso esclarece que, aos poucos a Igreja foi montando seu calendário, e em alguns momentos, relacionou a vida de um santo/a com o calendário que existia, influenciando muitas festas. Quando a Igreja elaborou o calendário atual (gregoriano), essas festas se consolidaram. “As festas, muitas das vezes, já existiam, o que aconteceu foi somente uma cristianização delas. Alguns santos, por coincidência do dia da morte ou do nascimento se tornaram muito populares na devoção das pessoas. Por coincidência, muitos desses estão no mês de junho, como é o caso de São Pedro, Santo Antônio e São João Batista”, explica.

Os Santos e a tradição popular

Todos os dias do ano a Igreja faz muitas memórias de Santos e Santas. Algumas memórias são obrigatórias e outras são facultativas, algumas até celebradas como festa litúrgica significativa e solenidade, como o caso da Solenidade de São Pedro e São Paulo. A tradição popular encarregou-se, porém, de acrescentar peculiaridades à forma de celebrar os Santos.

O “levantamento do mastro” em homenagem aos Santos, por exemplo, um aspecto que virou tradição, foi criado pelo povo, mesclando aspectos religiosos à cultura popular. Os mastros ou totens são tradições ancestrais, das sociedades antigas, inclusive no meio das nações indígenas das Américas, especificamente na Amazônia. O costume de adorná-los com motivos silvestres (frustos, folhagens,...) revela isso. As festas tinham vários motivos, dependendo da sociedade ou cultura local. Com a vinda do catolicismo, essas tradições se mantiveram, mas houve um pequeno acréscimo: a “bandeira” do Santo ou Santa, que se tornou devoção na região. “O mastro é revelador de uma espécie de acomodação das tradições dos antigos habitantes do continente com as tradições católicas”, explica o Monsenhor.
Assim como o mastro, outros aspectos culturais como fogueira, balão, pão de Santo Antônio, danças, pratos típicos, capelinha de São João, entre outros, foram ganhando relação com aspectos religiosos, demonstrando uma forma peculiar do povo de homenagear os Santos. “Uma boa parte desses elementos vem da Península Ibérica, devido as suas tradições. Aqui, se incorporaram os elementos tradicionais da flora ou fauna, o cordão de “bichos”, os “pássaros, os “bois”, além de elementos da cultura africana”, explica o sacerdote. “Creio que temos aqui uma bela síntese de elementos culturais que deram mais beleza aos elementos originais e ajudaram na formação da sociedade brasileira”, comenta. 

Segundo ele, a fogueira, por exemplo, que serviu para muitas coisas nas sociedades antigas (esquentar noites frias, espantar animais ferozes, indicar caminhos e também para comunicar uma boa notícia), teria sido utilizada, conforme a tradição, pelos familiares de São João Batista, na noite em que o menino nasceu, para comunicar aos vizinhos e parentes distantes que algo novo tinha acontecido. “Era uma maneira de convidar os parentes e amigos para visitar o recém-nascido e sua mãe e levar-lhes presentes. Tornava-se uma festa familiar, tribal, clânica muito bonita, pois durava alguns dias. Daí originou-se o costume de acender a fogueira junina, que se estendeu depois para os outros santos populares do mês de junho”, explica. A queima dos paneiros no fim da quadra junina, outra tradição, é como se fosse um adeus às festas. “Quando criança, lembro que juntávamos os restos das fogueiras anteriores e não só paneiros, mas também folhas e palhas varridos no quintal naquele dia”, recorda.

13 de junho -Santo Antônio - É um dos Santos mais populares do Brasil, conhecido como “padroeiro dos pobres”, é invocado como auxílio ante situações consideradas difíceis de serem solucionadas, mas, de acordo com a tradição popular, acabou ficando conhecido como “Santo casamenteiro”. O nome de batismo do Santo é Fernando de Bulhões, mas é internacionalmente conhecido como Santo Antônio de Pádua. Ele nasceu em Lisboa, no dia 15 de agosto de 1195, por isso também é conhecido como “Santo Antônio de Lisboa”. Aos 15 anos de idade, ele entrou para um convento agostiniano. Em 1120 trocou o nome para Antônio e ingressou na Ordem Franciscana, na esperança, a exemplo de mártires, pregar aos sarracenos, no Marrocos. Em todos os lugares por onde passou, eram-lhe atribuídos feitos prodigiosos, o que contribuía para o crescimento da sua santidade. Antônio morreu a caminho de Pádua, em 13 de junho de 1231, e foi canonizado em 13 de maio de 1232 pelo Papa Gregório IX. A profundidade dos textos doutrinários de Santo Antônio fez com que em 1946 o Papa Pio XII o declarasse doutor da igreja.

25 de junho - São João Batista - Foi um pregador judeu do início do século I, citado pelos autores dos quatro Evangelhos da Bíblia, precursor de Jesus Cristo. Segundo as Sagradas Escrituras, João Batista era filho do sacerdote Zacarias e de Isabel, prima de Maria, mãe de Jesus. O profeta é considerado como aquele que anunciou o nascimento do prometido Messias, Jesus Cristo, “anunciando os caminhos do Senhor”. Ele batizou muitos judeus, incluindo Jesus, no rio Jordão. O aprisionamento de João ocorreu na Pereia, a mando do Rei Herodes Antipas I. Ele foi mantido preso por dez meses até o dia da sua morte. Herodias, por intermédio de sua filha, tradicionalmente chamada de Salomé, conseguiu coagir o Rei, pedindo-lhe a morte de João, e a sua cabeça, que lhe foi entregue numa bandeja de prata. Em virtude da importância desse Santo, nos planos divinos, esse é o único Santo do qual a Igreja celebra o nascimento e não o martírio. 

 29 de junho - (Comemoração litúrgica no dia 1º de julho) São Pedro e São Paulo - Esses dois discípulos de Jesus foram martirizados em Roma. Ambos são celebrados pela Igreja de forma solene. Segundo as sagradas Escrituras, Jesus confiou “as chaves do céu” a Pedro, ou seja, foi dada a este Santo, a autoridade de pastorear a Igreja, interligando-a ao céu. Paulo é outro importante personagem bíblico, que oferece um grande testemunho de mudança de vida, substituindo uma vida de pecado pela vivência da radicalidade a Jesus Cristo. A comunidade de Roma foi fundada pelos apóstolos Pedro e Paulo. Esses Santos são celebrados juntos porque segundo a tradição histórica, eles foram mortos no mesmo dia - 29 de junho de 67 d.C. 

30 de junho - São Marçal - Marçal de Limoges (Gália, séc. III), foi o primeiro bispo de limoges. É venerado como Santo mártir pela Igreja. Há poucos históricos sobre a sua vida, sua atuação missionária na Aquitânia e seu martírio. Durante o consulado de Décio e Grato, sete bispos foram enviados de Roma para a Gália, para atividades missionárias. Marçal foi para limoges. Ele evangelizou a Aquitânia a partir de sua Sé episcopal, em Limoges. O Santo foi martirizado no século III, juntamente com São Alpiniano e São Austricliniano, presbíteros de sua Diocese. O Santo é representado com as vestes episcopais, geralmente casula, capa magna, báculo e mitra. Em representações mais antigas, usa túnica e pálio apostólico. Seus atributos iconográficos são os paramentos episcopais, bastão mágico em forma de mão da justiça, bordão de cruz dupla.






fonte: Jornal Voz de Nazaré